Bring Me The Horizon fecha semana de Sideshows do Knotfest

Apresentação foi marcada pela energia da banda e participação especial da Pabllo Vittar

Texto: Raphael Mastandrea.

Fotos: Jeff Marques (@mulekedoidomemo) em cobertura para Igor Miranda

Assim que cheguei na Vibra no último dia 16/12/2022, já pude sentir que o movimento seria grande.
A casa estava cheia às 19h30 para ver o tão esperado Bring Me The Horizon (BMTH), que não vinha ao Brasil desde 2019.
Cheguei a conversar com várias pessoas dentro da casa, e ouvi a mesma frase “estava extremamente empolgado para ver o Motionless In White, mais do que o BMTH”.
Mas nem sempre os planos saem como planejado, e o Vended, banda dos filhos dos integrantes do Slipknot, Griffin Taylor, vocalista igual seu pai, Corey Taylor, e o baterista Simon Crahan, filho do percussionista M. Shawn “Clown” Crahan chegou para substituir o Motionless já que toda a equipe/banda por motivos de saúde cancelaram os shows do Brasil.
Um dia antes foi o show do Pantera e Judas Priest, e a diferença de público era gritante, um público mais jovem, mais alternativo estava presente para o BMTH.


Vended entrou pontualmente as 20h ao som de gritos do público e Taited Love começou a tocar antes da banda subir.
Chegaram com tudo, Griffin já começou pedindo um Circle pit com a música de entrada ‘’Ded To Me’’ e logo após emendaram depois com a música “Burn My Misery’’.
A semelhança dele com o pai era indiscutível, o vocal muito parecido. Não apenas o vocal parecido, mas senti uma pegada de Slipknot em suas músicas também, óbvio que a banda pegou referências.
A banda por enquanto ainda é conhecida por ser a banda dos filhos do Slip, esperamos que isso mude um dia e consigam ser apenas o VENDED.

Foto: Jeff Marques / Igor Miranda

Os meninos apesar da pouca idade mostraram que estão com tudo, tem muita qualidade e logo após a segunda música Griffin perguntou se queríamos mais uma, todos gritaram concordando e assim começaram a “Bloodline’’. Ao final desta, Griffin mais uma vez perguntou como estamos, disse que antes de continuar agradece a todos nós e gritou que são o VENDED de IOWA.
Em sua próxima música enfatizou que é um som novo e perguntou se queríamos ouvir, assim sendo começaram a ‘’Overall’’
O público estava agitando junto com a banda, era interessante de se ver, e Griffin disse que é demais tocar aqui, que o público pediu para eles tocarem e eles vieram e quer agradecer imensamente, perguntou se estamos bem mais uma vez, e agradeceu nossa presença e que é uma honra e privilégio, então pediu para fazermos barulho para nós mesmos.
Disse que tem mais 2 músicas e pediu para darmos tudo de nós. A casa inteira começou a bater Palmas acompanhando a bateria do Simon, apresentaram então a música “Fear Forgotten’’ e após a penúltima música agradeceu novamente o público e disse que logo menos virá BMTH e pediu tudo de nós em sua última música ‘’Antibody’’, e assim terminaram o show após mais ou menos 40 minutos.


Enquanto estávamos aguardando o Bring Me The Horizon, a discotecagem não estava ajudando, as músicas eram muito paradas e o clima da casa estava meio “chato”, o público muito quieto (diferente do que veríamos daqui a pouco haha)
21h20 as luzes acenderam e o telão começou com as imagens, a banda entrou e o público foi a loucura LITERALMENTE, muitos gritos acompanhando a entrada da banda e assim que começaram ‘’Can You Feel My Heart’’ teve uma chuva de papéis cortados.
Oliver Sykes, vocalista da banda, deu boa noite no meio da primeira música e disse que são o BMTH e que estavam com saudades de nós, tudo em português (com um leve sotaque), interessante que ele vestia uma camiseta do Brasil. Muitos sabem que a banda tem um carinho especial por esta terra, visto que Oli é casado com uma Brasileira e reside em Taubaté.
Oli muito simpático, interagindo muito com o público, perguntou se estávamos prontos para a festa e começou a cantar junto com a plateia ‘’Happy song’’ e todos da casa a cada segundo iam a loucura. pulavam e gritavam.

Foto: Jeff Marques / Igor Miranda


A energia do público junto com a banda era algo bonito de se ver, dava pra sentir o amor que sentiam, então ao final da segunda música ele disse que “Aqui são vocês…OK Brasil’’ e anunciou ‘’Tears Drops’’, como não é surpresa, gritos e mais gritos incendiaram o Vibra SP, um público mais jovem e com muita energia estava presente.
Falou que precisava de um Circle Pit na próxima música e ‘’Mantra’’ foi a seguinte, em todo momento o telão mostrava imagens legais, muitos vídeos e da própria banda no palco com alguns ‘’efeitos’’.
Logo após começaram a ‘’Parasite Eve’’, com uma grande roda entre o público.
Perguntou mais uma vez se estamos bem e agradeceu, disse que ‘’VOCÊS SÃO LOUCOS SÃO PAULO???’’, falou que está com saudades e que faz tempo que não vem pra cá, pediu desculpas pelo português com sotaque e que vai estudar mais, disse que a próxima música é pra gente, e após esse discurso, começaram a “sTraNgeRs’’.
Logo após veio a “The Best Is Yet To Come” e o grande Oli solta a frase “Pirando na batatinha” sem nenhum sentido aparente, foi engraçado haha.
Pediu mais uma vez um moshpit e disse que a próxima música era de ”Sempiternal” e começaram a tocar a “Shadow Moses”.
Sempre interagindo com a plateia, pediu para todos baterem palmas e começaram ”Kingslayer”.
Pois bem, Oli mais uma vez agradeceu todos, disse que somos loucos e lindos e que iriam tocar mais uma música do ”Sempiternal” e que agora tem uma surpresa pra gente, gritou ‘’Com vocês, Pabllo Vittar’’ e o público foi a loucura, gritaram como se não houvesse amanhã.


No final da música disse que a amava e gritou no microfone ‘’Fora da Casinha’’.
Naquele momento enquanto a Pabllo Vittar saía de cena todos começaram a gritar palavrões para o Ex-Presidente.
E no meio de toda a gritaria, começou a linda e lenta ‘’Die4u’’ e mais uma vez o público cantou inteira, o Oli não precisava nem cantar nenhuma música se não quisesse, o público faria por ele haha incrível.
E indo na mesma vibe, pediu para subirem nos ombros uns dos outros, e um dos grandes momentos do show estava para começar, a música seguinte foi a ‘’Follow You’’ (versão acústica)
Todos acenderam as lanternas do celular, o Vibra ficou lindo, todos cantando junto com Oli, foi realmente emocionante, com certeza um dos momentos mais bonitos do show, até esse rapaz que vos fala, se emocionou. No final ele ergueu a bandeira LGBTQIA+.
Tocaram a ‘’Drown’’ para fechar e neste momento ele disse que queria estar com a gente e desceu do palco para o PIT, cantando e recebendo carinho dos fãs.
Eles agradeceram e saíram. Após uma parada de 5 minutos voltaram e o Vibra vibrou.
As músicas seguintes para terminar o show foram a ‘’Obey’’ e depois fecharam com ‘’Throne’’
Disse que somos lindos após o fim de Obey e agradeceu, falou que ama a gente e pediu pra todos sentarem, foi então que começou a “Throne’’.
Ao fim, outra chuva de papel aconteceu, estilo serpentina, compridos e vermelhos.
E assim terminou esse show incrível.
Admito que não sou um grande fã de suas músicas, mas com certeza me tornei fã de seu show, em uma próxima vinda ao Brasil, estarei presente novamente, BMTH teve a todo momento a plateia em suas mãos e foi lindo de ver!!!

Foto: Jeff Marques / Igor Miranda

SETLIST BMTH:
• Can You Feel My Heart
• Happy Song
• Teardrops
• Mantra
• Dear Diary,
• Parasite Eve
• sTraNgeRsIntro: The Best Is Yet To Come [Aoife Ní Fhearraigh]
• Shadow MosesIntro: Itch For The Cure (When Will We Be Free?)
• Kingslayer
• Sleepwalking
• DiE4u
• Follow Your [Acoustic]
• Drown
Bis:
• Obey
• Throne

SETLIST VENDED:
• Ded To Me
• Burn My Misery
• Bloodline
• Overall
• Don’t Scream
• My Wrongs
• Asylum
• Fear Forgotten
• Antibody

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