Plastic Fire esquentando a noite no GT FEST

Dando uma introdução ao evento, compartilharei as palavras dos organizadores:

“Com muito orgulho e prazer nós anunciamos a volta de um dos festivais mais icônicos do cenário underground da região oeste. O GT FEST retorna para uma edição mais do que especial na Inside Out Home Gallery.

Teremos quatro bandas incríveis nessa edição. Diretamente do RJ, o Plastic Fire na ativa desde 2005 promete quebrar tudo com seu hardcore suburbano. O Reza, uma das revelações do cenário underground toca pela primeira vez em Itapevi após o lançamento do seu recém EP “Coma”. De volta à cidade para mais uma noite de barbárie e caos, teremos após grande espera o retorno da Porno Massacre. E em um show especial e único, a Eletrofolk volta aos palcos para celebrar sua história.” Via Instagram.

Introdução devidamente feita, vamos a resenha.

Após quase três anos sem ir pra shows, eis que um amigo me fala desse rolê. Resolvi que já era hora de enfrentar minha fobia social (obrigado pandemia!), botar minha máscara PFF2 e ir ver o Plastic Fire após anos desde que os vi tocar. Vesti minha bomber vermelho bordô e bermuda preta e fui embora numa tarde ensolarada, porém fria aqui na zona oeste de São Paulo.

Desembarcando na Estação Itapevi, Linha 8–Diamante, fui até o local do show: a Inside Out Home Gallery. Que fica em cima da loja Inside Out, uma loja voltada pro público da BMX, skate, patins. O evento marcava seu horário para as 15h, cheguei na casa por volta das 17h (só um pouco atrasado eu sei), porém as bandas começariam a tocar às 18h, então não perdi nenhuma banda.

O local como disse fica em cima da loja, e o imóvel é uma casa mesmo, tendo um espaço bem legal com algumas salas, janelas amplas, um quintal espaçoso com uma pequena área verde pra galera ficar conversando ou mesmo como uma área para os fumantes. A casa era decorada com street art e era possível ver adesivos com “Fora Bolsonaro” espalhados pelo local, ditando o tom do lugar e deixando claro que a direita não é bem-vinda ali.

Cartaz do evento

A organização do evento ficou por conta do Crys que abriu o evento com sua banda, o Eletrofolk. Na mesa de som tínhamos o Luciano da banda Torrencial e os irmão Alex e Alexandre Kool da banda Em Chamas, três figurinhas marcadas de Itapevi dando um suporte pra galera.

Também teve exposição de uma galera lá: O Porco No Pão | Berexoh | Arte Em Casa Ateliê | Cozinha Gaivina | Doce Lazuli | Crossover Loja Colaborativa | Iris Ateliê | Milumina Visagismo de Orelha.

Achei interessante que no bar tinha opções de bebidas não alcoólicas e apesar de não ter experimentado nenhuma, achei isso bem legal. Fica a dica.

As bandas começaram a tocar às 18h em ponto praticamente. Abrindo o GT Fest, tivemos o Eletrofolk, banda do Crys, anfitrião do evento. Nos apresentando uma sonoridade que eu poderia falar que tem uma pegada que me remete ao termo “rock nacional” com muita facilidade, com letras cantadas em português e um som que mesmo desconhecido pra mim até aquele momento, me trazia familiaridade e em alguns momentos flertando com uma pegada meio anos 90 do grunge também.

Eletrofolk

A próxima banda a tocar foi o Pornô Massacre, banda a qual a sua descrição do Instagram faz jus ao que eu ouvi: “Rock independente que combina trash, glam, punk e jazz cabaré.”, junte isso ao termo “performático” e é isso o que se pode esperar de um show deles, com toda a simpatia de sua vocalista liderando a trupe.

Pornô Massacre

Esquentando os palcos antes da banda principal, tivemos o Reza. Uma banda com uma sonoridade mais voltada para o post-hardcore ao meu ver. Com letras cantadas em português, alternando entre vocais limpos e gritados. Para nenhum fã dos anos 2000 botar defeito. Com algumas levadas mais cadenciadas em alguns momentos e participação do público.

Reza

E para fechar a noite, tivemos os cariocas do Plastic Fire que após mudanças em sua formação, não deixaram a peteca cair. Tivemos sons que passaram por toda a discografia da banda, o que rendeu alguns coros da galera presente. Com uma performance cheia de energia, o Plastic Fire nos acalentou com seu hardcore melódico rápido quando tem que ser e afiado do jeito certo.

Plastic Fire

Ao todo foi uma experiência interessante ir prestigiar uma banda que gosto, conhecer outras bandas, ir num lugar novo, rever amigos e me lembrar do lado ruim de ir em shows: aquela dor na lombar após ficar muito tempo em pé!

Links úteis:

Página do Evento
https://www.instagram.com/gtfest.oficial/

Página da Inside Out Home Gallery
https://www.instagram.com/insidehomegallery/

Eletrofolk
https://open.spotify.com/artist/6dpxI5soZHWtHO0Zxf9MqS?si=gRWh5h_pTAiI8QH5vhNbAw

Pornô Massacre
https://open.spotify.com/artist/5vSlYNGCY1gTMSBb5tZsZq?si=dzq5cTYOSYm0sEeJRKoeOQ

Reza
https://open.spotify.com/artist/34asihOIumYkcZnuCoOBZO?si=Kv27u7huT_acCinP3BvtPQ

Plastic Fire

https://open.spotify.com/artist/4SFBAxToPMoR0Gi8Z2Y3Qu?si=7tLYjKLES-WjvrNJYkFmcw

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About André Fagundes

Designer de formação e músico por paixão e teimosia, cresci indo na Galeria do Rock atrás de zines para ler, além de flyers de shows e namorar as guitarras das lojas da Santa Ifigênia no Centro de São Paulo.

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2 Comments on “Plastic Fire esquentando a noite no GT FEST”

  1. Andre parabéns pela matéria e cobertura no evento showzaço das bandas e do cenário underwest dia 25 teremos uma pegada hardcore anos 80 oldschool com em chamas e presto vale a pena colar.

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