Fake World: Dummy Machine, de Vancouver, Une Nostalgia e Crítica em Álbum de Estreia

Com “Fake World”, seu primeiro álbum, o Dummy Machine celebra a essência do grunge e o conecta ao presente. A banda, formada por músicos imigrantes radicados em Vancouver e com fortes influências dos anos 90, está lançando seu álbum de estreia, “Fake World”, uma coleção crua e reflexiva de quatro faixas poderosas que capturam a visão única do grupo sobre a vida moderna.

O Dummy Machine é uma banda de grunge formada em Vancouver, Canadá, por músicos de diferentes origens culturais e profissionais:

  • Gabriel Valderramos (baixista, 33 anos): Brasileiro, atuou na gravação das faixas e nas composições. Além de integrar a banda, é programador na Walt Disney Animation Studios.
  • Gabriel Padua (guitarrista, 31 anos): Brasileiro, contribuiu para as composições e atualmente trabalha como artista de environments em games na EA.
  • Victor Boaventura (vocalista e guitarrista, 33 anos): Brasileiro, escreveu as letras e composições. Além de seu trabalho na banda, tem uma carreira solo e atua como personal trainer.
  • Spencer Li (baterista, 21 anos): Chinês, entrou no final da produção do álbum, com as faixas de bateria gravadas pelo produtor. Spencer é estudante de manutenção de aeronaves.

O título do álbum, “Fake World”, vem de sua música principal, que carrega o mesmo nome. “Quando o Victor, nosso guitarrista, trouxe a música para a banda, ela simplesmente fez sentido”, conta Gabriel, baixista da banda. “Parecia que ela encapsula tudo o que queríamos expressar – musicalmente e liricamente. Depois que fiz a capa do álbum com o título ‘Fake World’, todo mundo amou. Foi uma decisão unânime.”

Formado por integrantes vindos do Brasil e da China, o Dummy Machine traz para sua música uma mistura de nostalgia e crítica contemporânea. Com influências que vão de Nirvana, Pearl Jam, Alice Chains, Smash Pumpkins à Led Zeppelin e Rush, “Fake World” oferece uma abordagem nova, mais familiar, do grunge. “Queríamos trazer de volta o clima grunge com o qual crescemos”, explica Gabriel. “Mas, como imigrantes, nossa perspectiva é naturalmente moldada pelas dualidades de deixar nosso país – gratidão por estarmos em um lugar melhor, mas também pela saudade do que deixamos para trás.”

A produção do álbum foi um esforço underground, refletindo a essência DIY (Do it yourself ou faça-você-mesmo) da banda. “Gravamos os instrumentos em casa e os vocais em um estúdio da biblioteca pública”, compartilha Gabriel. “Depois, enviamos tudo para nosso produtor no Brasil, que fez a mixagem e a masterização. Foi um processo totalmente independente.”

Apesar da produção humilde, o resultado é impressionante. Não somente a faixa principal que dá nome ao álbum, mas também outras como “Hero”, “Scars” ou “Ballad of Death” destacam a capacidade do Dummy Machine de unir emoção e autenticidade em suas composições. “Nenhuma das músicas tem algo tecnicamente muito complexo, mas tem tudo o que as músicas precisam,” diz Gabriel. “Estou muito orgulhoso do que conseguimos fazer.”

Embora a banda seja atualmente autofinanciada, eles estão explorando ideias para merchandising e materiais promocionais. “Estamos pensando em camisetas ou outros itens mais simples,” comenta Gabriel. “Por enquanto, só queremos que as pessoas aproveitem o som e reflitam sobre o mundo ao seu redor. A vida parece tão ‘plástica’ hoje em dia-artificial e falsa. Esperamos que nossas músicas possam provocar essa introspecção.”

A jornada do Dummy Machine está apenas começando. Com “Fake World” marcando sua estreia, a banda já planeja gravar mais músicas e se apresentar ao vivo. “Isso é só o começo,” diz Gabriel. “Temos muitas músicas para compartilhar e estamos ansiosos para tocar o máximo de shows possíveis.”

“Fake World” está disponível nas principais plataformas de streaming a partir de hoje, 17 de Janeiro.

Siga o Dummy Machine:

@dummy_machine

Tracklist:

1. Ballad of Death
2. Hero
3. Scars
4. Fake World

Texto e fotos: Dummy Machine.

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About André Fagundes

Designer de formação e músico por paixão e teimosia, cresci indo na Galeria do Rock atrás de zines para ler, além de flyers de shows e namorar as guitarras das lojas da Santa Ifigênia no Centro de São Paulo.

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