Com Sold Out, Angra se apresenta no Tokio Marine

Apresentação faz parte da turnê de 20 anos do álbum “Rebirth”

No último dia 2 de julho, com sold out, o Angra se apresentou no Tokio Marine hall,
divulgando a turnê do seu renomado álbum Rebirth que foi lançado em 2001, o público
compareceu em peso e mesmo antes da casa abrir já era possível avistar as filas se
formando ao redor da casa, diversas barraquinhas de merch do lado de fora.
O Merch estava com muita fila, muita gente querendo adquirir seu pedacinho do show.
Aproveitei e como não sou bobo nem nada, comprei uma pra mim também hahah.
A casa foi enchendo pouco a pouco, as pessoas estavam sorridentes e conversando
bastante.


Pude perceber que a área VIP era extremamente maior  do que a pista normal, o que hoje
em dia é algo até que comum, mas ainda é um pouco estranho isso pra mim, visto que
quando mais jovem, era apenas uma pequena área.
Estávamos aguardando e para nossa surpresa, aos 45 minutos do segundo tempo,
vimos no palco instrumentos de uma banda de abertura, e em nenhum lugar tinha sido
anunciado, começamos a nos questionar, perguntamos entre nós amigos, e
questionamos outras pessoas do público, e ninguém sabia.  
Um staff com camiseta do DR. SIN, começou a arrumar o mic e testar a fumaça, diversas
pessoas começaram a gritar animados. Isso ocorreu ás 20h56, e ainda assim, não
tínhamos ideia que banda seria.


Começa a Intro da banda (STARGATE)
BUMM, Banda Medjay de MG entra no palco a todo vapor e começou na pegada, tocando
sua primeira Música Shemagh In Blood.
Logo depois tocou mais um som do seu novo álbum intitulado ‘’Cleopatra VII’’, a música
Sarcophagus, puxando a galera pra si.
Pausa para o discurso do Phil Lima (vocalista e Guitarrista) dizendo que foi a realização
de um sonho e estava extremamente feliz em estar lá.
Agradeceu a plateia e começaram a tocar a música título do álbum, e para agradar o
público jogaram diversas palhetas e ainda disseram que todas as mulheres são
Cleópatras, pra não se curvarem a ninguém.
A interação da banda era muito boa e a cada parada de música Phil Lima apresentava um
dos integrantes.

Foto: Belmilson Dos Santos


O público se empolgou com a banda de extrema qualidade, principalmente quando Phil
disse que a próxima música era sobre povo guerreiro e nós (o público),  somos o povo
guerreiro, após emendaram com a Sandstorm e a última Return of the Medjay, todos se
ajoelharam para uma foto e deixaram o palco entre 21h35 / 21h40.

Intro: Stargate
01) Shemagh In Blood
02) Sarcophagus
03) Cleopatra VII
04) Sandstorm
05) Return Of The Medjay


Pois bem, o que fazer enquanto aguardar a banda principal? Bom, a galera da grade
achou o que fazer e ficaram cantando a música da globo da globeleza, depois
começaram a da Grande Família hhahaha empolgou até o povo de trás, foi digno de
darmos boas risadas.


Enquanto esperávamos, o staff da banda fez a galera levantar para tirar uma foto e por
volta das 21h30 a casa já estava lotada e apenas ás 21h51 que a discotecagem começou 
com Deep Purple, e logo depois começou o clássico Iron Man do Black Sabbath.
E a plateia empolgada cantou extremamente alto.
22h05 e a casa ficou escura e o público começou a gritar OLE OLE OLE OLA ANGRA
ANGRA. Ás 22h08 o Angra baixou a bandeira e a plateia veio a loucura, ao som de Tom
Sawyer
22h12 a bandeira sobe e a banda entra. Neste momento o público enlouqueceu. O Angra,
pra surpresa de todos abriu o show com a Música Crossing / Nothing To Say do álbum
Holy Land.

Após esse som de abertura, eles já mandaram o Rebirth e na música Acid Rain o público
agitou e gritou, e como sempre Lione não decepcionou nos agudos. A interação do Bitencourt
com o Felipe Andreoli foi incrível, e a alegria do Bitencourt tocando dava pra sentir do PIT.
Em um certo momento Lione disse que queria testar algo e gostaria de escutar todos gritarem
com ele, começou a brincar com o público e fez vários tipos de agudos e a plateia acompanhou
sem desafinar. Ainda nesta interação com a plateia, perguntou o que uma menina achava do
Angra e ela chorando dizendo que obviamente gostava, ele brincando comentou que esperava
que ela estivesse chorando de emoção

Foto: Belmilson Dos Santos


Após esse tempo de brincadeiras, emendou HEROES OF SAND, o público em massa levantou
os celulares para filmar e no telão os raios iluminavam o palco, Andreoli e o Bruno Valverde
(baterista) enquanto rolava o solo interagiram se olhando, e no final da música,  o público gritou
OLE OLE OLE OLE ANGRA ANGRA e Unholy wars começou.
As guitarras, bateria, baixo e as Palmas permearam o Tokio Marine num uníssono, e o carisma
do Lione apareceu mais uma vez, curtindo com o público no final da música fazendo todos
levantaram as mãos. 


Uma parada aconteceu e Lione deu um discurso dizendo que tocou 115 shows e disse que
nunca tocou como um cara como o percussionista. Pausa longa, as luzes se apagaram neste
momento Rafael começou a tocar Rebirth no violão e o público gritou e cantou, tenho que
admitir que nesta até eu me empolguei e cantei junto, todos ficaram rouco com certeza.
O show foi pautado em diversos momentos de pausas para discursos, e o icônico Rafael
Bitencourt começou mais um. dizendo que era é dia de comemoração e tudo isso por nossa
caulpa, agradeceu a todos. Disse também que é um renascimento da sociedade, renascimento
dos encontros, e que é especial pra ele reviver isso depois de anos.Apresentou a banda um
por um, mostrando respeito, gratidão e amor, quando chegou a hora de apresentar o Fábio
Lione, todos ficaram olhando pra um lado tentando encontra-lo, pois não estava mais no palco
e apareceu do outro lado onde ninguém estava olhando e todos riram, e como não poderia
faltar, ele apresentou o Rafael Bittencourt,  dizendo que ela trabalha com suor, com letras,
músicas, há mais de 30 anos.

Foto: Belmilson Dos Santos


Após as apresentações, Bittencourt convidou uma pianista brasileira, e a Juliana entrou com
muitos aplausos. O público incrivelmente parecia saber todas as músicas, e pareciam não
cansarem de deixar os braços levantados,, batendo Palmas e cantando a Running Alone.
O público em sua maioria foi uma mistura de 30 a 40 anos, víamos jovens também, mas foi
interessante e esperada essa diferença, já que o álbum está comemorando 20 anos
Mais um momento de descontração e após The Rage of Water o Lione disse que a banda ia
descansar, e depois voltaria com uma BALADA, porém nem descansaram hahaha começaram
então a lindíssima Bleeding Heart, criaram uma atmosfera perfeita, o público levantou as mãos
com celulares brilhando, exatamente como pediu o Rafael, para fazer um clima lindo para o
pessoal chorar hahaha.


Upper levels foi a penultima música,  começando com o baixo lindíssimo e alto.. depois é
historia, e após upper levels,  eles saíram do palco e mais uma vez pode-se escutar olé olé olé
ola Angra Angra. Voltaram ao palco, surpreendendo a todos e tocaram talvez a música mais
aclamada de todas apos uma intro, CARRY ON!!!


E foi assim que o show do dia 02/07/2022 na turnê de 20 anos do Rebirth terminou.

Confira o setlist:

Angra
Crossing [Intro]
01) Nothing To Say
02) Black Widow’s Web
In Excelsis [Intro]
03) Nova Era
04) Millennium Sun
05) Acid Rain
06) Heroes Of Sand
07) Unholy Wars
08) Rebirth
09) Judgement Day
10) Running Alone
11) Visions Prelude
12) The Course Of Nature
13) Metal Icarus
14) The Shadow Hunter
15) The Rage Of The Waters
16) Bleeding Heart
17) Upper Levels
Unfinished Allegro [Intro]
18) Carry On

Confira a galeria de fotos dos artistas:

Angra:

https://www.flickr.com/photos/195739814@N02/sets/72177720300338918/with/52196409903/

Medjay

https://www.flickr.com/photos/195739814@N02/sets/72177720300337374/with/52196349608/

Texto: Raphael Mastandréa

Fotos: Belmilson dos Santos

Revisão: Gustavo Diakov

Agradecimentos: Isabelle Mirannda/Toplink & Paulo Baron

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