“Vivere est pati.”
(Viver é sofrer)
Fundada no ano de 2020, em plena pandemia, a Finis Hominis é fruto da
negatividade e do horror de três músicos experientes do underground da grande São Paulo.
Criada sob influência do mais puro sludge metal de bandas como Eyehategod, Dystopia,
Noothgrush e Grief mescladas ao peso do death metal e crust punk e passagens stoner rock, o power trio pretende transmitir com sua música a raiva e a tristeza crescentes no
capitalismo tardio e na pós modernidade.
Gravado na Associação Cultural Sinfonia de Cães em agosto de 2024 sob a direção
de Paulo Ueno (Projeto Trator/Weedevil/Kalavera Filmes), o clipe do single Nem os Mortos São
Neutros, proporciona uma reflexão acerca da neutralidade política, destacando-a como um ato
de conivência com a opressão. Durante o vídeo, imagens da banda tocando são entrecortadas
por fotos de pessoas falecidades de moral extremamente duvidosa ou de fascistas assumidos,
reforçando o ponto de que nem estas pessoas, após a morte, deixaram de representar sua
pútrida filosofia. O clipe e o single são uma crítica direta à direita internacional e àqueles que
se dizem encima do muro, onde obviamente eles escolheram o caminho e legado dos citados
mortos. Com este lançamento, a banda busca imergir o ouvinte nos aspectos mais profundos
do sludge metal, apresentando-o em sua forma mais autêntica, ao mesmo tempo que convida
à reflexão sobre temas como o engajamento político antifascista.
A Finis Hominis ainda possui em seu catálogo o aclamado EP de estréia Sordidum Est
(lançado em fevereiro de 2023) e os singles Lorem Ipsum (de dezembro de 2022) e Nem os
Mortos São Neutros (2024), ambos lançados pela Abraxas e gravos, mixados e
remasterizados por Renato Gimenez (Vazio / Social Chaos / Armagedom).
Finis Hominis:
João Paulo – bateria
Vitu – guitarra e voz
Mega – baixo e voz
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