Deathstars retorna á São Paulo com a tour Everything Destroys Latin America

A temática sexta-feira 13 foi a data onde os brasileiros foram agraciados pelo quinteto sueco de metal industrial, em sua terceira passagem pelo Brasil.

Fotos: Amanda Sampaio

O Deathstars Já esteve por aqui em 2010, se apresentando no Carioca Club, e no evento Horror Expo em 2019, que teve como sede o espaço Expo Center Norte. A tour divulga o álbum Everything Destroys You, lançado em maio deste ano. Este sendo o quinto álbum da banda, desde a sua formação em 2000 (Synthetic Generation (2002), Termination Bliss (2006), Decade of Debauchery (Remixes e Demos – 2010), The Perfect Cult(2014). Por volta das 18hrs, já se formava a fila nas imediações do Fabrique Club. O visual da banda inspira quem os acompanha. Maquiagem carregada, couro, e até alguns transeuntes com o
cap, marca registrada do vocalista Whiplasher Bernadotte.
O Fabrique mantem o costume de sua pontualidade, tanto no aspecto de abertura de portões,
quanto o cronograma das apresentações. Esperei os pagantes adentrarem o local, por volta
das 19hrs. Pouco depois que a fila já havia dispersado, Whip e Marcus (baterista), chegam e
descem da van em direção ao interior da casa rapidamente. Skinny que chegou praticamente
ao mesmo tempo, ainda passou um tempo lá fora, onde pude trocar algumas palavras com ele,
e recordar da última vez que estiveram aqui, e fizemos uma after party no Madame Club.

Ao entrar no Fabrique Club, notei que ainda embora espaçado, o local já tinha pessoas
preenchendo os espaços até a região próximo ao caixa, onde ficam os merchs. Merchs esses
que não eram muito variados. Pelo que notei, havia uma camiseta a venda, com estampa
simples, e as famigeradas datas da tour nas costas, pelo valor de R$120 reais.
Um dos presentes no local, era o ex apresentador do CQC, Maurício Meirelles (não o
acompanho, e não tinha conhecimento de seu gosto musical)

Ainda se mantem á ausência de grade, e pit para fotógrafos á margem do palco, nas
apresentações da casa. O que é vantajoso para o público, que tem a experiência de estar mais
perto de seus ídolos e por vezes maior interação com eles, mas que gera algumas reclamações
de quem fotografa, e busca ângulos mais próximos para suas captações, rs.
Pontualmente ás 20hrs, ficamos com a abertura da banda Drama. A banda trouxe um gothic
rock, com fortes influências de 69 eyes. Conseguiram aquecer os presentes, fazendo uma
versão para a clássica Lovesong do The Cure, e em momentos de interação, citarem que o
início de suas atividades foi em meados de 2006, e citar e trazer a memória de antigas clássicas
casas como Tribe House e Ledslay

Setlist:

01) Marche Ou Morra
02) O Monstro
03) Sobre Coisas Que Eu Não Consigo Ser
04) Lovesong [The Cure Cover]
05) Boneca De Pano
06) Medo De Quem Já Morreu
07) Vida Louca Vida [Barão Vermelho Cover] / Canção Dos Derrotados
08) Obrigado

Pouco tempo depois da eficiente preparação do palco, Marcus, Cat, Skinny e Whip sobem ao
palco, abrindo com a já clássica e empolgante Night Eletric Night
Um detalhe, é que Nightmare Industries, que é membro remanescente da formação inicial da
banda, só esteve por aqui junto a eles na passagem por aqui em 2010, não estando em 2019 e
também não para esta (não sei por qual razão exatamente). Mas nada que reduza o impacto e qualidade do set executado pelos quatro. Já venho notado também que a qualidade de som da
casa, para diferentes gêneros da música pesada, não deixa a desejar.
As batidas contínuas, e o grave de Night Eletric Night, já levaram ao extase dos presentes, o
que se manteria no decorrer da apresentação, em um longo set (spoiler, rs) onde conseguiram
trazer músicas de todos os seus álbuns lançados, e para mim que acompanho a banda, até
uma feliz surpresa.

Segue o set com Between Volumes and Voids, All the Devils Toys (esta tem um dos vídeos com
maiores números de views da banda), Ghost Reviver, Midnight Party, ate a clássica Tongues.
Esta fazendo com que os presentes se empolgassem mais, e erguessem os braços gritando
‘’hey, hey’’ á pedido de Whiplasher. Que assim como Skinny, já se mostra afeiçoado e disferem
alguns ´´obrigado’’ entre uma música e outra.

The greatest Fight on Earth, me foi uma boa surpresa. Uma das minhas faixas preferidas, e mais
extensas em tempo, fazendo jus a cultura de faixas finais de álbum mais extensos.
A banda não conta com tecladista e sintetizadores executados em palco, porém os samplers
que dão toda a atmosfera de suas músicas, estavam em excelente qualidade no som da casa, o
que torna a experiência um tanto mais completa e imersiva.
Death Dies Hard, mantém o coro dos presentes, e a interatividade com o show. This is
executada com todo seu peso. New Dead Nation, Fire Galore e Metal, mantendo o peso dos
graves e batidas.

Synthetic Generation, acompanhada da performática postura de palco de Cat Casino,
arrancando suspiros.
E o muito bem escolhido bis final, Blitzkrieg e Cyanide. Onde o povo aplaude e ao mesmo
tempo o fim de mais uma excelente performance ao vivo da banda por aqui.
Pós show, sempre acessíveis. Todos os integrantes saíram pela porta da frente da casa, e sem
pressa alguma, tiraram fotos e autógrafos com todos os que ainda estavam á frente do
Fabrique Club.

Deathstars – Fabrique Club – 13/10/2023

01) Night Electric Night
02) Between Volumes And Voids
03) All The Devil’s
04) Ghost Reviver
05) Midnight Party
06) Tongues
07) Greatest Fight On Earth
08) Death Dies
09) This Is
10) New Dead Nation
11) Fire Galore
12) Metal
13) Synthetic Generation
14) Everything Destroys You
15) Blood Stains Blondes
16) Chertograd
Bis
17) Blitzkrieg
18) Cyanide

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About Andrei Ramirez

34, pai, bussiness man, vocalista. Cria do new metal, forjado no metal extremo e amante da gotiqueira (darkwave ). Resenhas de shows, álbuns e entrevistas.

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