Cantora, compositora e produtora musical baiana, do Canto dos Malditos na Terra do Nunca, traz referências de R&B, lo-fi e música brasileira
“Pequenos Grandes Universos”, que primeiro foi lançado em forma de visualizer, agora chega às plataformas de streaming pelo selo Toca Discos. Trata-se de um material intimista, entre o lo-fi, R&B e música brasileira, que a cantora, compositora e produtora musical Andrea Martins junto à artista multimídia Rana Tosto.
Ouça aqui: https://links.altafonte.com/vvmyb2r.
Confirma no formato visualizer: youtube.com/canalandream.
O nome desta coleção de canções de Andrea e Rana tem a ver com a intimidade de uma com a outra – elas são casadas e já trabalharam em conjunto em outros projetos. Foi no Ateliê, um espaço dentro do apartamento das duas, que Andrea compôs alguns beats e, no mesmo instante, enquanto ouvia as batidas, Rana experimentava pela primeira vez a ilustração digital.
Um universo, então, se abriu. Juntas perceberam que a fusão da música de uma com a ilustração da outra convergiam para uma mesma sensibilidade e foi assim que mais três composições/ilustrações surgiram. Ou seja, Rana passou a ilustrar as faixas que Andrea havia começado, e Andrea a trilhar as ilustrações que estavam nascendo.
Em “Pequenos Grandes Universos”, Andrea traz referências de R&B, lo-fi e música brasileira. Ela conta sobre o ineditismo na forma de compor as canções deste EP, que é um lançamento via selo Toca Discos, com co-produção de Felipe Rodarte:
“Geralmente componho usando o violão, teclado ou escrevendo a letra, mas essa foi a primeira vez que fiz a canção já em cima do instrumental que estava produzindo. Era pra ser só beat até mas aí pintou uns refrões na cabeça e eu joguei. Na segunda fase, já na produção, terminei as letras e finalizei as canções e a produção”.
Assim também foi para Rana, que estreou o terreno da ilustração digital e foi amadurecendo a técnica à medida que as obras tomavam forma.
“Costumava desenhar com lápis e papel, mas o mundo da ilustração digital me permitiu ser mais ousada e mesclar desenhos à mão livre com colagens de fotografias pensadas para compor os cenários. Aí depois que a ideia se arrumou, não teve como não animar, né”, diz Rana, que contou com Michele Ramos e Marcony Scaramussa para animar os cenários mágicos, dando movimento às paisagens no embalo das músicas.
Andrea também teve um músico colaborador nas faixas. Manoel Tosto, baixista e primo de Rana, que gravou baixo, violão e escaleta para algumas das faixas em seu home studio em Morro de São Paulo (Bahia), onde mora. O restante dos instrumentos, e programações eletrônicas ficaram por conta da própria Andrea.
As quatro faixas foram compostas, gravadas e produzidas por Andrea em seu home studio, com exceção das vozes que foram gravadas no estúdio de Átila Santana no Rio vermelho.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Acompanhe mais novidades em instagram.com/andreamartins.
Andrea Martins
Andrea Martins é cantora, compositora e produtora musical. Iniciou na música como vocalista e compositora da banda de rock Canto dos Malditos na Terra do Nunca que teve seu primeiro disco lançado pela gravadora Warner com produção de Miranda e Tomás Magno. Nesse período o CMTN esteve entre as mais pedidas do Top 20 MTV e recebeu indicação ao VMB. Andrea também participou do “Luau MTV Nando Reis” cantando a música “Luz dos olhos”.
No universo do áudio, Andrea começou trabalhando em uma produtora em São Paulo, onde expandiu os horizontes para a sonoplastia e trilha sonora.
De volta a Salvador participou do coletivo “Nossos Baianos” em homenagem aos Novos Baianos onde cantou com Baby do Brasil, Paulinho Boca, Galvão e Pepeu Gomes junto aos conterrâneos Kalu, Renata Bastos, Pietro Leal, Lahiri Galvão, Pedro Pondé, entre outros
Lançou o segundo disco da CMTN em 2017 depois de um longo hiato da banda. “Travessia” teve produção de André T e Tadeu Mascarenhas e direção musical sua e de Leonardo Bittencourt. Com o “Travessia” recebeu prêmio de melhor música no Festival Educadora de 2017 com composição de sua autoria “Contra – Maré”.
Também participa de coletivos com foco no protagonismo feminino. Co-fundou o Minavu, coletivo feminino que realizou o festival “Isso é arte de mulher” em 2016, participou do “Rock de Mulher” em 2019 com foco no empreendedorismo musical feminino, realizado em Natal, Recife e João Pessoa c/ apoio da Natura. Onde também realizou oficina de produção musical em home studio para mulheres.
Dos trabalhos de produção musical e sonoplastia destacam-se a coprodução do disco “Irmã”, o mais novo trabalho de Ronei Jorge, onde assinou a produção musical junto à Livia Nery, e as trilhas para o longa premiado de Cecília Amado “Onde dormem os sonhos”, também em parceria com Ronei Jorge com quem dividiu a produção de diversas trilhas desde 2011. Ainda participou da produção do
espetáculo “Obsessiva Dantesca” e fez a sonoplastia da série “Drag Me As A Queen” do canal E!, entre outras.