Acompanhados de muito calor, Manowar não poupa energias no Espaço Unimed e entrega um show poético

Apesar de algumas polêmicas envolvidas, a banda americana trouxe um bom show, mas que poderia ser melhor.

No sábado do dia 23, fomos ver de perto a quinta passagem da autointitulado: “Maior banda de metal do mundo”

Calor e muito Heavy Metal

A conceituada casa de shows de São Paulo não estava vazia, mas também estava longe de estar lotada e isso infelizmente não contribuiu com o calor daquela noite.

Com cenografia bem montada e sonorização excelente, apesar do excesso de volume em alguns momentos, os guerreiros subiram ao palco com a intenção de trazer um show épico e assim o fizeram, sempre preocupados com o lado “teatral” de suas apresentações, a banda americana não dispensou ensaio em momento algum.

Manowar conta com o vocalista Eric Adams e o baixista Joey DeMaio, presentes desde o início das atividades, acompanhados do guitarrista Michael Angelo Batio e o baterista Dave Chedrick.

Ex “Manowarriors”

Logo após seu solo vocal, Eric Adams convida ao palco dois ex músicos que já complementaram o time dos guerreiros do power metal, Evandro “E.V.” Martel e baterista Marcus Castellani que ainda contaram com a participação do vocal do “Kings of Steel” Cleber Krichinak.

Com esse time de peso, os músicos reproduziram a “Wariors of the World United” tendo Cleber como frontman principal na primeira parte da música, deixando a casa completamente extasiada e animada com tal participação.

Joey brasileiro e vaias no show

Nas pouquíssimas vezes que Joey se pronunciou com o público ele fez questão de ser completamente compreendido, falando em português demostrando sua devoção compadecida dos fãs ao heavy metal, a são Paulo e, claro, ao Manowar.

Logo após seu discurso completamente entusiasmado, Joey chama ao palco um dos membros de equipe, brasileiro também, que estava fazendo aniversário naquele dia, Manoel ou “ManWell”, como o baixista brincava, fora introduzido ao público com uma cerveja brindada pelo próprio e pelo baixista.

Em seguida, uma das poucas vezes que o telão fora usado naquela noite, (o que fora a pedido da própria banda, que também gerou discórdia entre os fãs que estavam mais longes do palco) foi para demonstrar um “minidocumentário” do Manoel, o que gerou um certo desânimo no público que retrucou com vaias a banda, em seus longos 3 minutos, aproximadamente, de duração os fãs se olhavam e vaiavam pelo que viam na tela.

Excessos e frescuras

Manowar, é uma banda de excelentes músicos, em todas as suas formações, mas acontecem alguns exageros e/ou picuinhas que fazem com que a banda não seja maior do que já, ao exemplo dos telões desligados prejudicando os que estavam mais ao fundo, ou a negativa dos fotógrafos, além de outras coisas que a banda vem perdendo credibilidade, não se engane quando digo isso, ainda curto a música deles, mas eles poderiam ganhar muito mais sendo mais abertos ao mundo real.

Finalizando como uma verdadeira estrela do rock

Deixando as críticas e pontos negativos do show de lado, cada integrante tem sua verdadeira apresentação, e não poderia ser diferente com o líder e baixista, Joey DeMaio que após uma interação dele e de Michael Ângelo Batio com Eric Adams, e o público, temos o baixista correndo para as laterais do palco e arrancando as cordas do baixo, neste momento cortinas de fumaça são lançadas como parte do espetáculo, enquanto os músicos seguram os punhos como manda a tradição dos shows da banda. 

Finalizamos esse show com uma boa sensação apesar do calor infernal, víamos muitos chorando e felizes abraçando como a irmandade do Manowar deveria ser, os fãs tão ávidos quanto a banda sempre são um espetáculo a parte.

Manowar – Espaço Unimed – 23 de setembro de 2023

Crushing the Enemies of Metal Anniversary Tour

(Intro: March of the Heroes Into Valhalla)
1 Manowar
2 Kings of Metal
3 Fighting the World
4 Holy War
5 Immortal
6 Call to Arms
7 Heart of Steel
8 Screams of Blood – Solo vocal
9 Warriors of the World United
(Solo de guitarra e baixo)
10 Hail and Kill
11 The Dawn of Battle
12 King of Kings
(Solo de guitarra)
13 The Power
14 Fight Until We Die
Encore:
(Joey conversa com o público)
15 Battle Hymn
16 Black Wind, Fire and Steel
(Army of the Dead, Part II)

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