Em entrevista, Turim fala sobre lançamento e planos futuros.

1 – A Turim é nome novo na cena punk/hardcore de São Paulo, que vai lançar em setembro sua segunda música. Como explicam a música que fazem e em que circuito querem pertencer?

Turim: Nossa ideia é retratarmos assuntos que embora pareçam banais, abordam muito do que é a realidade das pessoas por letras que falam sobre perdas, conquistas e recomeços.
Quanto ao circuito, não miramos um específico, pois nosso estilo abrange várias tribos, inclusive temos integrantes que vieram de outras vertentes do rock, mas que compactuam dos mesmos gostos e ideais. Apenas queremos o nosso lugar ao sol (risos), poder alcançar as pessoas sem distinção, sem segregar e sem deixar de lado é claro, a nossa identidade.

2 – Qual foi o aprendizado, com a repercussão e o entendimento da banda sobre a música de estreia, que levaram em conta para este segundo lançamento, Voltar a Sorrir?

Turim: Acho que a principal lição que aprendemos com o nosso trampo anterior, é que uma banda hoje em dia no mundo digital, é totalmente dependente de sua base de apoio e de uma boa estratégia de lançamento para que consiga alcançar patamares mais elevados. Os bastidores para se lançar novidades é bem desgastante e desafiador e toda vez que as anunciamos, recomeçamos o “game” e partimos do zero. Porém no final é sempre gratificante receber bons feedbacks de que sua música atingiu a alma e o coração de determinadas pessoas… Buscar a sinergia e conexão com eles, esse é o propósito!

3 – E sobre Voltar a Sorrir, que tem um refrão bem marcante e riffs empolgantes, o que essa música mostra sobre o Turim de agora?

Turim: A música “Voltar a Sorrir” vem retratar que apesar de enfrentarmos dificuldades durante a nossa trajetória, não podemos nos abater e desistir dos nossos planos e dos nossos sonhos. Queremos que quem ouça a música e esteja passando por uma situação adversa, persista e tenha resiliência para superar seus problemas e possa voltar a sorrir (risos).

4 – A banda já faz apresentações ao vivo? O que costumam tocar? 

Turim: A Turim ainda não se apresentou ao vivo, pois a prioridade é de nos estruturarmos e produzirmos material para por na “praça”. A vontade de todo músico obviamente é de estar tocando, mas até nisso estamos procurando controlar a nossa ansiedade, pois acreditamos no nosso potencial e de que boas oportunidades vão surgir após alguns bons lançamentos.

5 – Como estão os preparativos para o lançamento de Voltar a Sorrir? Como estão se movimentando para a estreia e o pós-lançamento?

Turim: Estamos ainda em fase de pré-save, etapa que consideramos crucial para quem quer lançar uma música e atingir as tão sonhadas playlists algoritmicas e editoriais das plataformas de streaming. Nossos integrantes e amigos da banda estão fazendo um corre incrível, conquistando mais pessoas para realizar o pré-save do nosso lançamento. Temos mais novidades a serem divulgadas logo logo, como um possível videoclipe (Sem poder dar muitos spoilers), mas que seria lançado em data distinta da música. O pós lançamento, acho mais importante do que tudo, receber feedbacks pontos de melhoria para que possamos ajustar e corrigir possíveis deslizes nos próximos, mas sem muita neura… Acreditamos muito no conceito “Antes feito, do que perfeito”.

6 – O pop punk/hc melódico do Turim é um tipo de som com bastante público em São Paulo e em todo o Brasil, inclusive com bandas que já até chegaram no mainstream com esse som, vide CPM 22, além do Dead Fish, outro nome que representa tudo isso. Este é o caminho que a Turim está disposta a percorrer? Estas bandas são referências para vocês?

Turim: CPM22, Hateen e Dead Fish são sem dúvidas as nossas principais influências quando o assunto é a cena nacional. São bandas que somos fãs, nos espelhamos e nos inspiramos. Particularmente falando, eu (Neto) compus “Voltar a Sorrir” me baseando muito no que é a vibe do CPM, com letras rápidas e diretas ao ponto. Sobre o caminho a percorrer é cedo para dizer… Pois esses caras são GIGANTES, possuem uma história linda e chegaram na cena quando “tudo era mato”(risos). Com os pés no chão e muita humildade, já ficaríamos felizes demais em possivelmente fazer o nosso som chegar até essas bandas, quem sabe poder conhecer eles e até mesmo “tietar” um pouco os caras!

Nos sigam e deêm um like na gente \m/
error
fb-share-icon

About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

View all posts by Gustavo Diakov →

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *