O poder death metal melódico sueco
Se você é um verdadeiro fã do poder do metal sueco e esta em busca de uma experiência ao vivo que transcende o ordinário, o espetáculo do In Flames é uma ocasião que não pode passar em branco. No dia 09 de Novembro, São Paulo terá o privilégio de receber a única apresentação da banda em solo brasileiro, um evento que conta com a produção impecável da Free Pass Entretenimento.
Com uma trajetória permeada por sucessos e uma legião de fãs fervorosos, o In Flames promete uma noite carregada de emoção e vigor, destinada tanto aos jovens como aos adultos que apreciam a autêntica essência do rock.
Os cinco de Gotemburgo
Formada em Gotemburgo, Suécia, no início da década de 1990, In Flames emergiu como uma força inigualável no cenário do metal. Fundada pelos amigos de infância, Jesper Strömblad e Björn Gelotte, a banda passou por várias metamorfoses musicais, evoluindo de um som inicialmente mais voltado ao death metal para um estilo melódico e único, caracterizado por riffs marcantes e melodias cativantes.
Ao longo dos anos, álbuns icônicos como “The Jester Race”, “Clayman” e “Come Clarity” solidificaram o status da banda como uma das principais influências no metal moderno. Com milhões de discos vendidos, In Flames continua a surpreender e encantar seus fãs, sempre inovando e mantendo uma energia vibrante em suas performances ao vivo.
Curiosidades
Conforme os anos se passaram, o In Flames passou por várias mudanças, tanto na sonoridade quanto em sua formação. Atualmente, o som da banda está muito mais próximo do rock alternativo do que do death metal melódico. Seja lá como for, 30 anos se passaram desde que o In Flames foi fundado e o grupo continua firme e forte até hoje.
Agora que todas as apresentações já foram feitas, é hora de ficar sabendo um pouco mais desta grande banda. Confira a seguir algumas curiosidades sobre o In Flames.
- In Flames foi uma das bandas pioneiras a incorporar elementos melódicos ao death metal, influenciando inúmeras outras bandas e contribuindo para a evolução do gênero.
- As letras da banda muitas vezes exploram temas como a luta interna, a busca pelo significado da vida e a força da humanidade diante da adversidade, criando uma conexão profunda com os ouvintes.
- Ao longo dos anos, In Flames não teme experimentar novos sons e abordagens, mantendo-se relevante e sempre surpreendendo seus fãs com novas direções musicais.
- Desde a saída do guitarrista Jesper Strömblad (que também é baterista) em 2010, a banda não conta com nenhum integrante de sua formação original;
- Os músicos com mais tempo de casa são o guitarrista Björn Gelotte e o vocalista Anders Fridén. Os dois se tornaram integrantes do In Flames em 1995;
- Björn Gelotte tocou bateria nos álbuns “The Jester Race” (1996) e “Whoracle” (1997);
- O vocalista Anders Fridén cantou no primeiro álbum do Dark Tranquillity (“Skydancer”, de 1993). Por sua vez, Mikael Stanne, vocalista do Dark Tranquillity, foi o vocalista do primeiro álbum do In Flames (“Lunar Strain”, lançado em 1994);
- O aclamado “The Jester Race” foi lançado em 20 de fevereiro de 1996, mesmo dia que outro clássico do metal: “Roots”, do Sepultura
- O guitarrista Jesper Strömblad foi um dos fundadores do Hammerfall, junto com o guitarrista Oscar Dronjak. Jesper foi baterista da banda entre 1993 e 1997, mas não chegou a gravar nenhum disco ou single;
- O In Flames já teve dois irmãos em sua formação: o guitarrista Anders Iwers e o baixista Peter Iwers. Enquanto o primeiro fez parte da banda entre 1990 e 1992, o segundo tocou baixo entre 1997 e 2016;
- A banda já gravou dois covers do Depeche Mode: “Everything Counts”, lançada como faixa do álbum “Whoracle” (1997) e “It’s No Good”, faixa do EP “Down, Wicked & No Good” (2017);
12. A música “Strong And Smart”, que aparece como faixa de “Clayman” (2000), é cover da banda sueca No Fun At All. Alguns anos depois, em 2008, o No Fun At All retribuiu a gentileza e gravou um cover de “Episode 666”, música que aparece em “Whoracle”;
13. Os integrantes do In Flames já saíram na mão com os músicos do Soilwork. Felizmente, tudo não passou de encenação, como pode ser conferido nos vídeos das músicas “Trigger” e “Rejection Role”, que são quase idênticos.
As melhores músicas da banda
O In Flames está prestes a realizar uma série de shows pela América do Sul nas próximas semanas. Felizmente, o Brasil está incluído na lista de destinos da banda. Para entrar no clima desses shows, elaborei uma seleção de 25 músicas essenciais para conhecer o trabalho deles. Mesmo se você já é um fã, vale a pena revisitar e relembrar os clássicos.
- “Behind Space”: Um poderoso golpe do primeiro álbum da banda. Serve como uma introdução marcante, mostrando claramente o que se poderia esperar da então novata banda. Tanto a força quanto a melodia estão presentes, e em alguns momentos a música flerta com o black metal. O final acústico confere um toque épico, sendo uma das favoritas dos fãs.
- “The Inborn Lifeless”: Integrando o EP “Subterranean”, segue a mesma linha das músicas do primeiro álbum. Guitarras melódicas (e pesadas), vocais carregados de raiva e muita velocidade. Eleva até os espíritos mais adormecidos.
- “Moonshield”: A obra-prima que abre o excelente “The Jester Race” é uma verdadeira joia e ainda faz parte do repertório da banda em seus shows até hoje. Seus riffs e solos são verdadeiras obras-primas do metal sueco (e mundial). Este álbum, o primeiro com Anders Fridén nos vocais, marcou um grande avanço na carreira da banda, não só por seus grandes clássicos, mas também pela produção muito superior em relação aos primeiros lançamentos.
- “Dead Eternity”: Épica. Essencial. Uma das minhas preferidas, devido ao ambiente que consegue criar, ao mesmo tempo que é uma pancada.
- “Jotun”: Dizer que “Whoracle” é um clássico é quase redundante. A faixa de abertura é um dos pontos mais altos de inspiração na carreira da banda. Já apresenta alguns sinais de modernidade, principalmente nos vocais.
- “Episode 666”: Um dos maiores clássicos da banda. Apresenta vocais quase guturais, passagens de guitarra memoráveis e um refrão empolgante, que funciona muito bem ao vivo.
- “Embody The Invisible”: A faixa que inaugura o impressionante “Colony” (muitos consideram o ápice da banda) sintetiza o que o álbum representa: uma mistura da força e melodia dos primeiros álbuns com passagens um tanto modernas, sem perder a essência da banda. Uma composição perfeita de ponta a ponta.
- “Colony”: A faixa-título vale o álbum. “Colony” (a música) é repleta de mudanças de ritmo, alternando entre partes intensas e outras mais cadenciadas. Uma das melhores criações da banda.
- “Bullet Ride”: O primeiro álbum da banda que ouvi foi “Clayman”. E a primeira música, “Bullet Ride”, mudou minha vida. Espero que tenha feito o mesmo por você (ou que fará). “Clayman” marca um encerramento perfeito e o início de um novo período que surpreendeu muita gente. Lançado em 2000, além de ser excelente, serviu como uma transição para os ouvidos dos fãs mais antigos da banda.
- “Pinball Map”: Uma música mais direta, “Pinball Map”, foi uma das peças-chave que impulsionou a carreira da banda, e com todo o mérito. Uma amostra do que estava por vir.
- “Only For The Weak”: Esta é, sem dúvida, uma das músicas mais icônicas da banda In Flames e um dos maiores sucessos. Ao vivo, ela incendeia o público, como você pode ver no vídeo abaixo. A energia é palpável, tornando “Only For The Weak” um verdadeiro hino entre os fãs.
- “Reroute To Remain”: O sexto álbum do In Flames foi um dos lançamentos mais controversos da carreira da banda. Com um estilo extremamente moderno, ele surpreendeu muitos. A faixa-título é um ótimo exemplo disso. Ainda assim, é uma excelente música, mesmo que diferente do que os fãs estavam acostumados a ouvir.
- “Cloud Connected”: Pode até parecer que você está se esforçando para manter a pose de headbanger verdadeiro e dizer que não gosta desta música. Ou que o álbum “Reroute To Remain” fez a banda se assemelhar ao Linkin Park (como alguns argumentam). Mas eu desafio você a nunca ter cantarolado o refrão desta música. É um clássico da fase então nova da banda.
- “F(r)iend”: Esta música abre o álbum “SoundTrack To Your Escape”, onde a tão criticada modernidade chega com força total. Apesar de alguns sons peculiares e algumas partes mais agitadas, é um álbum com momentos memoráveis. “F(r)iend” é um dos grandes destaques.
- “My Sweet Shadow”: Lembra dos sons peculiares que eu mencionei que existem no álbum? Então, estão todos aqui em “My Sweet Shadow”. E são exatamente esses elementos que dão sabor a uma das melhores músicas da banda. Por sinal, ela é uma maneira perfeita de encerrar um show.
- : “Take This Life”: Alguns fãs podem ter achado que a banda havia se perdido em “Soundtrack To Your Escape”. No álbum seguinte, “Come Clarity”, os fãs da fase anterior ganharam um pouco mais de esperança. Este álbum é uma espécie de resumo de tudo o que a banda já fez, mas com um toque mais moderno. A enérgica “Take This Life” ilustra bem isso, abrindo o disco com um golpe poderoso.
- “Come Clarity”: Uma das melhores baladas do metal contemporâneo. Acho que isso já diz tudo.
- “Vacuum”: É uma das raras “músicas lado B” que incluí na lista. Na minha opinião, é uma das faixas mais subestimadas da banda. Anders colocou toda a sua emoção nesta música e deu o seu melhor.
- “The Mirror´s Truth”: Mantendo o ritmo de “Come Clarity”, “A Sense of Purpose” é um grande álbum. É também o último álbum do ciclo com a presença de Jesper Strömblad na banda. A primeira música do álbum poderia facilmente estar no álbum anterior, ou até mesmo em “Clayman”. Vale muito a pena ouvir.
- “The Chosen Pessimist”: Esta é a música mais melancólica da banda. Um tanto alternativa e reflexiva, provoca reações extremas. Ou você a ama ou a odeia. Mas vale a pena ouvi-la, independentemente do seu sentimento.
- “Where The Dead Ships Dwell”: É a melhor música da nova fase da banda. Tem um dos melhores refrões já escritos por eles. Não tenho certeza se ela está no setlist atual da banda.
- “Deliver Us”: “Sounds Of A Playground Fading” é o álbum mais coeso da nova fase da banda. “Deliver Us” é um dos destaques principais.
- “Through Oblivion”: Esta música pode surpreender na primeira audição. É uma das faixas do álbum “Siren Charms”, que é um pouco mais fraco. Está na lista para mostrar que a banda também comete deslizes. No entanto, mesmo quando erram, ainda produzem coisas boas. Apesar de parecer um Coldplay com distorção, vale a pena dar uma chance.
- “The End”: O último álbum está sendo um pouco difícil de digerir, tanto que eu mesmo não consegui entender (ou gostar) de muitas coisas. No entanto, “The End” é uma grande música. Se você estiver um pouco mais aberto, também vai gostar, apesar do tom um pouco “Malhação” da música.
- “Wallflower”: A última música da lista é uma prova de que não adianta mais esperar por um novo “Whoracle” ou “Clayman”. A banda mudou consideravelmente seu som e daqui para frente, haverá poucos momentos tão pesados. Ainda assim, há muitas coisas para aproveitar, afinal, In Flames é In Flames. “Wallflower” é mais uma das músicas um pouco mais modernas e emotivas. Talvez seja a escolha para abrir os shows no Brasil. Portanto, aperte o play e se prepare para isso.
Possível setlist:
- The Beginning of All Things That Will End
- The Great Deceiver
- Pinball Map
- Everything’s Gone
- Darker Times
- Leeches
- Behind Space
- The Hive
- Cloud Connected
- Only for the Weak
- Foregone Pt. 1
- State of Slow Decay
- Alias
- The Mirror’s Truth
- I Am Above
- Take This Life
- Let Me Put My Love Into You
- (AC/DC song)
Motivos para Não Perder o Show no Brasil
- Experiência única ao vivo: A energia e paixão que In Flames transmite em suas performances ao vivo são incomparáveis. Prepare-se para uma noite de música intensa e emoções palpáveis.
- Clássicos e novidades: Além dos clássicos que marcaram gerações, os fãs podem esperar ouvir material novo e empolgante, demonstrando a evolução contínua da banda.
- Comunidade de fãs: Os shows de In Flames são verdadeiros encontros de uma comunidade global de fãs dedicados, criando um ambiente de camaradagem e celebração única.
- Memórias duradouras: A experiência de ver In Flames ao vivo no Brasil certamente será um momento inesquecível, cheio de memórias que serão lembradas com carinho por anos a fio.
SHOW EM SÃO PAULO:
In Flames – 09 de novembro – Quinta-feira
Cidade: São Paulo/SP
Local: Tokio Marine Hall
Abertura da casa: 19h
Vendas online: Eventim
https://www.eventim.com.br/artist/in-flames/
Realização: Free Pass
Ingresso solidário: entregue 2 kgs de alimento não perecível no acesso ao evento.
Classificação etária: 16 anos.
Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal.
🎫 A Free Pass não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais.
O giro pela América Latina também inclui apresentações no Equador (Quito / 5 de novembro), Chile (Santiago / 7 de novembro) e Costa Rica (San Jose / 13 de novembro).
Será a terceira passagem do grupo sueco pelo país. Anteriormente, eles vieram em 2009 e 2017. A primeira visita contou com apresentação exclusiva em São Paulo. Já a segunda ainda incluiu apresentações no Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.
A formação atual da banda conta com conta com o vocalista Anders Fridén, os guitarristas Björn Gelotte e Chris Broderick (ex-Megadeth e Jag Panzer), além do baterista Tanner Wayne e do baixista Liam Wilson (ex-The Dillinger Escape Plan), efetivado recentemente no lugar de Bryce Paul.