ESPECIAL MONSTERS OF ROCK 2025. CONHECENDO OU RELEMBRANDO: QUEENSRYCHE – O INÍCIO, O AUGE, A QUEDA, E O GLORIOSO RENASCIMENTO

Texto: Fernando Queiroz

Poucas bandas na história do rock, e principalmente do metal, são tão influentes quanto o Queensrÿche! Se você perguntar para dez bandas renomadas surgidas dos anos noventa em diante, pelo menos oito, até nove, talvez, terão algum, ou alguns, integrantes que com alguma influência dessa banda de Metal/Hard Rock Progressivo de Seattle. De Opeth a Avenged Sevenfold, de Dream Theater a Slipknot, uma certeza de ligação entre elas é, sem dúvidas, a influência e admiração que têm com o Queensrÿche. Entre altos e baixos, períodos de glória, de queda, trocas de integrantes, e variações de gêneros, a história da banda é rica, e seu legado, inquestionável. Com a banda vindo pela primeira vez desde 2012 ao Brasil no festival Monsters Of Rock, e primeira vez com o vocalista Todd La Torre no país, faremos aqui uma retrospectiva da história desse lendário quinteto norte-americano, dos primórdios no começo dos anos oitenta, até os dias atuais de 2025. Vem com a gente, porque tem bastante coisa pra falar!

INÍCIO GLAM E OS PRIMEIROS PASSOS – EP AUTO-INTITULADO E THE WARNING, O PRIMEIRO ÁLBUM:

Toda banda tem seu início “estranho”. Uma molecada querendo tocar, e se inspirando nos nomes famosos de sua época, acabam de alguma forma tendo um visual um pouco constrangedor, que ao longo dos anos muda e amadurece (ou não). No caso do Queensrÿche, o que vemos é, basicamente, isso em seus primeiros trabalhos. Após o “Mob”, como eram inicialmente chamados, recrutar o vocalista alemão radicado nos Estados Unidos, Geoff Tate, mudar o nome para Queensrÿche, em 1983 lançaram seu primeiro EP, o auto-intitulado Queensrÿche, pela gravadora EMI, onde a banda se apresentava com suas roupas espalhafatosas, cabelos poodle, e, acredite, gravou, para o material, um dos clipes mais constrangedores do rock, mesmo para a época, da faixa “Queen Of The Reich” que, de certa forma, deu nome à banda. Em suporte ao EP, a banda tocou com alguns outros nomes que também despontaram, como Twisted Sister, e até mesmo Dio. O compacto não foi um grande sucesso, com performance bem tímida nas paradas americanas, especialmente se tratando da época que estavam, e em comparação com bandas contemporâneas. 

Mesmo com sucesso mais moderado, o resultado foi suficiente para se manterem vivos e ativos, e logo no ano seguinte, em 1984, foi lançado seu primeiro álbum completo, o The Warning. A formação que gravou o disco não apenas se manteve estável por muitos anos, e até hoje é considerada a “formação clássica” da banda. Contava com Geoff Tate (vocais), Scott Rockenfield (bateria), Eddie Jackson (baixo), Michael Wilton (guitarra) e Chris DeGarmo (guitarra). As composições sempre foram divididas entre os integrantes da banda, com destaque aos hits quase sempre compostos pelo guitarrista Chris DeGarmo, e as letras, quase sempre pelo vocalista Geoff Tate.

A sonoridade de ambos trabalhos, compacto e disco, são complementares. Um Heavy Metal oitentista, com altas pitadas do Hard Rock de Los Angeles, vocais agudos estridentes, e as famosas “guitarras gêmeas”, com refrãos altos seguidos de solos agudos de guitarras.

The Warning também não recebeu a merecida atenção, e seu sucesso comercial foi modesto. Apesar disso, o consenso atual sobre o disco, numa perspectiva atual em retrospecto, é que sim, é um álbum acima da média, listado entre os grandes de sua época, e um dos pilares do Heavy Metal americano, com músicas icônicas, em especial “Take Hold Of The Flame”. O nível, porém, seria elevado em seus futuros lançamentos, e a banda ajudaria a definir um gênero.

PRECURSORES DO METAL PROGRESSIVO E O AUGE COM INDICAÇÃO AO GRAMMY – RAGE FOR ORDER, OPERATION: MINDCRIME, EMPIRE E PROMISED LAND:

Podemos, no contexto geral, colocar algumas bandas como precursoras do metal progressivo. Duas, porém, são mais aceitas como os “pais” do gênero. Uma é o Fates Warning, e a outra, o Queensrÿche. Esse direcionamento progressivo da banda de Seattle só veio em seu terceiro trabalho, segundo álbum de estúdio, o influente e icônico Rage For Order. Enquanto era normal bandas lançarem discos todos os anos nessa época, no caso do Queensrÿche a espera foi de dois anos. Em 1986, o álbum foi lançado, e com ele, veio um sucesso bem maior que anteriormente. Embora o visual “glam” continuasse, o que fazia sentido mercadologicamente, o disco foi o tiro certeiro para a veia progressiva da banda. Pesado como seu antecessor, mas com uma gravação e mixagem bem mais profissionais, e de claro maior orçamento, Rage For Order é uma evolução em todos os sentidos a The Warning, e imediatamente caiu nas graças do público. Até hoje, muitos consideram este o melhor trabalho do Queensrÿche. Encontramos nele alguns dos grandes clássicos da banda, como “Gonna Get Close To You”, “Screaming In Digital”, “The Killing Words”, e a icônica “Walk In The Shadows”.

O ápice, porém, ainda estava por vir.

A veia progressiva da banda, que acabara de aflorar, veio completamente à tona em seu próximo trabalho. Em 1988, é lançado Operation: Mindcrime. Tudo que se tinha para falar e elogiar a esse álbum é, hoje, redundante, de tanto que já se foi falado. Se formos resumir isso rapidamente, o que podemos dizer é que em dez entre dez listas especializadas de melhores discos de todos os tempos, Operation: Mindcrime estará provavelmente entre os “Top 10”. Não apenas esse álbum elevou a popularidade do Metal Progressivo, mas também levou as “Opera Rock” ao metal (junto com o clássico Streets, do Savatage, que também ganhará seu especial), contando uma história trágica sobre a realidade urbana, a corrupção na política, na igreja, e toda a parte “podre” da sociedade, cantado todo em primeira pessoa sob a perspectiva do personagem “Nikki”, um marginal viciado em drogas que recebe uma proposta lucrativa de um misterioso homem muito poderoso, conhecido apenas como “Dr. X”, que lhe promete muito dinheiro, drogas e sexo em troca de trabalhos de assassinato de pessoas específicas. Há, também, a participação da cantora Pamela Moore, que interpreta a personagem “Irmã Mary”, uma prostituta que se tornou freira por quem Nikki se apaixona, na música “Suite Sister Mary”.

Esse álbum trouxe alguns dos maiores sucessos da banda, e praticamente todas são consideradas clássicas absolutas, já tendo sido regravadas por vários artistas ao longo dos anos. Difícil destacar alguma, pois todas são icônicas, mas citaremos “I Don’t Believe In Love”, “Revolution Calling”, “Suite Sister Mary” e, em especial, a faixa de fechamento, “Eyes Of A Stranger”. O disco também rendeu diversos prêmios e discos de ouro para a banda, além de cinco videoclipes.

Se o auge artístico da banda foi com Operation: Mindcrime, o que faltava era o auge comercial – e não demorou, veio em seu próximo trabalho. 

O ano de 1990 provavelmente é o mais especial, pelo menos comercialmente, do Queensrÿche – em 04 de Setembro, é lançado Empire, álbum que lhes rendeu disco de platina quádrupla, e seu single mais popular, o hit “Silent Lucidity” foi indicado ao Grammy em 1992, e impulsionou a banda para um nível de popularidade encontrado por poucas banda de metal da época. A sonoridade, porém, apesar de ainda encontrar as veias progressivas em muitas músicas, foi para um lado mais “pop”, um som palatável, e com padrões certeiros para vender. Impossível, porém, negar a qualidade de canções como “Another Rainy Night (Without You)”, ou outro grande hit imortal da banda, “Jet City Woman”. 

Apesar do sucesso comercial de Empire, foi Operation: Mindcrime que sobreviveu ao tempo como um dos melhores álbuns de metal da história, e isso já podia ser visto logo depois, com o ao vivo Operation: LIVEcrime, gravado logo após o lançamento de Empire, onde o disco anterior foi tocado na íntegra em um teatro, cenário e encenações da história, com a própria Pamela Moore participando.

Foi nesta turnê que o Queensrÿche veio pela primeira vez ao Brasil, em icônica apresentação no lendário Rock In Rio de 1991.

Dado o sucesso de Empire, nada mais justo que a banda colher os frutos por um bom tempo, então foram quatro anos de espera até o próximo álbum. A expectativa existia, era grande, e em 1994 os fãs foram presenteados com um álbum mais experimental – para alegria de uns, estranheza da maioria. O diferente e único Promised Land é, hoje, um álbum considerado “cult classic”, mas à época, após um álbum tão bem sucedido comercialmente e com uma proposta palatável, não teve o sucesso ou aceitação esperados. Um álbum com sons tribais, diversas camadas de voz sobrepostas e timbres curiosos, apesar de hoje um pouco esquecido pela banda, tem grandes músicas, que fazem jus à história da banda, como o caso da clássica e adorada “I Am I”, que há muito fãs gostariam de ouvir novamente ao vivo, rendeu um videoclipe. A longa faixa-título, com longos oito minutos de duração, mostra a veia progressiva mais acentuada. Também apostou em músicas com partes mais acústicas.

TENTANDO SE ADAPTAR AO MERCADO, O GRUNGE E A LONGA DECADÊNCIA – HEAR IN THE NOW FRONTIER, Q2K, TRIBE:

O meio dos anos noventa foram complicados para muitas bandas de Hard Rock e Heavy Metal. O Grunge estava em alta, dominando o mercado, e havia uma pressão de gravadoras para as bandas de outros gêneros se adaptarem àquilo. Muitas fizeram, como o Motley Crüe, e o Bon Jovi. O Queensrÿche também entrou nessa tendência, e em 1997, foi lançado talvez um de seus pontos mais baixos da carreira, o polêmico Hear In The Now Frontier, em 25 de Março.

A ideia de se incluir na cena do Grunge, claramente, não deu certo. Mesmo com a mixagem de Toby Wright, que havia trabalhado com o Alice In Chains, e gravado no estúdio de Stone Gossard, do Pearl Jam, a recepção de tanto público quanto crítica foi fraca, para dizer o mínimo. Um álbum fraco para o público de Grunge, e ruim e desinteressante para o público do Queensrÿche. A parte realmente interessante desse álbum é ter a única música cantada inteiramente por um membro da banda que não era o vocalista, no caso, o guitarrista Chris DeGarmo.

Os dias ruins da banda pioravam, e após o lançamento de Hear In The Now Frontier, Chris DeGarmo deixa a banda e o ramo musical para se dedicar à carreira de piloto de avião.

O insucesso do último registro precisava ser compensado, então em apenas dois anos, sob desconfiança de todos, e agora sem seu guitarrista e principal compositor de hits, Chris DeGarmo, o Queenrÿche não largou a proposta de mudança. Com o guitarrista e produtor Kelly Grey na posição de DeGarmo, em 1999, é lançado Q2K, o álbum mais alternativo da banda. Outro disco muito mal aceito por todos, a guinada ao rock alternativo, popular no fim do século passado, foi outra tentativa falha da banda em se adequar ao mercado. Essa também foi a primeira tentativa da banda em produzir seu próprio material, sem os serviços de um produtor terceiro contratado.

Em 2001, durante a turnê de Q2K, é lançado seu segundo ao vivo oficial, Live Evolution, gravado em duas noites em julho daquele ano, no teatro Moore, em Seattle.

Novamente, a banda perde seu guitarrista, e durante a turnê, Kelly Gray deixa a banda, que se encontrou novamente desfalcada para o próximo trabalho.

Entraram os anos 2000, chegou o século XXI, e em 2003, quatro anos após seu último trabalho, em uma tentativa de voltar às veias progressivas, é lançado Tribe, agora com o novo guitarrista Mike Stone, e com a volta de Chris DeGarmo como compositor de diversas faixas, mesmo sem participar como membro e instrumentista. O lançamento, novamente com desconfiança, veio morno, sem entusiasmo. Apesar disso, houveram elogios à volta do progressivo e ao experimentalismo, e o álbum foi melhor avaliado que ambos anteriores. Longe, porém, do que um dia foi o Queensrÿche. Uma das críticas, assim como em seu antecessor, foi a produção: novamente, a banda resolveu se auto-produzir, e o trabalho de mixagem ficou a cargo do famoso engenheiro de som de Seattle, Adam Kasper, com engenharia de som de Scott Olson. Porém, sua inexperiência em lidar com bandas do gênero não ajudou, e considera-se uma sonoridade estranha nas timbragens.

Outro álbum ao vivo veio em 2004, The Art Of Live, gravado em turnê conjunta com o Dream Theater pelos Estados Unidos.

APOSTANDO NA NOSTALGIA E TENTANDO REVIVER O LEGADO, E COVERS – OPERATION: MINDCRIME II E TAKE COVER:

A carreira do Queensrÿche, naquele momento, era uma verdadeira montanha russa – com mais baixos que altos nos últimos dez anos, diga-se de passagem -, e comercialmente, a banda não conseguia mais chegar nem perto do que já fora. Por isso, um apelo nostálgico aos fãs de longa data, e aos que não haviam vivido a época áurea, a banda resolveu “reviver” o já longínquo ano de 1988: em 2006, é anunciado e lançado o álbum Operation: Mindcrime II, continuação da história do Operation: Mindcrime. Para aumentar o hype, foi convidado para interpretar o vilão Dr. X ninguém menos que Ronnie James Dio

Apesar do apelo nostálgico do nome no marketing e da participação especial estelar, a sonoridade foi amplamente criticada pela base de fãs, o considerando apenas um disco caça-níquel sem nenhuma ligação sonora com o ‘Operation’ original. A única ligação é a história, porém também foi considerada uma decepção em relação à original. O disco também trouxe um DVD ao vivo, Mindcrime At The Moore. Esse sim com uma produção incrivelmente teatral, ótima performance de banda, tocando ambos os ‘Operation’s’, e é altamente elogiado.

Pouco menos de dois depois do lançamento de Operation: Mindcrime II, a banda lança um álbum de covers, com versões de músicas do Queen, Black Sabbath, Pink Floyd e outras. Algumas versões muito elogiadas, como “Neon Knights”, e outras criticadas, como “Innuendo”. No geral, mais um disco no mínimo decepcionante. Algo que, infelizmente, não iria mudar tão cedo.

PONTO MAIS BAIXO DA CARREIRA, E SAÍDA DE GEOFF TATE DA BANDA – AMERICAN SOLDIER E DEDICATED TO CHAOS:

Se há um momento a se dizer como o “fundo do poço” para o Queensrÿche, sem dúvidas podemos citar o período pré-separação nada amigável da banda do vocalista Geoff Tate. Dois discos pouco inspirados, rumores e mais rumores de problemas internos entre os integrantes, e ideias utilizadas em discos que não haviam sido aprovadas por seus integrantes – exceto Geoff, que contava com o apoio incondicional da então empresária da banda, ninguém menos que sua esposa Miranda Tate.

Lançado em 2009, sem o guitarrista Mike Stone, que anunciou sua saída da banda pouco antes, o primeiro disco de inéditas depois de Operation Mindcrime II foi American Soldier, uma obra temática sobre guerras e os soldados americanos nelas, em uma clara crítica ao governo do republicano George W. Bush, escrito em uma época que Geoff Tate publicamente apoiava a candidata Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos – que acabou nem sendo nomeada um ano antes, e Barack Obama, seu rival dentro do partido democrata, acabou sendo escolhido para candidato, e depois eleito presidente.

Apesar da obra ter princípios condizentes com a postura política progressista de toda a banda, novamente veio um álbum com recepção ‘mista’. Alguns críticos elogiaram, outros criticaram fortemente, mas de forma alguma pode ser considerado um álbum de sucesso, tanto por parte de mídia, quanto especialmente de fãs, que cada dia mais não entendiam o que acontecia com a banda. Por quê, afinal, não conseguiam simplesmente voltar a fazer a música com a qualidade universalmente elogiada que faziam antes? O sinal vermelho estava ligado no máximo, e as esperanças de um novo clássico da banda diminuíam – quase acabavam.

Se você achou que teríamos aqui, neste tópico, uma história de superação, e que nesse fundo de poço viria um álbum magnífico e que salvaria a banda… Você errou!

O último álbum com Geff Tate no vocal (ou, pelo menos, se considerarmos esse Queensrÿche apenas) lançado em 2011 é Dedicated To Chaos, dessa vez com Parker Lundgren nas guitarras, que havia pouco tempo antes sido anunciado na banda e novamente, a recepção foi, no mínimo, morna. O disco tem momentos, inclusive, constrangedores, na visão da maioria dos fãs, com ‘solos’ de saxofone tocados por Tate, que não foram aprovados por todos os membros, mas mesmo assim entraram no disco por conta do controle empresarial do vocalista e sua esposa na época.

Foi na turnê desse disco que uma das situações mais degradantes da banda aconteceu. Em um show em São Paulo, aqui no Brasil, no ano de 2012, o vocalista Geoff Tate, por alguma discussão nos bastidores, que foi levada ao palco, cuspiu no baterista Scott Rockenfield na frente de milhares de pessoas. Foi, inclusive, considerado um ‘point of no return’ para a banda, e não demorou até a separação acontecer.

RISING WEST, DOIS QUEENSRYCHE’S, E A BRIGA JUDICIAL PERDIDA PELO VOCALISTA – A NOVA FASE SALVADORA COM O ÁLBUM HOMÔNIMO DE 2013 E CONDITION HÜMAN:

Alguns meses se passaram após o incidente em São Paulo, e muitos na internet afora se perguntavam: o que houve com o Queensrÿche? Uma pausa em turnês levou a especulações – alguns achavam que poderia ser um novo álbum sendo gravado mas, diante do silêncio, outros mais realistas já sabiam a resposta. A verdade é que a banda já estava em processo de disputa pela marca “Queensrÿche”. Durante esse imbróglio ainda não anunciado, os membros da banda anunciaram uma pequena turnê sem o vocalista Geoff Tate sob o nome de “Rising West”, e nos vocais estaria ninguém menos que Todd LaTorre, ex-vocalista do Crimson Glory.

Esta formação foi a que declarou, finalmente, publicamente o que estava havendo, e que iriam, sim, usar o nome Queensrÿche enquanto estivesse em disputa judicial. Anunciaram logo depois, um novo álbum, intitulado apenas “Queensrÿche”, lançado ainda em 2013. Este álbum, finalmente, teve o que todos esperavam. Era o Queensrÿche novamente em sua boa forma, e o disco foi elogiado e universalmente aclamado! 

Enquanto isso, o vocalista Geoff Tate anunciou que também manteria o nome em uso, e anunciou e lançou um novo álbum intitulado Frequency Unknown naquele mesmo ano, com outra formação, que incluía o guitarrista Kelly Gray, que já havia participado da banda, em uma faixa. Infelizmente, este álbum, assim como os anteriores do século com o vocalista, foi um fracasso de público e crítica, e inclui regravações fraquíssimas de clássicos como “Empire”, “Jet City Woman”, “I Don’t Believe In Love”, e “Silent Lucidity”

Pouco tempo se passou, e a decisão judicial sobre o nome veio: os membros sem Geoff Tate, com Todd LaTorre nos vocais, seriam os detentores da marca. Oficialmente, Todd era o vocalista do Queensrÿche. Para Geoff, ficou decidido que ele teria os direitos exclusivos da execução ao vivo na íntegra do álbum Operation: Mindcrime, algo que ele faz até os dias de hoje em sua carreira solo.

A banda, agora com todos os direitos do nome Queensrÿche, em 2015, lança outro álbum muito bem recebido. Produzido por Chris “Zeuss” Harris, o disco Condition Hüman chegou aclamado, novamente, por mídia e público.

A SAÍDA DE SCOTT ROCKENFIELD E PARKER LUNDGREN, ENTRADA DE CASEY GRILLO, VOLTA DE MIKE STONE, E A FASE ATUAL – THE VEREDICT E DIGITAL NOISE ALLIANCE:

Após o sucesso de seus dois últimos álbuns, e a alegria dos fãs, mais uma vez tivemos apreensão: o baterista Scott Rockenfield inicialmente se afastou da banda por licença paternidade, e após muito silêncio, acabou não voltando para a banda. Aparentemente, também de forma não muito amigável ocorreu a saída. Para seu lugar, em início apenas para turnê, quem esteve em seu lugar foi Casey Grillo, então baterista do Kamelot.

Já sem Rockenfield na banda, o Queensrÿche começa a trabalhar em seu novo álbum, e em 2019 é lançado The Veredict, com o próprio Todd LaTorre assumindo a bateria nas gravações – Casey continuaria por mais algum tempo como baterista convidado de turnê. Assim como o disco anterior, Zeuss esteve a cargo da produção. O álbum, apesar de não tão bem sucedido quanto os anteriores, passou longe de ser um fracasso, e é um ponto bem saudável na história da banda. Durante a turnê do álbum, em 2020, Casey Grillo é oficializado como baterista da banda, tendo deixado o Kamelot permanentemente.

Finalmente, em 2022, a banda lança, novamente produzido por Zeuss, seu mais recente álbum, Digital Noise Alliance, agora não mais contando com Parker Lundgren nas guitarras, mas sim com Mike Stone de volta após treze anos. Este, sim, contando com Casey Grillo na bateria nas gravações, como membro oficial da banda e ajudando nas composições. Assim como no trabalho anterior, não se pode falar em um “estouro” de sucesso, mas novamente, temos um álbum sólido, elogiado, e que faz jus à brilhante carreira dos anos áureos da banda!

E é neste ponto que agora, em 2025, na turnê de Digital Noise Alliance, que o Queensrÿche vem, pela primeira vez com a atual formação, para o Brasil, no MONSTERS OF ROCK 2025! Será, também, a primeira vez do vocalista Todd LaTorre no país, e esperamos uma apresentação digna do que vem sendo apresentado nos shows na gringa: um espetáculo, que é o que o Queensrÿche sempre proporcionou a quem presenciou seus shows!

ANSIOSOS PARA O SHOW? ENTÃO NÃO PODEM PERDER QUEENSRYCHE NO MONSTERS OF ROCK 2025!

SERVIÇO:

Monsters of Rock 30 anos:

Cidade: São Paulo
Data: 19 de abril de 2025 (sábado)
Local: Allianz Parque – Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca – SP
Portas: 10h
Início dos Shows: 11h45
Atrações Confirmadas: SCORPIONS, JUDAS PRIEST, EUROPE, SAVATAGE, QUEENSRYCHE, OPETH e STRATOVARIUS

INFORMAÇÕES DE VENDA:

Preços                                   Inteira                       Meia

Pista Premium                     R$ 1.180,00             R$ 590,00

Pista                                    R$ 680,00                R$ 340,00

Cadeira Inferior                   R$ 780,00                R$ 390,00

Cadeira Superior                 R$ 480,00                R$ 240,00

Backstage Mirante              R$ 2.800,00             R$ 2.210,00

Fanzone Pista Premium     R$ 2.400,00             R$ 1.810,00

Fanzone Cadeira Inferior    R$ 2.000,00             R$ 1.610,00

https://www.eventim.com.br/artist/monsters-of-rock

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About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

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