Ex-integrantes do Cradle of Filth movem ação judicial contra a banda e Dani Filth

Foto por Fernanda Pistoresi Arantes

Seis ex-integrantes do Cradle of Filth ingressaram com uma ação conjunta contra a banda e sua equipe de gerenciamento no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito do Arizona. O grupo alega uso indevido de imagem e performances após suas saídas.

A ação é movida por Zoë Federoff, Marek “Ashok” Smerda, Lindsay Schoolcraft (Lindsay Matheson), Richard Shaw, Paul Allender e Sasha Baxter. Consta como réus Cradle of Filth LLP, Cradle of Filth Touring Ltd., o vocalista Daniel “Dani” Filth e a Oracle Management.

O processo afirma que produtos oficiais, incluindo merchandise, vinis, pôsteres, materiais promocionais online e pacotes VIP com meet-and-greet, continuaram a utilizar imagens e gravações dos músicos sem autorização ou repasse financeiro. A acusação ainda menciona a existência de um contrato de licenciamento, chamado Night Shift Master Licensing Agreement, cujo acesso teria sido negado aos ex-integrantes após solicitação formal.

Entre as alegações específicas do processo:

  • Lindsay Schoolcraft relata que sua arte original “Sigils” foi explorada comercialmente sem permissão.
  • Sasha Baxter afirma ter participado de videoclipes como “Malignant Perfection” e “To Live Deliciously” sem receber pagamento, e que posteriormente identificou produtos à venda com capturas de sua imagem.
  • Zoë Federoff e Marek “Ashok” Smerda contam que receberam, após suas saídas, uma proposta contratual que cederia à banda controle integral sobre suas imagens, aparições gravadas e receitas relacionadas a eventos com seus nomes — proposta que ambos recusaram.

O processo também inclui acusação por difamação envolvendo Dani Filth. Segundo os autos, o vocalista teria feito declarações públicas insinuando que Federoff consumiu bebida alcoólica durante a gravidez e sugerindo que um aborto sofrido por ela teria sido causado por esse consumo, o que, de acordo com a denúncia, prejudicou sua reputação.

Os autores afirmam ainda que produtos com suas imagens seguem sendo comercializados em turnês recentes, inclusive em shows presenciais, mesmo após suas objeções.

Até o momento, não há data definida para audiência. O caso seguirá em tramitação apenas após a apresentação da defesa e a emissão da primeira ordem de agendamento pelo tribunal.

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