Texto: Guilmer da Costa
A noite era de comemoração, depois de adiamentos e cancelamentos, finalmente ia rolar o tão esperado show da banda ucraniana Jinjer.
A casa abriu pontualmente as 17:00 da tarde, com poucas pessoas adentrando a casa e se acomodando ali na pista.
As 18:30 em ponto a banda Sea Smile de Metalcore/Hardcore de São Paulo, entra no palco para esquentar os motores.
O show foi começou com a plateia morna, mas ao decorrer do show o público correspondeu a altura, o vocalista Dan Lima fez questão de agradecer aos presentes e pediu apoio e união a cena.
O show foi impecável e a banda se mostrou feliz e muito competente em cima do palco, quem não conhecia a banda com certeza saiu fã e satisfeito com o show dos paulistas.
Finalmente as 19:30 em ponto, a banda Jinjer entra no palco para alegria de nós brasileiros. Depois de anos de espera, desde do começo da pandemia estamos aguardando esse show tão esperado.
Os primeiros a entrar são Vlad Ulasevich (bateria), Eugene Abdiukhanov (baixista), Roman Ibramkhalilov (guitarra), e por último a vocalista Tatiana Shmailyuk para o alvoroço dos presentes.
Abrindo o show com a faixa “Sit Stay Roll Over” a banda já se mostra com vontade de tocar como poucas bandas fazem. Em seguida eles já emendaram a “On the Top”, um dos clássicos da banda e geral pulava.
Após duas faixas tocadas, Tatiana agradeceu a todos presentes e diz estar muito feliz por finalmente ter voltado a terras brasileiras; geralmente não acredito quando um artista diz isso, mas no caso dela era nítido que era verdade.
Durante o show me sentia ouvindo o álbum da banda de tão perfeito que a performance foi, a vocalista Tatiana é uma força da natureza e ela transitivava do vocal limpo para o gutural perfeitamente bem e em alguns momentos ela dançava, pulava, ela se diverte cantando. Presenciando ela a performance dela, parece até fácil fazer o que ela faz, mas não é; e ai que ela mostrou o porque é uma das melhores vocalistas da atualidade.
Durante as pausas entre as músicas a plateia ecoava “Ole ole ole olá Jinjer, Jinjer!” e a banda ficava sem acreditar. O público brasileiro é realmente o mais apaixonado e louco pelas bandas gringas que colam aqui e damos aula de como recepcionar a banda.
O setlist da banda foi muito bom, só senti falta do clássico “Who Is Gonna Be the One”, música na qual eles não tocam a uns 3 anos, mas por conta de faixas como “Teacher, Teacher!” e “Call Me a Symbol” deu pra compensar a falta dela.
Em certo momento perdi a linha com um indivíduo que ficou gravando o show inteiro com o celular, durante a pausa entre as músicas gritei pedindo para ele abaixar o celular, ele ficou sem graça e até guardou o celular.
Quem paga um show (caro) pra gravar pelo celular e ver depois?!
Sério, não entendo tal atitude, mas enfim, cada doido com a sua mania.
Durante todo o show o público cantava mais alto que a Tatiana, e isso só deu mais gás para a banda toca ainda melhor e mais feliz.
Ao final do show eles tocaram a clássica “Captain Clock” e se despediram do publico brasileiro, mas como sempre rola um bis né? E a banda não fez diferente, voltou a quebrou tudo com a “Vortex” (que faixa meus amigos!) e nós cantamos com plenos pulmões.
Por fim, foi um sábado de frio que deixou todos os presentes de corações quentes e sorrisos no rosto, que não demorem a voltar. Um dos melhores shows do ano!
Setlist:
- Sit Stay Roll Over
- On the Top
- Pit of Consciousness
- I Speak Astronomy
- Disclosure!
- Judgement (& Punishment)
- Sleep of the Righteous
- Teacher, Teacher!
- Perennial
- As I Boil Ice
- Pisces
- Home Back
- Call Me a Symbol
- Captain Clock
Encore: - Vortex