Trabalho do guitarrista chega após os singles “Escape the Reality Room” e “Heavy Droids”, que já antecipam o conceito ousado do disco
Ouça e assista os vídeos dos singles já lançados:
Escape the Reality Room: https://www.youtube.com/watch?v=zKEGQIr01Bk
Heavy Droids: https://youtu.be/-aYwkAs5QDU?si=Z2bJmb7gSBE4bcoh
O conceito do álbum vai além da música instrumental, mergulhando em reflexões contemporâneas inspiradas na ficção científica distópica. Questões como redes sociais e inteligência artificial permeiam a atmosfera sonora, dando ao projeto uma identidade própria. “Apesar de não ter letras, o álbum carrega uma narrativa que dialoga com essas questões modernas, que misturam tecnologia, futuro e até um certo caos”, explica o guitarrista. Assim, cada faixa ganha também uma camada de significado que ultrapassa a técnica instrumental.
Em termos musicais, Silas aposta em um caldeirão de influências que mistura fusion, prog metal moderno e metal oitentista, sem seguir fórmulas ou caminhos previsíveis. O resultado é um som denso e variado, com atmosferas que se cruzam a cada faixa. “Não é um disco que passa de um estilo para o outro, é tudo misturado o tempo todo, um caldeirão que resulta em algo diferente. Acho que esse é o grande lance do trabalho”, afirma. Essa abordagem garante frescor e personalidade em um cenário instrumental cada vez mais competitivo.
Os singles já lançados evidenciam essa proposta. Em Escape the Reality Room, o guitarrista explora camadas progressivas e riffs intensos que convidam a uma imersão sonora. Já em Heavy Droids, a pegada é mais futurista e agressiva, mostrando a versatilidade do músico. As duas faixas vêm sendo bem recebidas por fãs e críticos, aumentando a expectativa para a chegada do álbum completo.
A sonoridade poderosa do disco também é fruto de uma produção cuidadosa. Enquanto Silas assumiu todas as etapas criativas — composição, gravação, mixagem e produção —, a masterização ficou a cargo de Adair Daufenbach, profissional que já trabalhou com nomes como Kiko Loureiro e Tony MacAlpine. Além disso, o guitarrista reforça que seu maior objetivo é criar música como arte, e não apenas um exercício de virtuosismo. “Tenho a preocupação de que a música seja divertida e artisticamente relevante para qualquer ouvinte, não apenas para guitarristas. Esse é o verdadeiro espírito do álbum”, destaca.
Para Silas Fernandes, este lançamento marca uma nova etapa de sua carreira, unindo maturidade e ousadia. “Eu não tento me adaptar às tendências, eu absorvo algumas coisas novas e misturo com as influências dos anos 80. O resultado é esse disco instrumental que, acima de tudo, traduz a minha experiência pessoal e musical”, conclui. Com essa proposta, o guitarrista reforça seu nome como um dos grandes representantes da guitarra instrumental no Brasil e no exterior.

Tracklist:
Earth Was Boring
Escape The Reality Room
John Hughes didn’t Direct My Life
Flight Of the Navigator
Heavy Droids
The Death of Synthetic Curation
Silas Fernandes nas redes sociais:
YouTube: https://www.youtube.com/@silascf
Instagram: https://www.instagram.com/silasfernandesguitar
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/0c0Z0zLQnYJ1kdKmkrY09b