Behemoth: A trajetória álbum a álbum da lenda polonesa do metal

Com mais de 30 anos de carreira, o Behemoth é hoje referência mundial em blackened death metal. Desde as raízes no black metal polonês até produções grandiosas e conceituais, a banda de Nergal soube evoluir sem perder a agressividade e a aura provocadora que a tornaram famosa.

1995 – Sventevith (Storming Near the Baltic)
O álbum de estreia apresentou o Behemoth como um projeto cru e atmosférico, mergulhado em riffs gelados e vocais rasgados. As influências do black metal escandinavo são evidentes, mas há sinais da identidade própria da banda. “Chant of the Eastern Lands” e “From the Pagan Vastlands” destacam a obsessão com paganismo e paisagens sombrias, estabelecendo a base da carreira futura.

Destaques: “Chant of the Eastern Lands” e “From the Pagan Vastlands”.


1996 – Grom
Com Grom, Nergal começou a experimentar texturas mais complexas. Coros femininos e elementos acústicos conferem um caráter quase ritualístico ao disco. Faixas como “Grom” e “Dragon’s Lair (Cosmic Flames and Four Barbaric Seasons)” mostram que o Behemoth estava disposto a explorar novas sonoridades sem abandonar a agressividade inicial.

Destaques: “Grom” e “Dragon’s Lair (Cosmic Flames and Four Barbaric Seasons)”.

1998 – Pandemonic Incantations
A entrada de Inferno na bateria trouxe maior técnica e precisão. Este álbum marca a transição da banda para um som mais brutal, aproximando-se do death metal. “Decade of Therion” e “Chant for Eschaton 2000” são hinos que combinam velocidade, peso e atmosfera ritualística, consolidando o Behemoth como força crescente na cena extrema.

Destaques: “Decade of Therion” e “Chant for Eschaton 2000”.

1999 – Satanica
Aqui, a banda abraça o blackened death metal de forma definitiva. Produção mais encorpada e riffs devastadores acompanham letras anticristãs e blasfemas. “Ceremony of Shiva” e “Decade of Therion” são destaques que exemplificam a fusão de brutalidade e obscuridade, antecipando o Behemoth que conquistaria o mundo.

Destaques: “Ceremony of Shiva” e “Decade of Therion”.

2000 – Thelema.6
Um álbum ousado, com letras profundamente ocultistas e estruturas complexas. Nergal não apenas reafirma a irreverência da banda, mas também estabelece padrões para o que viria a ser o blackened death moderno. “Christians to the Lions” e “Antichristian Phenomenon” são exemplos da agressividade lírica e musical que definiriam a identidade da banda.

Destaques: “Christians to the Lions” e “Antichristian Phenomenon”.

2002 – Zos Kia Cultus (Here and Beyond)
Este disco traz uma atmosfera mais ritualística e mística, com composições que exploram o ocultismo e a filosofia esotérica. “As Above So Below” e “No Sympathy for Fools” demonstram que Behemoth já não é apenas uma banda de extrema brutalidade, mas também de concepção artística refinada.

Destaques: “As Above So Below” e “No Sympathy for Fools”.

2004 – Demigod
Um marco na carreira, Demigod elevou a banda à cena global do metal extremo. O álbum combina técnica, peso e aura épica, com produção imponente e riffs memoráveis. “Conquer All” e “Slaves Shall Serve” são faixas que se tornaram clássicos instantâneos, influenciando toda uma geração de bandas.

Destaques: “Conquer All” e “Slaves Shall Serve”.

2007 – The Apostasy
Seguindo a linha de Demigod, mas com maior densidade orquestral e complexidade rítmica. Este álbum consolidou o Behemoth como banda de vanguarda, com “Christgrinding Avenue” e “At the Left Hand ov God” sendo exemplos do domínio da banda sobre o peso, a atmosfera e o virtuosismo técnico.

Destaques: “Christgrinding Avenue” e “At the Left Hand ov God”.

2009 – Evangelion
Considerado o ápice da carreira até então, Evangelion combina brutalidade com sofisticação. A produção monumental e os arranjos complexos mostram um Behemoth maduro, seguro de sua identidade. Faixas como “Ov Fire and the Void” e “Lucifer” destacam a força narrativa e musical da banda, atraindo fãs antigos e novos.

Destaques: “Ov Fire and the Void” e “Lucifer”.

2014 – The Satanist
Após a batalha de Nergal contra a leucemia, o álbum simboliza renascimento e transcendência artística. Com atmosferas densas e emocionais, Blow Your Trumpets Gabriel e O Father O Satan O Sun! são marcos de intensidade e lirismo, mostrando que Behemoth transcende o metal extremo e se torna uma experiência quase espiritual.

Destaques: “Blow Your Trumpets Gabriel” e “O Father O Satan O Sun!”.

2018 – I Loved You at Your Darkest
Mais acessível em termos de estrutura, mas ainda carregado de blasfêmia e densidade. “God = Dog” e “Bartzabel” apresentam refrões memoráveis e riffs cortantes, reafirmando que a banda consegue equilibrar brutalidade e impacto popular.

Destaques: “God = Dog” e “Bartzabel”.

2022 – Opvs Contra Natvram
Um retorno à crueza e agressividade, mas sem abandonar a experimentação. Faixas como “Ov My Herculean Exile” e “Off to War!” mostram uma banda que se mantém relevante e inovadora, reforçando seu lugar na vanguarda do metal extremo.

Destaques: “Ov My Herculean Exile” e “Off to War!”.

2025 – The Shit ov God
O mais recente lançamento mantém o Behemoth fiel à sua tradição provocadora e anticristã. Com um título polêmico e sonoridade afiada, “Blasphemy Reigns” e faixa-título prometem mais uma ofensiva sonora contra dogmas e convenções, consolidando a banda como força indomável do metal.

Destaques: “Blasphemy Reigns” e “The Shit ov God” (faixa-título).

Nos sigam e deêm um like na gente \m/
error
fb-share-icon

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *