Blind Guardian: Motivos para ir aos shows em São Paulo

Em novembro a banda Blind Guardian passa pelo Equador, Chile e Argentina com datas únicas antes de iniciar uma série de shows no Brasil, passando por Rio de Janeiro (18, no Circo Voador), Belo Horizonte (19), Curitiba (21), Porto Alegre (23) e duas datas em São Paulo (25 e 26 de novembro). Os shows estão sendo produzidos pela produtora .

Uma verdadeira viagem ao mundo de fantasias

A expectativa para o aguardado show do Blind Guardian no Brasil é alta, especialmente considerando a experiência épica que a banda proporcionou em sua última apresentação no Summer Breeze. Os alemães, escolhidos para encerrar a primeira noite do festival, surpreenderam até mesmo os mais céticos, conquistando uma plateia que inicialmente havia expressado dúvidas quanto aos headliners.

A base sólida e fiel de fãs do Blind Guardian revelou-se vital, elevando a atmosfera do evento. O setlist será maior e bem variado, tendo em vista que show solo a experiência é diferente, que vai abrangeu desde os clássicos do início de carreira até os mais recentes lançamentos e música do último álbum “The God Machine”, lançado em 2022.

Quem estiver presente, o show do Blind Guardian no Brasil promete ser uma jornada musical inesquecível, uma experiência que transcende as expectativas e solidifica a banda como uma das melhores do gênero. Prepare-se para uma noite repleta de emoção, poder e a magia única que apenas o Blind Guardian é capaz de proporcionar. “VALHALLA – DELIVERANCE, WHY’VE YOU EVER FORGOTTEN ME.”

O poder do metal germânico

Formado em 1984, o Blind Guardian é até hoje referência mundial quando o assunto é Power Metal. Com diversos álbuns históricos em seu catálogo, a banda segue firme e forte e, em 2022, lançou o disco de inéditas The God Machine para mostrar que ainda tem muito a oferecer e direções diferentes para explorar. No meio disso, a banda ainda tem um dos shows mais empolgantes do Metal mundial já que inclui em seu repertório grandes sucessos como “The Bard’s Song”, parte do aclamado álbum Somewhere Far Beyond (1992), e ainda “Mirror Mirror” e “Nightfall”, ambas parte de Nightfall in Middle-Earth (1998).

Um Repertório que marca época

O repertório do Blind Guardian é uma jornada épica que abrange temas que vão desde lendas medievais até obras literárias consagradas. O álbum “Nightfall in Middle-Earth” (1998) é um exemplo brilhante dessa abordagem, baseando-se nas histórias de J.R.R. Tolkien para criar uma obra-prima que transporta os ouvintes para o universo de “O Senhor dos Anéis”.

A habilidade única do vocalista Hansi Kürsch de narrar histórias através de suas poderosas vocalizações adiciona uma camada extra de profundidade às letras elaboradas da banda. “Imaginations from the Other Side” (1995) e “Somewhere Far Beyond” (1992) são outros álbuns que demonstram a maestria do Blind Guardian na criação de atmosferas envolventes e riffs de guitarra memoráveis.

Além das incursões no universo da fantasia, o Blind Guardian também aborda temas contemporâneos e reflexivos. O álbum “A Night at the Opera” (2002) exemplifica essa diversidade, incorporando influências de música clássica e elementos experimentais.

Ao longo de sua carreira, a banda evoluiu musicalmente, mantendo uma base sólida de fãs enquanto conquistava novos admiradores. O repertório ao vivo do Blind Guardian é igualmente espetacular, destacando-se pela entrega intensa e pela capacidade de criar uma conexão única com o público.

Em suma, o repertório do Blind Guardian é um tesouro musical que transcende as fronteiras do power metal. Com suas letras inteligentes, composições épicas e performances envolventes, a banda continua a ser uma força influente no cenário da música pesada, deixando para trás um legado duradouro para os amantes da boa música.

Curiosidades

O Blind Guardian, além de sua incrível contribuição para a cena power metal, é uma banda repleta de curiosidades fascinantes que revelam aspectos interessantes sobre seus membros e o percurso que os levou ao estrelato.

Para substituir o nome de Lucifer’s Heritage, Hansi se inspirou no álbum “Awaken The Guardian” da banda Fates Warning. (Capa abaixo)

Hansi Kürsch, o carismático vocalista da banda, não é apenas um talento vocal excepcional. Sua incursão inicial na música como guitarrista na banda Executor destaca sua versatilidade musical. Surpreendentemente, durante um período no Blind Guardian, Hansi assumiu o papel de baixista, mostrando sua habilidade multifacetada na composição musical.

A parceria de Hansi com Jon Schaffer, guitarrista do Iced Earth, deu origem ao projeto musical Demons & Wizards, uma colaboração que demonstra a diversidade musical e criativa do vocalista. Suas participações especiais em álbuns de outras bandas, como Gamma Ray, Edguy, Therion e Grave Digger, destacam sua presença notável na cena metálica.

Curiosamente, Hansi encontrou inspiração nas obras de Stephen King, mais especificamente em ‘The Dark Tower’, para criar letras memoráveis para o álbum “Touched by the Crimson King” (2005) do Demons & Wizards. Essa conexão entre literatura e música adiciona uma camada extra de profundidade ao repertório da banda.

Marcus Siepen, o guitarrista, tem sua própria história intrigante. Sua paixão pelo skate, apesar de resultar em um incidente desafortunado em 2004, revela um lado mais descontraído de um músico muitas vezes associado a temas épicos e fantásticos. O fato de ele ter vendido o skate que causou o acidente no eBay é uma reviravolta humorística nessa história.

André Olbrich, além de ser um mestre da guitarra, tinha uma vocação precoce para o ensino, dando aulas no porão de sua casa. Sua conexão com Hansi, formada através de um comercial de escola, destaca a origem inusitada de algumas das parcerias musicais mais duradouras.

Frederik Ehmke, baterista da banda, não só contribuiu para o Blind Guardian, mas também participou do grupo de folk metal Schattentantz. Sua habilidade em tocar gaita-de-fole adiciona um toque distintivo à musicalidade da banda.

A querida obra-prima (e música preferida do Hansi – fonte: site oficial do D&W) “And Then There Was A Silence” caracteriza cinqüenta faixas vocais, trinta faixas de guitarra, e levou quatro meses para gravar. Estreou na Billboard’s Top 200 Singles sem aparição nas rádios. Metal Maniacs saudou Blind Guardian como “uma das poucas bandas que constantemente cria de mais de 10 minutos épicos que nunca enjoam.” ANATO passou a estréia em #37 na Billboard Top Independent Albums, garantiu o álbum #1 posição na Grécia, em 5º na Alemanha, #8 na Espanha, e entrou no Top 100 cartas, na Suécia, Itália, Áustria e França, marcando uma revisão 9,5 de 10. A revista Brave Words and Bloody Knuckles chamou de “uma fatia generalizada e perene de metal do passado, presente e futuro”, e o álbum passou a receber elogios universais como um dos melhores do gênero. Mesmo Billboard Magazine elogiou com “som maior que a vida, que incorpora as harmonias e drama da rainha com uma agressividade, sensibilidade moderna”.

 O início de 2005 trouxe várias mudanças significativas para nossos bardos. Além de assinar com a Nuclear Blast Records, a banda – que conseguiu manter o mesmo line-up de quase duas décadas – congratulou-se com o novo baterista Fredrik Ehmke, já que Thomen não estava mais se identificando com o novo som que o Blind tomou. Uma vez mais unidos pelo produtor Charlie Bauerfeind no Twilight Hall Studios e mergulhar em sua produção para oitavo álbum de estúdio, a banda se propôs a criar um outro valor de grandeza. A música revigorante sobre “A Twist In The Myth” satisfazia em todos os aspectos, como demonstrado pelo sucesso do single “Fly”, único que estreou em muito impressionantes posições nas paradas internacionais: #1 no Japão; #4 em Espanha e Hungria; #29 em Suécia, #32 na Alemanha; #52 na Áustria, e #94 na Suíça. Estreando também na posição #21 no Top da Billboard de álbuns e independentes #288 nas paradas Top Albums.

Além das histórias individuais dos membros, a evolução do Blind Guardian como uma força no cenário do power metal é notável. Desde o sucesso inicial com “Follow The Blind” até a assinatura com a Virgin Records e o lançamento de álbuns como “Somewhere Far Beyond” e “Nightfall in Middle-Earth”, a banda conquistou uma reputação reverenciada e uma base de fãs internacional sólida.

As melhores músicas da banda

O Blind Guardian está prestes a realizar uma série de shows pela América do Sul nas próximas semanas. Para entrar no clima desses shows, elaborei uma seleção de 20 músicas essenciais para conhecer o trabalho deles. Mesmo se você já é um fã, vale a pena revisitar e relembrar os clássicos.

  1. “Majesty” (Álbum: “Battalions Of Fear” – 1988): Uma faixa clássica que marca o início da jornada do Blind Guardian, “Majesty” é um hino poderoso e acelerado que demonstra a energia crua da banda em seus primórdios.
  2. “Valhalla” (Álbum: “Follow The Blind” – 1989): Com uma temática épica nórdica, “Valhalla” destaca-se pelos riffs intensos e pelas letras que transportam os ouvintes para o universo mitológico.
  3. “Welcome To Dying” (Álbum: “Tales From The Twilight World” – 1990): Uma obra-prima do álbum, esta música combina melodias envolventes com letras cativantes, mostrando a maturidade musical do Blind Guardian.
  4. “Lord Of The Rings” (Álbum: “Tales From The Twilight World” – 1990): Inspirada pela obra de J.R.R. Tolkien, a faixa captura a essência épica do universo de “O Senhor dos Anéis” de uma maneira que só o Blind Guardian poderia fazer.
  5. “Time What Is Time” (Álbum: “Somewhere Far Beyond” – 1992): Uma jornada musical que explora a noção do tempo, esta música destaca-se pelos impressionantes arranjos instrumentais e pela voz distintiva de Hansi.
  6. “Bard’s Song – In The Forest” (Álbum: “Somewhere Far Beyond” – 1992): Uma balada acústica que destaca a habilidade lírica e emocional da banda, proporcionando uma pausa reflexiva em meio à intensidade do álbum.
  7. “Imaginations From The Other Side” (Álbum: “Imaginations From The Other Side” – 1995): A faixa-título do álbum, esta música é um exemplo do épico poder do Blind Guardian, com letras imaginativas e uma instrumentação magnífica.
  8. “I’m Alive” (Álbum: “Imaginations From The Other Side” – 1995): Uma expressão poderosa de vitalidade, esta música é uma explosão de energia que destaca a habilidade da banda em criar hinos cativantes.
  9. “A Past And Future Secret” (Álbum: “Imaginations From The Other Side” – 1995): Uma narrativa musical que leva os ouvintes a uma jornada através do tempo, esta música é uma das peças mais emocionantes do repertório da banda.
  10. “The Script For My Requiem” (Álbum: “Imaginations From The Other Side” – 1995): Uma reflexão poderosa sobre a mortalidade, esta música mostra a profundidade lírica do Blind Guardian enquanto mantém a intensidade característica da banda.
  11. “Bright Eyes” (Álbum: “Imaginations From The Other Side” – 1995): Com uma atmosfera emotiva, “Bright Eyes” é uma obra-prima que destaca a habilidade da banda em criar músicas envolventes e emocionais.
  12. “Into The Storm” (Álbum: “Nightfall In Middle Earth” – 1998): Uma poderosa representação musical da batalha épica, esta música encapsula o espírito do álbum, baseado nas obras de J.R.R. Tolkien.
  13. “Nightfall” (Álbum: “Nightfall In Middle Earth” – 1998): Com uma introdução impressionante e uma narrativa musical cativante, “Nightfall” é uma peça central que destaca a excelência do Blind Guardian na criação de álbuns conceituais.
  14. “Mirror Mirror” (Álbum: “Nightfall In Middle Earth” – 1998): Uma música que se destaca pela fusão de elementos épicos e melódicos, “Mirror Mirror” é um dos pontos altos do álbum, consolidando a reputação da banda.
  15. “Battlefield” (Álbum: “A Night At The Opera” – 2002): Com uma combinação de grandiosidade e intensidade, esta música é uma declaração poderosa do Blind Guardian no álbum mais diversificado da banda até então.
  16. “Otherland” (Álbum: “A Twist In The Myth” – 2006): Uma incursão no mundo da ficção científica, “Otherland” demonstra a capacidade da banda de explorar novos territórios musicais enquanto mantém sua identidade distintiva.
  17. “Skalds And Shadows” (Álbum: “A Twist In The Myth” – 2006): Uma balada encantadora que destaca a habilidade lírica de Hansi, “Skalds And Shadows” adiciona uma camada de profundidade emocional ao álbum.
  18. “Twilight Of The Gods” (Álbum: “Beyond The Red Mirror” – 2015): Uma obra-prima que encapsula a grandiosidade e a complexidade do álbum, “Twilight Of The Gods” é uma jornada épica que destaca a maturidade musical da banda.
  19. “Secrets Of The American Gods” (Álbum: “The God Machine” – 2022): Uma adição recente ao repertório da banda, esta música mostra que o Blind Guardian continua a criar música poderosa e inovadora.
  20. “Blood Of The Elves” (Álbum: “The God Machine” – 2022): Uma faixa que fecha a lista, “Blood Of The Elves” destaca a capacidade da banda de manter sua excelência musical ao longo dos anos, deixando os ouvintes ansiosos por mais.

Possível setlist:

  1. Imaginations From the Other Side
  2. Blood of the Elves
  3. Nightfall
  4. The Script for My Requiem
  5. Violent Shadows
  6. Skalds and Shadows
  7. Time Stands Still (At the Iron Hill)
  8. Secrets of the American Gods
  9. The Bard’s Song – In the Forest
  10. Majesty
  11. Traveler in Time
  12. Encore: Sacred Worlds
  13. Guardian of the Blind
  14. Lord of the Rings
  15. Valhalla
  16. Mirror Mirror
  17. Lost in the Twilight Hall

SHOWS EM SÃO PAULO:

INGRESSOS ESGOTADOS DO DIA 25/11

Data: 26/11/2023
Abertura: 18h
Show: 20h
Local: Terra SP – Avenida Salim Antônio Curiati, 160 – Campo Grande – São Paulo, SP

Abertura: Trend Kill Ghosts

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About Guilmer da Costa Silva

Movido pela raiva ao capital. Todo o poder ao proletariado!

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