ESPECIAL MONSTERS OF ROCK 2025 – CONHECENDO OU RELEMBRANDO – SAVATAGE: INÍCIO, ASCENSÃO, TRAGÉDIA, SUPERAÇÃO, HIATO E RETORNO NO BRASIL

Foto promocional de autoria não informada / crédito a JDPWORKS no arquivo

Na segunda parte do nosso especial dos trinta anos do lendário festival Monsters Of Rock, a banda da vez é uma das mais lendárias e revolucionárias da história do Heavy Metal. O Savatage, após anos de hiato, muito pedidos de uma reunião permanente, volta ao Brasil pela primeira vez desde 2001 para uma apresentação que promete ser histórica ao público antigo e novo.

Texto: Fernando Queiroz

Muitos mais velhos tiveram a oportunidade de vê-los nos anos noventa, outros puderam ver algumas das bandas e projetos de seus integrantes, como o Circle II Circle e o Jon Oliva’s Pain. Agora, porém, teremos a chance de ver clássicos memoráveis como “Edge Of Thorns”, “Chance”, “Hall Of The Mountain King” e “Gutter Ballet” com formação (quase) completa dos anos dourados da banda. Privilégio nosso esse, como sul-americanos, poder ver os primeiros shows dessa tão aguardada volta! Então, confira conosco uma retrospectiva dessa banda tão memorável, que passeou pelo hard rock, o rock progressivo, o metal progressivo, e foi um dos precursores, ao lado do Queensrÿche, dos “Metal Opera”. Entre tragédias na banda, mudanças de formação, álbuns icônicos, e o status de lendas no gênero, aqui você vai saber tudo para estar afiado para sua apresentação no Monsters Of Rock 2025!

O INÍCIO ROCK ‘N ROLL, GANHANDO O NOME SAVATAGE, O HEAVY METAL TRADICIONAL E A SEMENTE DO POWER METAL – SIRENS E POWER OF THE NIGHT:

Hoje vemos o Savatage como um inabalável ícone do Heavy Metal, e um dos precursores do Power Metal e Progressivo, mas como uma banda com suas raízes nos anos setenta, a veia rock n roll e hard rock estava ali no começo. Antes das músicas de “castelos, espadas e seres míticos”, a banda Avatar, dos irmãos Criss e Jon Oliva, respectivamente guitarrista e vocalista/tecladista, era a imagem do Rock setentista na Flórida, Estados Unidos, onde por anos tocaram em clubes locais com suas demos autorais, e fazendo covers de bandas como o Van Halen. Por conta, porém, de direitos autorais, a banda foi forçada a mudar seu nome, e combinando as palavras “Avatar” e “Savage”, nasceu o Savatage. E é aqui que a história começa a se desenrolar rumo ao sucesso, em 1982.

Menos de um ano após se tornar o Savatage, com o nome e logotipo que conhecemos, veio o sucesso. O álbum Sirens, de 1983, foi imediatamente recebido com aclamação entre crítica e público. Hoje, é considerado um clássico, mas a carreira da banda estava longe do auge, o que mostra o quão diferenciados eram – e são. O disco com nove faixas, gravado no lendário estúdio Morrisound, em Tampa (conhecido por ter sido o local de gravação de discos de bandas icônicas como o Death e o Morbid Angel), é por muitos hoje considerado um dos precursores do que viria a ser o Power Metal. Os destaques do álbum ficam, em especial, para a faixa-título, “Sirens”, e “I Believe”. Além dos irmãos Oliva, com Criss nas guitarras, e Jon nos teclados e vocais, a formação do álbum contou com Keith Collins no baixo, e Steve Walcholz na bateria.

No ano seguinte, em 1984, a banda lança seu primeiro EP, The Dungeons Are Calling, que embora tenha a mesma veia “épica”, já vai um pouco mais para o metal tradicional, algo que ressoaria no próximo disco.

O segundo trabalho completo viria já no ano seguinte, com o também aclamado Power Of The Night, mantendo a mesma formação original. Produzido por Max Norman, produtor que viria a ser mais conhecido futuramente pelo trabalho em Countdown To Extinction do Megadeth, segue a linha do EP anterior, com uma sonoridade mais pesada, reta e direta, mais distante das raízes “melódicas” do primeiro.

Apesar do sucesso crítico e comercial, que transformou-os em um dos grandes nomes do metal da Flórida, a banda, em especial os irmãos Oliva, não estavam contentes com a performance de Keith Collins no baixo, e ele acabou saindo da banda logo depois do lançamento. Para seu lugar, em 1986, foi chamado Johnny Lee Middleton, um dos membros mais longevos da banda, que fez os shows de divulgação do petardo.

Com o disco, dois Singles foram lançados, para “Hard For Love” e “In The Dream”.

PRIMEIROS ERROS NO DIRECIONAMENTO HARD ROCK – FIGHT FOR THE ROCK:

Apenas um ano depois de Power Of The Night, já estava no forno o terceiro disco completo da banda. Em 1986, no mês de Junho, sob muita expectativa, é lançado Fight For The Rock, o primeiro com o baixista Johnny Lee Middleton, e produzido por Stephan Galfas. Apesar de muito esperado pelos fãs e pela mídia, o que veio foi a decepção. Depois de dois discos pesados, de bom metal, o que se ouviu foi uma partida em direção ao Hard Rock. A época era propícia para a mudança, já que era o auge de bandas como Motley Crue, Ratt, Twisted Sister, então como muitas bandas que foram para esse caminho sonoro, para resultados variados, o Savatage seguiu a tendência.

Duramente criticado, hoje é uma unanimidade considerar Fight For The Rock como o ponto mais baixo da banda até hoje, e nem sequer na turnê de promoção do álbum muitas músicas foram tocadas ao vivo.

VOLTA ÀS ORIGENS POWER, E A PRIMEIRA ERA DOURADA DA BANDA – HALL OF THE MOUNTAIN KING E GUTTER BALLET:

Uma atitude constante em bandas que mudam e erram na mudança, é olhar para o passado e se inspirar no que já fizeram. Exatamente o que o Savatage fez, e finalmente, no dia 28 de Setembro de 1987, pouco mais de um ano após seu malsucedido predecessor, produzido pelo agora lendário Paul O’Neil, o grande clássico, um dos maiores da banda, Hall Of The Mountain King chegou para a alegria dos fãs. Sucesso imediato, a volta às raízes “power”, com passagens eruditas, e clara inspiração da ópera de mesmo nome do compositor norueguês Edvard Grieg, trouxe de volta a confiabilidade à banda. Não apenas isso, o disco influencia bandas e mais bandas até os dias de hoje, e os temas nas letras, além da arte da capa, são vistas sendo replicados à exaustão por outras icônicas bandas. Se olharmos no Spotify, a faixa-título é com sobras a mais ouvida da carreira do Savatage. Não apenas isso, o (um pouco constrangedor) vídeo-clipe da mesma música foi o primeiro gravado pela banda.

Os pianos! Os icônicos pianos que são a marca registrada do Savatage, e de Jon Oliva, têm no próximo grande disco da banda o seu momento de ascensão.

Em vez de esperar um ano para o próximo álbum, como vinha sendo o padrão, o clássico Gutter Ballet foi lançado dois anos depois, em dezembro de 1989, novamente produzido por Paul O’Neil.  A faixa-título é considerada, por críticos e público, como uma das introduções de pianos mais icônicas do heavy metal, além de conter várias partes de interlúdio instrumental, em um conceito central que é uma história com começo, meio e fim – o álbum, na verdade, é baseado em uma peça teatral escrita por O’Neil anos antes, que Jon e Criss Oliva leram e transformaram em música. O que vemos, no fim das contas, é uma alavancada quase neo-clássica da banda, com agora mais elementos de metal progressivo, pavimentando caminho para o que a banda seguiria mais e mais.

O álbum marca, também, a entrada do guitarrista Chris Caffery na banda, que apesar de não ter participado das gravações, entrou na banda durante o processo, e logo começou a tocar ao vivo com eles como membro permanente.

A AMBICIOSA E INFLUENTE OPERA ROCK PROGRESSIVA – STREETS: A OPERA ROCK:

A verdade é que, embora não seja o mais popular álbum da banda, nem seu auge comercial, Streets: A Opera Rock merece um capítulo só para si, pois é o mais ambicioso projeto do Savatage, e um dos mais ambiciosos da história do heavy metal, e um dos trabalhos mais cultuados, em especial para os fãs do guitarrista Criss Oliva – alguns de seus solos mais notórios estão neste disco.

Novamente com dois anos de intervalo, em 1991 mais uma obra conceitual da banda é lançada – e novamente uma baseada em um livro escrito por O’Neil. Desta vez, porém, o que temos é uma obra em primeira pessoa, ou seja, uma ópera, com falas dos personagens. E, embora não seja a primeira ópera rock de metal,ou “metal opera” (o Queensrÿche é quem carrega esse, com Operation: Mindcrime), é inegável que a importância de Streets é imensa para algo que se tornou tão popular anos depois.

O enredo trata de um rockstar dos anos oitenta em sua ascensão e queda. Na história, o traficante DT Jesus se torna um astro do rock, para apenas, no fim das contas, cair novamente na vida. Uma trágica história, nos moldes do próprio Operation: Mindcrime, que ajudou a revolucionar o heavy metal, o rock e a música em geral. Mais progressivo, teatral, e melódico.

Antes da gravação do álbum, o guitarrista Chris Caffery, recém efetivado na banda, saiu amigavelmente para integrar, como guitarrista solo, outra banda, de seu irmão, em vez de ficar apenas como guitarrista base. O álbum, inclusive, é considerado o auge de Criss Oliva como guitarrista. 

Uma versão narrada do disco também foi lançada.

A SEGUNDA ERA DE OURO COM NOVO VOCALISTA, A TRÁGICA MORTE DE CRISS OLIVA E SUPERAÇÃO – EDGE OF THORNS E HANDFUL OF RAIN:

Realmente, a banda ia de vento em popa, e até uma mudança repentina de vocalista não tirou em nada a qualidade da banda. Jon Oliva deixava os vocais para se focar nos teclados e na produção, sem ser ‘membro oficial’, e para assumir o microfone foi chamado o jovem vocalista Zachary Stevens, ou apenas Zak Stevens, o que gerou certa desconfiança. Logo, em 1993, lançaram o seu sétimo álbum, Edge Of Thorns. Apesar do pé atrás, o disco foi recebido com aclamação, e os elogios a Zack foram imediatos – hoje, considerado uma das maiores vozes do metal. Novamente, a faixa-título tem um riff de piano icônico, e compete com Gutter Ballet nesse ponto, mas com ainda mais sucesso. Mais progressivo, e mais melódico, em especial pela voz de Zak, mais limpa que de Jon. A reputação do álbum perdura até hoje como, para boa parte dos fãs, o melhor da banda. Curiosamente, as baterias em Edge Of Thorns foram gravadas de forma eletrônica, por meio de um kit de bateria eletrônica, popular na década de noventa. Na capa do álbum, podemos ver o rosto de Dawn, esposa de Criss Oliva, vinda de uma pintura do artista Gary Smith.

Um evento trágico que poderia ter acabado com a banda, e até hoje é lembrado com um dos maiores pesares na história do heavy metal, ocorreu bem no auge da banda. Meses após o estrondoso lançamento de Edge Of Thorns, o guitarrista Criss Oliva, dirigindo em uma auto-estrada na Flórida junto com sua esposa, teve seu carro atingido por um veículo conduzido por um motorista embriagado. Sua esposa, Dawn, sobreviveu ao acidente, mas Criss infelizmente faleceu no local. O evento causou comoção entre toda a comunidade heavy metal da época, e muitas bandas prestaram homenagens ao guitarrista. O Overkill, inclusive, escreveu a música “R.I.P. (Undone)”, do álbum W.F.O., em tributo a Criss. 

A tragédia que poderia ter destruído a banda apenas os deu força para continuar, e especialmente em memória e honra ao legado de Criss Oliva, Jon Oliva resolveu voltar ao estúdio juntamente a Zak Stevens e o produtor Paul O’Neil para gravar o sucessor de Edge Of Thorns já em 1994. Agora já sem Steve Walchoz nas baterias, e também sem Johnny Lee Middleton no baixo, Jon Oliva gravou ambos os instrumentos em estúdio, além de seus tradicionais teclados. Para as guitarras, foi chamado Alex Skolnick, ex-membro do Testament. E assim, reerguendo a banda, é lançado o aclamado e bem sucedido Handful Of Rain Um dos álbuns mais complexos, ousados e experimentais da banda e dos anos noventa no geral, é outro disco que conta com hinos atemporais da banda, como a pesada “Taunting Cobras” (composição do finado Criss Oliva), e a progressiva e teatral “Chance”, esta última uma das músicas com construção mais elaboradas da banda, quiçá a mais, com seus longos quase oito minutos de duração e muitas camadas de voz, e uma abordagem de “metal sinfônico”.

Para a turnê, Johnny Lee Middleton voltou à banda, e a bateria ficou a cargo de Jeff Plates. Com essa formação, em 1995 é lançado o álbum ao vivo Japan ‘94.

NOVA FORMAÇÃO SÓLIDA, NOVO ÁLBUM CONCEITUAL, E TRIBUTO A CRISS OLIVA – DEAD WINTER DEAD E THE WAKE OF MAGELLAN:

Ainda em 1995, pouco depois do lançamento do álbum ao vivo no Japão, outro lançamento, um novo disco de inéditas. Com ótima recepção, e um dos álbuns mais sensíveis, e o mais sinfônico da banda, Dead Winter Dead é um álbum que trata de um dos assuntos mais delicados dos anos noventa, a Guerra da Bósnia, um dos eventos mais sangrentos dos anos noventa, que estava ainda em curso na época.

Para o álbum, sai Alex Skolnick, e entra Al Pitrelli, além de contar com a volta de Chris Caffery, agora não apenas em turnê, mas na gravação do disco. Pela primeira vez, a banda conta com dois guitarristas na formação permanente.

Ainda naquele ano, é lançado Ghost In The Ruins – A Tribute To Criss Oliva, outro álbum ao vivo, mas dessa vez com gravações dos anos oitenta e começo de noventa de diversos shows com a presença do guitarrista. 

Voltando ao intervalo de dois anos entre os lançamentos, em 1997 vem o álbum mais progressivo da banda. The Wake Of Magellan trata, centralmente, do navegador português Fernão de Magalhães, embora como muita liberdade poética, incluindo eventos modernos, como em “Complaint In The System”, que trata da morte da jornalista irlandesa Veronica Guerin, que morreu lutando contra o comércio de drogas na Irlanda no ano anterior. Da carreira da banda nos anos noventa, pode-se considerar este álbum o menos bem sucedido, embora de qualquer forma tenha tido boa recepção. A diferença sonora em relação ao que vinham fazendo antes era notória.

Foi na turnê de The Wake Of Magellan, em 1998, que ocorreu a lendária passagem da banda pelo Brasil, no mesmo festival Monsters Of Rock, ao lado de bandas como Megadeth, Manowar, Slayer e Dream Theater. O show pode ser encontrado no Youtube facilmente.

MENOR ATIVIDADE, ÚLTIMO ÁLBUM, E O LONGO HIATO – POETS AND MADMEN:

Nos anos que se seguiram, houve uma clara diminuição de ritmo no Savatage. Jon Oliva e o produtor Paul O’Neil agora estavam mais comprometidos com seu projeto paralelo, o Trans-Siberian Orchestra, que foca muito em músicas natalinas e mais palatáveis, e atingiu um estrondoso sucesso na época. A saída amigável de Zak Stevens em 2000 diminuiu ainda mais as atividades da banda, assim como a de Al Pitrelli, que passou a integrar o Megadeth.

Em 2001, porém, agora novamente com Jon Oliva nos vocais, é lançado Poets And Madmen, contando novamente apenas com um guitarrista na formação – no caso, Chris Caffery. Mais focado no heavy metal tradicional de outrora, por conta dos vocais de Jon Oliva, mas ainda com o progressivo recente, o disco foi um sucesso de crítica e público, e trouxe faixas emblemáticas, como “Morphine Child”, com seus longos dez minutos de duração, e “Commissar”, escolhida como single.

Para a curta turnê, Damond Jiniya foi escolhido para os vocais ao vivo nas músicas gravadas por Zak Stevens, e Jack Frost para o lugar de Al Pitrelli nas guitarras, com algumas participações de Jeff Waters, do Annihilator.

Neste período de hiato, o vocalista Zak Stevens se dedicou a sua nova banda, o Circle II Circle, que também contou com Chris Caffery em um período, e Jon Oliva a seu projeto Jon Oliva’s Pain, além do próprio Trans-Siberian Orchestra.

Logo, porém, ficou evidente que a banda não continuaria, e após o fim da turnê, em 2003, a banda não-oficialmente encerrou suas atividades. Desde então, muitos rumores, durante vários anos, sobre uma reunião apareceram pela mídia e pela internet. Infelizmente, porém, nunca concretizados até 2014.

REUNIÃO PARA UM SHOW, NOVO HIATO, E O RETORNO SEM JON OLIVA:

Em 2014, finalmente, é anunciado o Savatage como atração do festival Wacken Open Air, em 2015, junto ao Trans-Siberian Orchestra. O show ocorreu para comoção de muitos fãs, contando com o brasileiro Bill Hudson na guitarra. A apresentação, porém, foi única, e apesar da insistência dos fãs, não teríamos mais atividade, e as possibilidades diminuíram ainda mais com a morte de Paul O’Neil em 2017. Até agora!

Finalmente, após muitos pedidos e rumores, em 2024 foi anunciada a volta da banda em definitivo. Começando por terras latinas, com apresentação no Monsters Of Rock de 2025, mesmo festival que tocaram aqui em 1998, a banda fará mais algumas apresentações pela América do Sul e na Europa, e não apenas isso: um novo álbum, intitulado Curtain Call está em produção!

Apesar de participar das composições e produção, Jon Oliva não poderá participar como músico. Sua saúde debilitada, com graves problemas na coluna, além de uma triste condição de esclerose múltipla, o impossibilita de continuar nos palcos. Apesar disso, a apresentação promete ser, e será, histórica, com a formação quase completa clássica dos anos noventa.

Assim termina nossa retrospectiva de uma das maiores bandas da história do heavy metal, que nós brasileiros poderemos assistir seu retorno permanente após mais de duas décadas, no Monsters Of Rock 2025, em São Paulo!

A apresentação no Monsters Of Rock será seguida de uma data, no dia seguinte, no Espaço Unimed, também em São Paulo.

Não quer perder a apresentação? Confira aqui tudo que você precisa saber sobre o Monsters Of Rock:

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About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

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