“Coração Maior do Mundo”, segunda canção do projeto solo, é uma homenagem a grandes personalidades da humanidade
A nova música da carreira solo do cantor e compositor Caio Uehbe, experiente músico da banda Rota 54, agrega diversos elementos que explicam o momento peculiar pelo qual passa a humanidade. “Coração Maior do Mundo”, uma canção folk rock, nasceu após um encontro com o hoje vereador por São Paulo Eduardo Suplicy, e fala principalmente sobre sonhar com dias melhores e lutar por um mundo com mais amor e menos ódio.
“Coração Maior do Mundo” está nas principais plataformas de streaming via Orangeira Music: https://song.link/nnt7v90gpgnj4.
O single também está disponível em lyric video: youtube.com/watch?v=AjQ62pY_jRI.
A música, conta Caio, foi composta no começo de 2020, antes da pandemia, após um encontro com Eduardo Suplicy em seu gabinete na Câmara Municipal de São Paulo.
“Nesse encontro Suplicy como sempre foi muito simpático e gentil e me deu de presente seu livro (Renda de cidadania: a saída é pela porta). Ao me dar o livro leu comigo um trecho do discurso do Martin Luther King: ‘I Have A Dream’”, lembra o músico.
Neste processo, Caio então combinou catarses pessoais e a situação do mundo diante do vírus e tantas outras ameaças. “Coração Maior do Mundo” é um caminho de mudanças e é também uma homenagem a pessoas que são exemplos para a humanidade em termos de sabedoria e liderança.
“No contexto em que vivemos, com tanto ódio movendo as pessoas, poder conviver e se inspirar em pessoas que carregam um profundo amor à humanidade dentro de si é fundamental para mantermos nossa saúde mental e, sobretudo, fortes para buscarmos nossos sonhos e ideais em comum”, ele destaca.
Além de Suplicy, Caio cita outras personalidades essenciais à música e a sua formação enquanto ser humano em busca de um mundo melhor por meio da arte. “São Franciscos, Eduardos, Caetanos, Antônios, Carlos, Rodneys, Rauls, Enertos, Pablos, Miltons, Muhammads, Edsons, Tomaz e Salins que habitam dentro de mim”, finaliza.
Do punk à MPB
Apesar de desde 2002 tocar em bandas de rock e punk rock, Uehbe destaca que sua base sempre foi a MPB, em especial, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gil e Raul Seixas.
“Sinto que na MPB eu posso ser punk, roqueiro, macumbeiro, romântico, brega, sambista, reggaeiro, forrozeiro, axezeiro, militante, tudo ao mesmo tempo. E é justamente isso que pretendo com esse trabalho que virá com seis músicas”, comenta o compositor, já entregando que em breve solta um EP.
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