RESENHA – SAD THEORY, álbum ”Léxico Reflexivo Umbral”

Os curitibanos do Sad Theory, anunciaram para a próxima sexta (13) o lançamento de seu sétimo álbum, ” Léxico Reflexivo Umbral”. Na ativa desde 1998, eles fazem um death metal técnico, pode se dizer melódico, e com passagens progressivas, que agrada fãs de Carcass, passando rapidamente por Children of Bodom, e até um dos percurssores do gênero, o At the Gates.

As letras possuem um apelo existencialista, obscuro e poético. Conceitualmente nota-se grande influência literária do ultra romantismo. O que em conjunto com o peso e melodia, trás ao contexto da banda, o que podemos chamar de majestoso. Porém, sem cair no clichê do ”metal espadinha” (risos)

O álbum demonstra toda a preocupação da banda, em mostrar uma gravação qualificada. Bases de guitarra sólidas, solos marcantes, em um tímbre entusiasmante, sem encobrir toda a cozinha (baixo e bateria) de exímia técnica. O vocal gutural rasgado, audível, onde na primeira escuta do álbum, já da pra cantar junto.

Destaque para as faixas ´´Canis Metalicus“ que tem passagens thrash, riffs densos, efeitos progressivos, bem mesclado, criando uma ótima atmosfera e evolução a música. E ”Ministrando a pena” que tem uma pegada de black metal moderno (no melhor sentido do termo). Aliás, o álbum em si trás um tempero black/doom metal em diversos momentos, dando o ar apocalíptico a proposta do mesmo.

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About Andrei Ramirez

34, pai, bussiness man, vocalista. Cria do new metal, forjado no metal extremo e amante da gotiqueira (darkwave ). Resenhas de shows, álbuns e entrevistas.

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