Foto: Terje Dokken
Às vésperas de seu show de estreia em carreira solo, tocando músicas de sua antiga banda, o Kamelot, em comemoração aos vinte anos do clássico álbum The Black Halo, o vocalista Roy Khan nos concedeu entrevista, onde fala sobre o show, seu futuro solo, e conciliar sua banda com o Conception. Confira!
Fernando Queiroz: Obrigado por nos receber, Roy, é um prazer. Agora que você está, pela primeira vez, se apresentando como artista solo, não sabemos exatamente o que esperar do show. Você está planejando tocar o álbum The Black Halo inteiro ou apenas algumas músicas selecionadas? Talvez algumas de Karma ou Epica?
Roy Khan: Muito obrigado vocês por me receberem, é um prazer imenso! Bem, temos que lembrar que nesse caso, estou vindo como um convidado especial do Edu Falaschi, com outras bandas antes de mim, então não tenho como fazer uma seleção de músicas do álbum para estar no limite de tempo que terei. Mas posso garantir que são clássicos, e todos ficarão felizes.
Fernando: Algumas músicas de The Black Halo têm vocais femininos em várias partes. Você já pode nos dizer quem vai cantar essas partes?
Roy: Sim, tem músicas que precisam de cantoras. Teremos uma ótima cantora conosco, garanto, mas ainda não posso revelar quem.
Fernando: Como foi exatamente a abordagem do Edu Falaschi ao te convidar para esse show?
Roy: No ano passado eu participei do show do Edu no Tokio Marine Hall como convidado em algumas músicas. Cantamos algumas músicas juntos. Logo depois, começamos a conversar sobre a possibilidade de eu fazer um show para o vigésimo aniversário do The Black Halo, e a coisa foi rolando, e agora estamos já quase lá. Vai ser um negócio muito legal com orquestra! Tenho certeza que vão gostar.
Fernando: Você pode nos contar um pouco sobre como e por que escolheu o Maestrick como sua banda de apoio para essa ocasião?
Roy: Eu gravei uma música e um clipe com eles, uma canção chamada “Lunar Vortex”. Conheci eles ano passado no show do Edu, e ficamos bem amigos. São caras incríveis, grandes músicos, e como eu precisava de uma banda para me acompanhar, pensei logo neles, que são ótimos profissionais, excelentes músicos, e especialmente grandes amigos, por isso os escolhi.
Fernando: Agora, como artista solo, até com um logotipo com seu nome, você pretende lançar material novo, talvez gravar um álbum completo e fazer turnês com seu próprio nome?
Roy: Bem, não posso dar detalhes, mas a resposta para essas perguntas é “Sim”! (risos)
Fernando: Se você for se apresentar nesse formato solo na Europa, já tem músicos em mente para tocar na banda?
Roy: Sim, eu planejo fazer mais desses shows nesse formato futuramente. Mas na verdade, não pensei ainda em quem será minha banda. Quando eu escolher, anunciarei logo!
Fernando: Se você continuar com uma banda solo, vai tentar conciliar esse trabalho com a banda Conception?
Roy: Ótima pergunta! Bom, o fato de eu estar agora tocando músicas do Kamelot, e almejando uma carreira solo não quer dizer que vou parar com o Conception. Estamos a todo vapor, já temos alguns shows marcados esse ano, e logo haverão mais. Então, vou continuar com eles mesmo em carreira solo agora.