Confira como foi o dia 02/09 no Rock in Rio

Noite contou com diversas apresentações, entre elas, Iron Maiden, Bullet fo my Valentine e Dream Theater

Texto: Gabriel Gonçalves & Igor Miranda

Fotos: Gabriel Gonçalves

E se a vida começasse agora e o mundo fosse nosso outra vez? A música-tema do Rock in Rio, original do Roupa Nova, pode soar um pouquinho brega em ocasiões variadas. Contudo, parecia encaixar-se perfeitamente no primeiro dia do festival em era pós-pandêmica – se é que dá para chamar de “pós” de verdade.

Living Colour e Steve Vai

De 1984 para os dias de hoje, um encontro lendário foi realizado no Palco Sunset: Living Colour e Steve Vai. em suas sete primeiras músicas, apenas com a banda formada por Corey Glover (voz), Vernon Reid (guitarra), Doug Wimbish (baixo) e Will Calhoun (bateria). Simplesmente quatro dos músicos mais competentes e afiados da história do rock , ainda que não sejam tão reconhecidos dessa forma.

Por uma infelicidade, boa parte do show foi atrapalhado por problemas de som, especialmente com o baixíssimo volume da guitarra de Reid. Era impossível ouvi-lo em “Middle Man”, “Desperate People” (faixa dedicada à memória da vereadora assassinada Marielle Franco) e “Ignorance is Bliss”, mas ainda era possível curtir o som de um grupo extremamente ensaiado e coeso. Quando dava para ouvir a voz de Glover, a reação era sempre: “uau”.
Em tempos onde tantos cantores mais velhos não entregam boas performances como antes, é gratificante poder ouvir um cara de 57 anos soando como se tivesse 27.

Um curto riff de “Iron Man”, do Black Sabbath, no baixo do gigante Doug Wimbish – que àquela altura segurava as pontas diante de um inaudível Reid e do microfone oscilante de Glover – precedeu “Wall”, que foi quando os problemas de som começaram a ser solucionados. A excelente música, que aposta no peso sem perder o groove, foi encerrada com Corey segurando uma placa que dizia “vote” de um lado e “democracia” do outro enquanto cantava repetidamente “the wall between us all must fall” (“o muro entre todos nós deve cair”).
A hardcore “Little Pig”, recheada de energia, trouxe ao fim mais gritos em protesto ao governo Bolsonaro – aqui, incentivados por Glover. “Type” e “Time’s Up” encerraram o set regular do Living Colour. Novamente, doses elevadas de groove ao hard rock do quarteto. Entre as duas faixas citadas, rolou ainda um solo de bateria e outros instrumentos de percussão do habilidoso Will Calhoun.

Com a entrada de Steve Vai, o público veio abaixo. E o guitarrista correspondeu com uma participação de destaque no cover “Rock and Roll”, clássico de Led Zeppelin. Ele, que junto de Corey roubou a cena durante esta versão, também deu sua cara própria em “This is the Life”, uma das faixas mais experimentais do repertório próprio do Living Colour a surgir no set.

Uma versão sensacional de “Crosstown Traffic”, com dobradinha de solos entre Vai e Vernon Reid, preparou o público para aquele que seria o encerramento: “Cult of Personality”, grande hit da carreira do quarteto e responsável por empolgar ainda mais a plateia – e o próprio Corey Glover, que cantou a maior parte da música confraternizando com a galera na grade. Uma pena que o número final, um cover de “Should I Stay or Should I Go” (The Clash), tenha sido cortado por conta do horário.
SETLIST:

  1. Middle Man
  2. Desperate People
  3. Ignorance Is Bliss
  4. Wall (com trecho de “Iron Man”, original do Black Sabbath)
  5. This Little Pig
  6. Type
  7. Time’s Up
  8. Rock and Roll (original do Led Zeppelin, com Steve Vai)
  9. This is the Life (com Steve Vai)
  10. Crosstown Traffic (original de Jimi Hendrix Experience, com Steve Vai)
  11. Cult of Personality (com Steve Vai)

Gojira
A Banda francesa entra no palco Mundo prometendo tudo, a começar pelo repertório muito focado em seus mais recentes álbuns, “Magma” (2016) e “Fortitude” (2021). Apenas três músicas vieram de outros discos: “Backbone” e “Flying Whales”, ambas de “From Mars to Sirius” (2005), e “L’Enfant Sauvage”, faixa-título do registro de 2012.

Contudo, a performance irretocável de Joe Duplantier (voz e guitarra), Mario Duplantier (bateria), Christian Andreu (guitarra) e Jean-Michel Labadie (baixo) teve seus momentos de euforia e momentos mais baixos. Ou os fãs economizavam energia para o Iron Maiden, ou faltou algum tipo de identificação com o grupo, que é um dos fenômenos do metal contemporâneo, em momentos muitos específicos tivemos uma maior interação com a plateia.
Mesmo ao lançar “Fortitude”, álbum que traz uma música que lida diretamente sobre a preservação da floresta Amazônica (“Amazonia”) e que mobilizou uma arrecadação em prol da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), os músicos do Gojira não fizeram agenda de entrevistas ou divulgação envolvendo veículos do país. O resultado de tal distanciamento foi visto em seu show, com um público tão quieto que chegou a incomodar Joe, a ponto de dizer: “vocês estão muito tranquilos, mas estão no direito de estarem tranquilos”.

A música “Amazonia”, aliás, foi tocada ao fim e representou um dos pontos altos do show. Antes de performá-la, o vocalista e guitarrista, que estava com o rosto pintado tal qual um indígena, declarou:

“A próxima música é muito especial para nós. É uma música que, de certa forma, envolve vocês no Brasil e seu meio ambiente e sua bela terra. Essa música é sobre a destruição das florestas e seus habitantes. Os indígenas do Brasil e outros países na Amazônia.” Tanto antes quanto após a performance da canção, o que aparenta ser dois indígenas legítimos, subiram ao palco junto do grupo.
SETLIST:

  1. Born for One Thing
  2. Backbone
  3. Stranded
  4. Flying Whales
  5. The Cell
  6. Grind
  7. Silvera
  8. Another World
  9. L’enfant sauvage
  10. The Chant
  11. Amazonia

Bullet for My Valentine:

Confira a resenha do show de São Paulo Aqui.

Uma voz gravada de uma mulher dizendo ser “a Cidade do Rock” foi rodada nas P.A.’s do Palco Mundo após o fim do show do Gojira. Dizia estar com saudades do público presente após mil dias de afastamento. Na sequência, fogos de artifício iluminaram o céu enquanto a já citada música-tema do Rock in Rio foi tocada.

Um lindo momento, que apesar de ter cruzado o início do show do Bullet for My Valentine no Palco Sunset trouxe uma sensação de “conjunção” a entrada da banda. A primeira música do set, “Your Betrayal”, trouxe um mix persuasivo com o show de luzes mesmo sendo efeito de múltipla atenção do público.
Quem se dispôs a acompanhar a performance de Matt Tuck (voz e guitarra), Jamie Mathias (baixo e voz), Michael “Padge” Paget (guitarra) e Jason Bowld (bateria) não se arrependeu. Afiadíssimo, o quarteto trouxe um dos melhores sons do evento. Soavam com perfeição tanto na performance quanto em timbres.

Era o cenário perfeito para que destilaram suas músicas que vão do peso à melodia num piscar de olhos. A iluminação e o cenário do palco eram bem elaborados e concisos. O show surpreendeu até mesmo pela quantidade de fãs presentes: admiradores estavam em peso no Sunset.

Para a segunda música, “Waking the Demon”, labaredas saíram do “chão” enquanto Tuck e Mathias revezavam vocais. Ao fim, o frontman comenta que aquela é a primeira vez da banda no Rock in Rio. Foi um dos poucos diálogos, já que não havia tempo a perder: eles queriam tocar muitas músicas e o tempo mais apertado do palco alternativo não permitiria muita enrolação.

“Piece of Me”, que mescla corinhos com um groove diferenciado, e a pesada “Knives”, uma das duas faixas do álbum mais recente, homônimo, lançado em 2021. Gritos de: “Bullet! Bullet!” fizeram com que ‘Tuck’ agradecesse em português e prometesse um retorno ao metalcore de 2005 com “4 Words (To Choke Upon)”, do álbum “The Poison”. “The Last Fight” veio emendada com dose extra de melodia e preparou o cenário para a semi badalada “All These Things I Hate (Revolve Around Me)”, que destacou dinâmica entre os dois vocais e as duas guitarras do grupo.

Infelizmente, muita gente deixou a pista do Sunset para se encaminhar ao Palco Mundo antes do que seria o “bis”, com a pesada e cadenciada “Shatter”, também do novo álbum, e duas das músicas mais famosas do grupo: “Tears Don’t Fall” e “Scream Aim Fire”.

SETLIST:

  1. Your Betrayal
  2. Waking the Demon
  3. Piece of Me
  4. Knives
  5. 4 Words (To Choke Upon)
  6. The Last Fight
  7. All These Things I Hate (Revolve Around Me)
  8. Shatter
  9. Tears Don’t Fall
  10. Scream Aim Fire

Iron Maiden

Pontualmente às 21h30, as caixas de som do Rock in Rio começaram a tocar “Doctor Doctor”, clássico do UFO que sempre abre os shows do Iron Maiden. Antes disso, os presentes já gritavam o tradicional: “olê olê olê olê, Maiden, Maiden”. Não demorou até que Nicko McBrain subisse ao palco para dar as primeiras batidas que introduzem “Senjutsu”, faixa-título do novo álbum da banda. Apesar da empolgação dos músicos e da perfeição na performance, com direito a timbres clássicos de guitarra cada vez mais raros na atualidade.

Outro ponto de atenção esteve na escolha de tocar três músicas do novo álbum, em sequência, logo na abertura. A climática “Senjutsu”, que teve Eddie samurai no palco, foi sucedida pela “Stratego”, mas nenhuma delas empolgou tanto o público quanto a “The Writing on the Wall”, vinda do mesmo disco, que provocou reações mais emocionadas dos fãs. Além de ser uma ótima canção, o trabalho de divulgação com um videoclipe que hoje contabiliza quase 30 milhões de visualizações (e teve trechos exibidos no telão) certamente ajudou a popularizar a nova faixa.

Apresentadas as três primeiras músicas, oriundas do álbum “Senjutsu”, e com decoração que remete à temática do trabalho. Era hora de dar início a parte da turnê “Legacy of the Beast”. A decoração de palco mudou para “Revelations”, música que se tornou clássica no Brasil por ter marcado a primeira passagem do Iron Maiden pelo país, justo no Rock in Rio, em 1985. Impressiona ouvir a banda, especialmente Bruce Dickinson, soando muito próxima do que soavam na época. A voz de Bruce soa mais robusta e ligeiramente mais grave desde o câncer que enfrentou na última década, mas na maior parte do tempo ele consegue emular as performances de outros tempos.

O discurso prévio de Dickinson, destacando que os “irmãos de sangue” do Maiden de todo o planeta, não apenas do Brasil, estavam presentes naquela ocasião e assim o público envolvido com a canção “Blood Brothers”. A progressiva “Sign of the Cross”, em seguida, fez com que o público acompanhasse com atenção todas as nuances da longa faixa. A partir daqui, a decoração de palco muda antes de praticamente todas as músicas, enquanto Bruce altera seu visual para combinar com o conceito por trás das músicas.

Se houve momentos de altos e baixos em termos de empolgação até aqui, o problema foi resolvido de vez a partir de “Flight of Icarus”. Tocada em batida mais veloz, a clássica canção do álbum “Piece of Mind” (1983) trouxe um Bruce Dickinson ensandecido disparando seu lança-chamas por onde passava. Toda a banda soa excelente, mas há de se destacar o timbre de guitarra avassalador de Adrian Smith. Não basta tocar muito, tem que soar incrível também. Como ponto negativo, fez falta o uso do telão completo, vertical, obviamente em todo o show, mas especialmente nesta música. A versão horizontalizada ficou bem pequena e muita gente não conseguiu ver direito as labaredas ou mesmo outros detalhes da performance na sequência.

Um desfile de clássicos interpretados de forma cada vez mais teatral veio na sequência. “Fear of the Dark”, com nova troca de figurino por parte de Bruce, provavelmente foi aquela que mais arrancou coros da galera. Até riffs de guitarra, como habitual, foram cantados. Rodas punk nas partes mais agitadas também foram vistas. “Hallowed Be Thy Name”, com Dickinson incorporando o prisioneiro condenado da canção, contou com a melhor performance musical da banda como um todo. Impressiona de verdade ver (ou melhor, ouvir) o som que esses caras tiram.
Com mais mudanças de figurino e de palco, outras duas favoritas dos fãs chegaram na sequência para encerrar o set encore 1 : “The Number of the Beast”, com um show de labaredas no palco e até em cima dele, e “Iron Maiden”, a canção que dá nome à banda, em versão menos acelerada e muita correria de Bruce no palco. A cabeça de Eddie da Legacy of The Beast Tour se faz presente ao fundo desta última faixa.

Aos gritos de: “olê Maiden” . Incentivados pelo frontman em meio a baquetas atiradas pelo preciso Nicko McBrain, o Iron Maiden se retira do palco brevemente antes de dar início a seu primeiro bis. “The Trooper” arranca mais gritos da plateia com sua cenografia específica remetendo ao Reino Unido, mas também serviu como oportunidade para Dickinson estender a bandeira do Brasil. A batalha de espadas entre o cantor e Eddie cativa pela “tosquice” – nem tudo em um show de heavy metal precisa ser sério.

Ainda que tenha sido gravada com Blaze Bayley no vocal, “The Clansman” foi totalmente apoderada pela formação atual. Não só por Bruce cantar essa música muito bem, como também pela presença de três guitarras ser determinante para criar as texturas necessárias. E ouvi-la hoje ao vivo é como ouvi-la na gravação do Rock in Rio de 2001. Impressiona, mais uma vez, a apuração técnica dos envolvidos. “Run to the Hills” encerra o primeiro bis – sim, há dois – com vocais no refrão que poderiam ser inteiramente assumidos pela plateia, tamanho o envolvimento. Nicko McBrain novamente atira baquetas e algum desavisado pode até achar que o show acabou ali.

Com a finalização diferente do habitual, a dama de ferro encerra sua participação, quase que sistematicamente confirmada em todo Rock in Rio como headliner, com “Aces High” que se inicia com uma fala de Churchill ao fundo das imagens da 2ª guerra mundial, o início da canção dá-se com o som do disco e numa entrada pragmática a banda retorna ao palco dessa vez tocado pelo sexteto com força.

Musicalmente, o grupo segue beirando a perfeição. O trio de guitarras é imbatível: até mesmo Janick Gers, por vezes criticado por suas “acrobacias” e solos improvisados, mandou muito. Nicko McBrain é uma força da natureza e o verdadeiro regente do grupo. O baixo de Steve Harris não apenas oferece sustentação, como também tem seus momentos de brilho. E Bruce Dickinson, o mais comentado ao longo deste texto, segue desafiando sua idade.
SETLIST:

  1. Senjutsu
  2. Stratego
  3. The Writing on the Wall
  4. Revelations
  5. Blood Brothers
  6. Sign of the Cross
  7. Flight of Icarus
  8. Fear of the Dark
  9. Hallowed Be Thy Name
  10. The Number of the Beast
  11. Iron Maiden

Encore:

  1. The Trooper
  2. The Clansman
  3. Run to the Hills

Encore 2:

  1. Aces High

Dream Theater (Confira a resenha do show de São Paulo e a fotos Aqui)

Já era esperado que parte do público deixasse a Cidade do Rock após o show do Iron Maiden. A banda optou por tocar mais cedo, o que deixou o Dream Theater com a ingrata tarefa de encerrar os trabalhos da noite no Palco Mundo.
Se a situação não era das mais fáceis, o grupo de metal progressivo também não se ajudou. James LaBrie (voz), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo), Mike Mangini (bateria) e Jordan Rudess (teclados) trouxeram um setlist composto por lados B e faixas do novo álbum, “A View from the Top of the World” (2021). Para um festival, onde havia fãs de outros grupos ali, não era lá muito convidativo.

Ficou ainda pior com o atraso de quase meia hora até que eles subissem ao palco. Os músicos, conhecidos pelo profissionalismo, não foram os culpados: houve um problema entre a desmontagem do palco do Iron Maiden e a montagem dos equipamentos do Dream Theater.

Fato é que tudo isso provocou uma debandada acima do esperado. Obviamente a Cidade do Rock não ficou vazia – estamos falando de um lugar que cabem 100 mil pessoas; se não é fácil enchê-lo, imagine esvaziá-lo! Porém, havia espaços sem aglomerações até próximo da grade. Cenário muito diferente do show do Maiden, onde era difícil mexer os braços em espaços não tão próximos do palco.

Por volta das 0h30, foi tocada a vinheta que introduziu “The Alien”, música vencedora do Grammy de Melhor Performance de Metal em 2021. Boa canção, mas não seria lá muito fácil conquistar um público que se mostrou pouco receptivo a outras atrações que tocaram mais cedo. “6:00”, conhecida por estar no disco “Awake” (1994), gerou reações mais empolgadas. Percebe-se a abordagem diferente de James LaBrie ao cantar a faixa: um pouco mais fanho, ele deixou um pouco os drives originais de lado para apostar mais em sua extensão vocal.

O vocalista agradece rapidamente aos fãs presentes e introduz “Endless Sacrifice”, cortando “Awaken the Master”, que estava nos setlists regulares de outros shows da turnê atual (inclusive o de São Paulo, dois dias antes). A canção tocada vem de um dos álbuns mais pesados do grupo, “Train of Thought” (2003), mas sua abordagem é melódica até chegar nas passagens instrumentais – onde o destaque é Jordan Rudess, desfilando virtuosismo com seu “keytar.” ( seu altar móvel de teclado )

“Bridges in the Sky”, na sequência, faz-se valer da excelente regulagem de som para exibir timbragens pesadas, ainda que o refrão também seja bem harmonioso. “Invisible Monster”, retirada do disco mais recente, segue a mesma estrutura: peso nos versos, “grude” no refrão, talvez em dose até maior que antes.

Com trecho de “Rhapsody in Blue” (George Gershwin), “The Count of Tuscany” foi a que gerou mais reações do público até então. A faixa vem do pouco lembrado álbum “Black Clouds & Silver Linings” (2009), último com Mike Portnoy na bateria, mas é uma das favoritas dos fãs mais dedicados ao Dream Theater. Tem linda melodia e boa performance de todos os envolvidos, inclusive do nem sempre elogiado “LaBrie”.

A performance de “The Count of Tuscany” representou mais cortes no repertório: “The Ministry of Lost Souls” e “A View from the Top of the World” não foram tocadas conforme nos outros shows da turnê. Para o bis, veio “Pull Me Under”, maior hit do grupo que só havia aparecido em uma apresentação de toda a turnê. Aqui, o público deixou um pouco de prestar atenção na técnica apurada do grupo e se mobilizou mais a cantar junto e bater cabeça.

O próprio grupo tornou a tarefa um pouco mais difícil ao manter o mesmo setlist que já vinha sendo criticado por uma parcela dos fãs em função da falta de clássicos. Saiu ganhando quem já é fã da banda, mas os próprios músicos perderam uma boa oportunidade de construir novo público em sua primeira vez num evento deste porte no país.
SETLIST:

  1. The Alien
  2. 6:00
  3. Endless Sacrifice
  4. Bridges in the Sky
  5. Invisible Monster
  6. The Count of Tuscany (com trecho de “Rhapsody in Blue”)

Encore:

  1. Pull Me Under

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About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

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