Colina: em busca de alívio e diversão entre o emo e o post-rock

A Colina é uma banda de emo/post-rock de Diadema (SP), que nasceu em 2021. Formada por Carlos Alves (Voz), Giovanni Oliveira (Guitarra/Voz), Caio Ferreira (Guitarra), Paulo Sepúlvida (Baixo) e João Paulo (Bateria), todos músicos remanescentes de outros projetos da cena underground do ABCD, que se reuniram na pandemia para encontrar alívio naquele momento peculiar da humanidade.

Depois de dois anos de trabalho, a banda lançou no início de 2023 o primeiro EP, chamado Lar, que conta com 5 músicas, gravado, mixado e masterizado no Bay Area Estúdio por Diego Rocha, entre os meses de setembro de 2022 e fevereiro de 2023. As letras abordam temas como relacionamentos interpessoais e questões mais introspectivas.

A Colina estreou ao vivo em maio deste ano e está em plena divulgação do registro de estreia, uma super dica e indicação para fãs de Basement, Title Fight e Movements.

Apresentação devidamente feita, agora confira a entrevista exclusiva com a Colina!

Lar é um EP dinâmico com músicas um tanto intimistas e, ao mesmo tempo, expansivas, que dialoga bem com o período da pandemia, quando foi composto. Hoje, com o mundo em outro momento, muda a percepção da Colina sobre como este registro se apresenta ao público?

Colina – A percepção continua a mesma pra gente como banda. Apesar das músicas trazerem sentimentos desse período que passamos, elas ganham sempre um novo sentido pro ouvinte dependendo do momento de vida que ele está passando. E no fim música é isso, você apresentar algo que cada pessoa vai receber de uma forma diferente. Estamos muito animados pra saber como está sendo essa percepção agora que nosso EP está aí no mundo.

O lançamento, no entanto, é recente – março de 2023. Por que este intervalo desde a composição até Lar estar enfim nas plataformas?

Colina – A banda começou como uma válvula de escape naquele momento de pandemia, até por conta disso não conseguíamos nos encontrar com a frequência que queríamos, foi somente no começo de 2022 que conseguimos ter uma frequência de ensaios para colocar as composições para frente, nesse meio tempo também tivemos uma troca de vocalista no momento que estávamos prestes a entrar em estúdio, com isso tivemos que dar alguns passos para trás e voltar pros ensaios até a banda encontrar essa nova identidade com o Carlos no vocal, e como toda banda independente, tivemos a dificuldade com os custos todos que envolvem um lançamento. No fim ficamos muito felizes com o resultado, tanto das músicas quanto dos clipes.

Como destaca o material enviado pela Tedesco Mídia, a Colina tem influência de emo e post rock, o que de fato se ouve em Lar. Na visão da banda, quais os principais elementos destes dois gêneros estão mais latentes no som da Colina?

Colina – Com o emo a gente gosta de trabalhar com as temáticas das letras, riffs e rítmicas, no post rock fica mais pela experimentação, progressões menos convencionais e estruturas musicais.
De maneira geral somos bem abertos a elementos diferentes de qualquer estilo pros nossos sons.

Conte um pouco sobre os clipes recém-lançados. O que mais vem por ai?

Colina – Lançamos dois clipes durante o lançamento do nosso EP Lar (4-4-6 e Nós), os dois estão disponíveis no Youtube e por enquanto não temos a intenção de lançar outros clipes para esse EP. Queremos ainda disponibilizar alguns lyric videos das músicas mas ainda estamos nos planejando para isso.

E quanto a shows, algum já marcado? A banda vai se jogar no ao vivo?

Colina – Fizemos nosso primeiro show agora em Maio! Foi muito bom poder apresentar as músicas ao vivo depois de tanto tempo de composição e gravação, a ideia agora é se jogar nesse mundão do underground, estamos com algumas datas para anunciar e buscando novas oportunidades, sempre tentando balancear com nossas vidas e responsabilidades. Como somos uma banda nova, queremos conhecer os lugares, as pessoas, as bandas, então, chamem a gente pra tocar!

Como uma banda nova na indústria musical nacional, qual ou quais acreditam ser os caminhos que a Colina pode trilhar? Em quais cenários, festivais gostariam de circular?

Colina – Queremos realmente conhecer todos os lugares possíveis! Essa troca entre bandas e pessoas que o underground proporciona é sempre muito boa e achamos importante para começar a trilhar esse caminho. Ter a chance no futuro de tocar nos festivais independentes que rolam é algo que queremos muito e estamos muito animados para ver como as coisas irão acontecer daqui pra frente.

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About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

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