As três artistas irão dividir o palco no dia 7 de setembro, no Memorial da América Latina. Ingressos já estão à venda
Entre aventuras no estúdio e inspirações poéticas, há um elo criativo e político que une o trabalho de três cantoras e compositoras de diferentes estados do Nordeste brasileiro: Josyara, da Bahia; Cátia de França, da Paraíba; e Juliana Linhares, do Rio Grande do Norte. O experimentalismo musical das três se apropria e se enriquece dos estereótipos da cultura nordestina para levar o segmento a novos patamares da arte brasileira. Para celebrar essa criatividade quase que subversiva, o Coala Festival anuncia o encontro das três artistas no palco da edição de 2025, marcada para os dias 5, 6 e 7 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Elas se apresentam no domingo, 7, terceiro dia do evento; e os ingressos já estão à venda no site da Total Acesso (acesse aqui).
Josyara desponta na cena da MPB com uma elogiada discografia e parcerias com artistas baianos, como Pitty, BaianaSystem, Maglore e Margareth Menezes. A artista, que foi atração da sexta edição do Coala Festival, em 2019, tem explorado temas universais e o crescimento de si na experiência humana ao longo de sua trajetória musical. Este olhar para o mundo também é perceptível no álbum AVIA, lançado em abril deste ano. O projeto, inclusive, envolve a participação de suas futuras colegas de palco: a faixa “Prova de Amor” foi escrita em parceria com Juliana Linhares; e “Ensacado”, sucesso de Cátia de França presente no clássico álbum 20 Palavras ao Redor do Sol (1979), ganhou uma releitura.
Fã de Cátia, Josyara tem a lenda paraibana como uma de suas principais inspirações. “Sou completamente encantada, amo toda a obra de Cátia, sou muito discípula dela. E achei também que ‘Ensacado’ consegue sintetizar a narrativa do disco para uma outra ótica, como se fosse a intuição, essa divindade falando ‘Vai em frente! Avia!’”, contou a artista em recente entrevista para a Folha de Pernambuco.
Cátia de França, por sua vez, possui uma discografia considerada pequena dada a sua carreira de mais de quatro décadas. Com 78 anos de idade e sete álbuns no currículo, a cantora e compositora nascida em João Pessoa é fortemente inspirada pela literatura e não se prende a definição de estilos. “A música para mim tem que ser universal, não pode ter rótulo nem fronteira. Sou bem solta porque sempre ouvi muita coisa”, disse Cátia, em 2024, para a Folha de S. Paulo.
No Rastro de Catarina (2024), o seu disco mais recente, lhe rendeu uma indicação ao GRAMMY Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa”. O repertório passeia por samba, rock, tango e ijexá em gravações caseiras com a participação de musicistas paraibanos.
À frente da banda Pietá e acompanhada de Duda Brack e Julia Vargas no grupo Iara Ira, Juliana Linhares é, também, uma aventureira musical em sua carreira solo. O álbum de estreia da artista potiguar, Nordeste Ficção (2021), explorou a diversidade de simbolismos da cultura nordestina e encabeçou as principais listas de Melhores Discos do Ano, além de ser destacado nas escolhas do júri de música da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Juliana esteve presente nas edições de 2022 e 2023 do Coala Festival: ela se apresentou com Chico Chico e, no ano seguinte, foi convidada especial de Simone para cantar “Jura Secreta”, de Fagner.
Juliana Linhares e Josyara também têm histórias para contar. O EP Perdendo O Juízo (2020), de Juliana, tem a produção assinada pela amiga baiana. E elas ainda dividiram versos com Lívia Mattos na faixa “Ouça Você”. Já Josyara contou com o talento de Juliana na composição de “MAMA”, do disco ÀdeusdarÁ (2022), e, juntas, fizeram um cover de “Não Tem Lua”, axé music clássico do Asa de Águia.
Cada uma das artistas representa um Nordeste plural, empoderado e que brinca com sons da região para caminhos musicalmente “fora da curva”. As suas vozes também levantam bandeiras sociais — as três fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+ — e engajam uma comunidade de fãs consciente e politizada. “Cada uma dessas artistas traz uma voz única e potente, representando diferentes gerações e expressões da música brasileira: Josyara com sua voz e violão percussivo; a Cátia de França, ícone da música nordestina e da poesia cantada; e Juliana Linhares, que mistura tradição e contemporaneidade com muita presença cênica. Vai ser um show lindo!”, afirma Gabriel Andrade, curador e sócio fundador do evento.
Josyara, Cátia de França e Juliana Linhares se juntam a Caetano Veloso e BK’ no line-up de domingo, 7, do Coala Festival A edição de 2025 também tem a confirmação de Liniker e Cidade Negra, na sexta-feira, 5 de setembro. No sábado, dia 6, sobem ao palco o rapper Black Alien e a união inédita de Nando Reis e Chico Chico. O Coala Festival é apresentado pela Amstel, tem a Elo como meio de pagamento oficial, conta com o apoio de Vibes e tem Red Bull como energético oficial.
Mais atrações serão divulgadas em breve.

SERVIÇO
Coala Festival 2025
Data: 5, 6 e 7 de setembro de 2025 (sexta, sábado e domingo)
Local: Memorial da América Latina – Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo/SP
Valores:
– Ingresso para um dia (sexta-feira, 5/9): R$ 170,00 (meia-entrada) | R$ 210,00 (solidário) | R$ 340,00 (inteira)
– Ingresso para um dia (sábado, 6/9): R$ 140,00 (meia-entrada) | R$ 170,00 (solidário) | R$ 280,00 (inteira)
– Ingresso para um dia (domingo, 7/9): R$ 170,00 (meia-entrada) | R$ 210,00 (solidário) | R$ 340,00 (inteira)
– Cliente Elo – Mini Passe Coalático (para os dias 6 e 7): R$ 224,00
– Cliente Elo – Mini Passe Coalático (para os dias 5 e 6): R$ 248,00
– Cliente Elo – Mini Passe Coalático (para os dias 5 e 7): R$ 248,00
– Cliente Elo – Passe Coalático (para os três dias): R$ 336,00
– Mini Passe Coalático (para os dias 6 e 7): R$ 280,00
– Mini Passe Coalático (para os dias 5 e 6): R$ 310,00
– Mini Passe Coalático (para os dias 5 e 7): R$ 310,00
– Passe Coalático (para os três dias): R$ 420,00
Ingressos: https://www.totalacesso.com/events/coalafstvl2025
SOBRE O COALA FESTIVAL
O Coala Festival surgiu em 2014 com a proposta de reverenciar os grandes nomes da nossa música e abrir caminhos para a nova geração. Ao longo desses 10 anos de existência, o Coala se transformou em uma marca, o Coala Music, um ecossistema musical que atua em diversas frentes: festival, gravadora, núcleo de gerenciamento de carreira de artistas, agência criativa, canal de conteúdo digital e consultoria. Em 2024, o Coala Festival expandiu sua atuação com a primeira edição fora do Brasil, em Cascais, Portugal.