Na última quinta-feira dia 27 estreou o documentário “Unaground: Rock e resistência às margens na Terra-Escura”, que trata da cena rockeira da cidade de Ibiúna no interior de São Paulo.
Unaground- Rock e resistência às margens na terra-escura
Desde a gravação de “Strange Things Happening Every Day”; por Rosetta Tharpe, nos anos 1920, considerada a primeira composição rock ‘n’ roll, oferecendo, a artista, a alcunha de precursora do ritmo adotado por outros grandes nomes como Chuck Berry ou Elvis Presley; o gênero segue existindo (e resistindo), em suas mais variadas vertentes (heavy metal, indie rock, punk rock, etc.), percorrendo o mundo, por consequência, o município de Ibiúna, na qual, muitos cantores e bandas surgiram e deixaram a “cena’; COM O TEMPO outros novos surgiram e desapareceram; seguindo um determinado ciclo, enquanto enfrentam as dificuldades de se firmarem, o que, inevitavelmente os levam a apresentarem-se em cidades vizinhas. “Unaground- Rock e resistência às margens na terra-escura” é uma forma de homenagear esses artistas ibiunenses e ao mesmo tempo tratar a relação do gênero rock ‘n’ roll com a demanda cultural de Ibiúna.
O documentário “Unaground- Rock e resistência às margens na terra-escura” aborda a trajetória dos principais artistas Ibiunenses, do gênero rock e suas vertentes, como uma forma de homenageá-los, e discute assuntos como a importância do gênero musical e da 1ª arte na vida dos indivíduos, discorrendo sobre as dificuldades de fazer rock em Ibiúna e conflitos inevitáveis durante a trajetória. O documentário exigiu, além das entrevistas com os artistas e agitadores culturais envolvidos, pesquisa e coleta de registros fotográficos e audiovisuais feito ao longo dos anos.
Com produção de Androdead Bathory (Júlio), Bruci Fernandes e Yasmin Fernandes, o documentário conta com quase 3 horas de filmagens e depoimentos de pessoas envolvidas com a cena da cidade. Esse tipo de registro é muito importante, não só por questão de registro mesmo, como também para mostrar que fora dos eixos das capitais há muita coisa sendo feita. Eu inclusive participo do documentário falando um pouco da minha relação com a cena ibiunense, portanto, assistam! 😀