Em uma nova entrevista com Arto Lehtinen, do Metal Rules, Fred Estby, membro fundador e baterista da pioneira banda sueca de death metal Dismember, confirmou que ele e seus companheiros de banda estão trabalhando em nova música. Quando questionado se é mais difícil compor novas músicas porque o Dismember tem um legado enorme.
Fred respondeu: “Não é difícil de jeito nenhum. A coisa é que temos um contrato de licença com a Nuclear Blast. Temos a opção de fazer um ou dois álbuns a mais. Ótimo. Podemos fazer quando quisermos, o que é ainda mais perfeito para nós. Assim, podemos levar o tempo que for necessário, porque não vamos lançar algo que seja feito pela metade. Vamos ser muito críticos a respeito disso, especialmente porque passou tanto tempo desde o último álbum. E eu amo o álbum do Dismember do qual nem mesmo participei, lançado em 2008. É um ótimo álbum. Se vamos lançar um álbum agora como uma banda reunida em dois mil e porra de vinte e três, vinte e quatro, temos que tentar igualar como nunca antes. Não podemos ter vergonha disso. Vamos ser muito críticos e isso vai levar algum tempo, porque não vivemos nas mesmas cidades e não nos encontramos todos os dias.”
Em julho de 2022, foi anunciado que o Dismember havia mais uma vez fechado parceria com a Nuclear Blast Records, a gravadora que lançou a demo da banda em 1990, “Reborn In Blasphemy”, assim como o álbum de estreia de 1991, “Like An Everflowing Stream”, além dos quatro álbuns seguintes. Em celebração a esse anúncio, uma versão completamente remasterizada de “Like An Everflowing Stream” foi disponibilizada em serviços de streaming em todo o mundo após ter estado ausente por um bom tempo.
Entre 1988 e 2011, o Dismember conquistou uma notória reputação como o “Motörhead do death metal”, lançando oito álbuns clássicos e realizando shows enérgicos ao redor do mundo. A banda foi formada por Robert Sennebäck, David Blomqvist e Fred Estby em Estocolmo, Suécia, em 1988, e desde então tem sido considerada uma das criadoras do distintivo som do death metal sueco, ao lado de outras bandas pioneiras como Entombed, Grave e Unleashed. O Dismember gravou algumas demos independentes antes da fita demo “Reborn In Blasphemy”, de 1990, com Matti Kärki nos vocais e Nicke Andersson, da Entombed, assumindo a maior parte dos solos de guitarra, ser lançada em uma escala maior pela Nuclear Blast Records. Em 1991, “Like An Everflowing Stream” viu a luz do dia, tendo sido gravado por Tomas Skogsberg nos lendários Sunlight Studios, e contou com a participação de Richard Cabeza (Unanimated) no baixo. O Dismember lançou seu aclamado segundo álbum, “Indecent & Obscene”, em 1993, que até hoje é o trabalho mais bem-sucedido da banda. Três álbuns subsequentes foram lançados pela Nuclear Blast, “Massive Killing Capacity” (1995), “Death Metal” (1997) e “Hate Campaign” (2000), até que a banda decidiu mudar de gravadora. Foram lançados mais dois álbuns, “Where Ironcrosses Grow” (2004, Karmageddon Records) e “The God That Never Was” (2005, Regain), antes de Estby anunciar sua saída por motivos familiares em 2007. Seu último álbum, “Dismember”, foi lançado em 2008 e a banda oficialmente se separou em 2011. Após um hiato de oito anos, a formação original da banda se reuniu para um show de aniversário de 30 anos no Scandinavia Death Fest em outubro de 2019, tocando juntos pela primeira vez em mais de 20 anos.
O Dismember é composto por:
- Fred Estby (Bateria)
- David Blomqvist (Guitarras)
- Robert Sennebäck (Guitarras)
- Matti Karki (Vocais)
- Richard Cabeza (Baixo)
