Faces of Death incendeia a Arena Galeria no São Paulo em Chamas

Tradicional banda de Thrash/Death brasileira fez uma das apresentações mais pesadas e ovacionadas do evento, que reuniu também Mortal Profecia, GraveDäncer e Selvageria.

Foto por Leandro Cherutti (@leandro_cherutti)

Com mais de três décadas de estrada, não é de se espantar que o Faces of Death seja considerado referência no underground do metal extremo brasileiro. Hoje contando com Igor Nogueira na bateria, Maurício Filho na guitarra, Laurence Miranda na guitarra e vocal, e Sylvio Miranda no baixo, a banda tem sua formação mais sólida na trajetória.

No dia 30 de Agosto, o Arena Galeria, na tradicional Galeria do Rock, em São Paulo, foi palco do São Paulo Em Chamas, festival underground, que contou com, além do Faces of Death, as tradicionais bandas Selvageria, GraveDäncer e Mortal Profecia.

O evento foi uma celebração ao underground nacional, com o que há de melhor na vertente mais brutal do metal. Em um frio sábado, o Arena Galeria foi o cenário perfeito para “quebrar tudo”. O local é um ambiente agradável e familiar durante o dia, que à noite, muitas vezes, se torna palco de artistas nacionais e até internacionais de todas as vertentes! Bem arborizado, com mesas e cadeiras, tudo era respeitado, com exceção de alguns bêbados que, como em qualquer evento do tipo, acabam sendo inconvenientes — no mais, sem problema algum!

Abrindo a noite – que na verdade, ainda não era completamente noite -, o Mortal Profecia apresentou seu death metal tradicional, com todo o peso que podíamos ter.

Em seguida, o GraveDäncer foi mais ao extremo, com seu misto de thrash com black metal. Agora já noite, a apresentação foi a mais pesada do evento, e mesmo com menos tempo de palco que um show completo, fizeram tremer o “teto” da galeria do rock!

Era hora, enfim, do destaque da noite, o Faces of Death. São 35 anos de estrada, e a experiência falou alto! Aquele famoso som “desgraceira” abriu rodas o tempo inteiro pelo local — algo que eu, pessoalmente, cheguei a ficar com medo, por conta de estarmos em um “telhado”, e eu tenho fobia de altura, mas, claro, era infundado. Todos estávamos seguros! A banda apresentou seus trabalhos autorais, que cobriram, em especial, seus dois últimos discos, Usurpers of Souls e Evil (destaque para esse último, vale dizer), além de um “cover do cover”, no caso, Orgasmatron, originalmente do Motorhead, em versão do Sepultura. Sem dúvidas, o destaque da noite.

O evento terminou com o Selvageria, um dos grandes destaques do thrash brasileiro.

É muito legal ver a galeria do rock investindo em shows dos mais diversos portes e vertentes — do extremo ao melódico, tem de tudo lá —, e festivais como esse, com ingressos esgotados, só nos provam como o underground brasileiro está ainda forte, e que tem condições de crescer ainda mais.

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