PRECURSORES DO METAL FINLANDÊS, A ASCENSÃO METEÓRICA POWER METAL, OS PROBLEMAS DOS ANOS 2005, E A ESTABILIDADE E HARMONIA DOS DIAS DE HOJE
É comum, e com justiça, darmos a ‘paternidade’ do Power Metal aos alemães Helloween, com seu álbum de estreia, Walls Of Jericho, em 1985. Porém, um ano antes, uma outra banda, da pequena e então desconhecida do cenário musical Finlândia, encontrava-se em seu estágio embrionário. Banda esta que misturou o gênero ‘inventado’ por Kai Hansen e sua trupe, com o Metal Neoclássico de Yngwie Malmsteen e, se não existisse, hoje não teríamos os colossos do Nightwish, nem o Sonata Arctica, ou mesmo o Children Of Bodom. Estamos falando dos precursores do metal finlandês, o Stratovarius! Neste novo capítulo sobre a edição de trinta anos do Monsters Of Rock, falaremos dessa clássica e influente banda, que data dos anos oitenta, mas que atingiu o estrelato no meio da década de noventa. Confere aí com a gente!
BLACK WATER, SE TORNANDO STRATOVARIUS, ENTRADA DE TIMO TOLKKI, E OS PRIMEIROS ÁLBUNS – FRIGHT NIGHT, TWILIGHT TIME E DREAMSPACE:
Nos anos oitenta, a referência de rock na pequena Finlândia era o Hanoi Rocks – banda de glam rock. Mais que isso, de reconhecimento internacional, simplesmente não tinha! Pois bem, em 1984, nas garagens de Helsinki, três garotos resolveram fazer uma banda de heavy metal, em uma época que, como dissemos, era um pouco impensável por lá. Foi formado, então, o Black Water! Tuomo Lassila, John Vihervä e Stefan Strahlman não eram uma banda com sonoridade própria, mas sim um amontoado de influências, e tocavam músicas de seus artistas preferidos.
Como boa parte das bandas iniciantes, formada por garotos, não durou. Em 1985, ano seguinte a sua formação, a banda acabou. Meses depois, em dezembro daquele ano, porém, Lassila e Vihervä reformaram a banda, agora com outro guitarrista no lugar de Strahlman. Esse guitarrista e então vocalista viria, anos depois, a ser conhecido com um dos mais importantes nomes do metal melódico mundial. Seu nome era Timo Tolkki. O baixista Vihervä, no mesmo período, acabou deixando também a banda, e em seu lugar, entrou Jyrki Lentonen. Anos se passaram, e a banda tocava suas músicas em bares locais, além de covers, até que em 1988, completaram, finalmente, a formação que gravaria seu primeiro trabalho – se juntou à banda Antti Ikonen nos teclados, instrumento não muito comum, na época, para bandas de Metal (a maioria usava músicos contratados para o instrumento), e naquele mesmo ano, saiu seu primeiro single compacto, com as músicas “Future Shock” e “Witch Hunt”.
Foi em 1989 que, finalmente, cinco anos após começarem a tocar, o primeiro álbum Fright Night foi lançado, com grande parte das músicas compostas por Tolkki, que viria a se firmar como principal compositor da banda, e uma sonoridade ainda muito pautada no Hard N Heavy da época. O sucesso, porém, foi moderado. A banda não estourou, nem conseguiu se sobressair a tantas que surgiam na mesma época pela Europa no gênero, e mesmo as críticas quanto à sonoridade foram mornas. Mesmo assim, Timo Tolkki e seus companheiros conseguiram agendar e realizar uma pequena turnê pelo continente à época, que ajudou a espalhar o nome da banda. Porém, a banda, na época, teve sua primeira baixa: o baixista Jyrki Lentonen saiu naquele mesmo ano. Para o seu lugar, foi chamado Jari Behm.
O sucesso pode ter sido moderado, mas suficiente para a banda se animar, se manter na ativa, e produtiva. Três anos depois, em 1992, o primeiro real sucesso da banda veio com o sucessor de Fight Night, o curioso segundo álbum completo. Curioso não pela sonoridade, que já ia mais para o lado ‘power’ e neoclássico, mas por confundir um pouco as pessoas hoje: na Finlândia, o álbum levou o nome de Stratovarius II, e saiu pela gravadora Bluelight Records. Porém, conseguiram, com isso, um contrato de distribuição internacional pela Shark Records, e levou outro nome e capa, algo que pode confundir as pessoas hoje. Chamou-se, para o resto do mundo, Twilight Time, como é conhecido até hoje por quase todos. Diferentemente de seu antecessor, o álbum caiu no gosto da crítica e público e, em especial no Japão, fez a banda decolar.
Nova mudança na banda ocorreu logo após o lançamento do álbum, e Jari Behm foi demitido no início de 1993. Para a turnê, no lugar de Jari, foi chamado seu xará, Jari Kainulainen, que acabou ficando mais de dez anos na banda.
O último, e considerado melhor, álbum da fase inicial da banda saiu apenas dois anos depois de Twilight Time. Com a saída de Tuomo Lassila, o baterista chamado para gravar o álbum foi Sami Kuopamäki, e em 1994 é lançado Dreamspace. Mais power e melódico, mesmo com os elementos hard n heavy ainda, o disco foi, até então, o maior sucesso da banda. A carreira ia crescendo cada vez mais, e o sucesso chegava a passos largos, e a ótima recepção do álbum perante a crítica mostrava isso. Para a curta turnê, foi chamado o baterista mais longevo da banda, o alemão Jörg Michael, que já havia tocado em bandas lendárias como Grave Digger, Running Wild, Rage e Axel Rudi Pell. Mas essa não foi a única mudança, e logo o Stratovarius teria a cara que vemos hoje. Por motivos estratégicos e pessoais, o guitarrista, vocalista, compositor, e líder, Timo Tolkki resolveu que ficaria apenas como guitarrista e compositor. E para seu lugar entraria uma das hoje mais emblemáticas vozes do metal melódico de todos os tempos.
NOVO VOCALISTA, MAIS MELÓDICO, E O MAIOR SUCESSO – FOURTH DIMENSION, EPISODE E VISIONS:
O grande ponto de virada na carreira do Stratovarius, que transformou eles no que conhecemos hoje, uma banda totalmente de metal melódico, com os vocais suaves e límpidos, aconteceu ainda em 1994. No mesmo ano do lançamento de Dreamscape, Tolkki resolveu parar de cantar, e para o lugar, o agora icônico e influente vocalista, seu xará Timo Kotipelto foi recrutado. Em 1995, menos de um ano depois da entrada de Kotipelto, o álbum Fourth Dimension é lançado, mas ainda sem mudanças sonoras drásticas. Claro que a voz de Kotipelto deu novos ares à banda, mas a pegada hard n heavy ainda continuou, mas novamente, cada vez mais melódico. A grande prova do novo direcionamento neoclássico e melódico foi o clássico “Against The Wind”, até hoje considerado um dos hinos da banda, e música que apresenta ao mundo o vocalista novo, assim como “Twilight Symphony”. Logo depois, o tecladista Antti Ikonen deixa a banda.
Outro grande momento de virada sonora foi a entrada do icônico tecladista sueco Jens Johansson no final de 1995. Tolkki, grande fã de Yngwie Malmsteen, não pensou duas vezes em chamar o ex-tecladista do guitarrista sueco, e isso fez o Stratovarius mergulhar totalmente no meio melódico. Considerado, hoje, o primeiro álbum da “fase clássica” do Stratovarius, em 1996 é lançado Episode, esse sim com todos os elementos da banda que conhecemos hoje! Os teclados duelando com a guitarra em solos, as passagens eruditas, e os vocais suaves e agudos e limpos, tudo junto, e os refrãos extremamente grudentos. Episode não carece de clássicos, e difícil até mesmo citar os principais. Mas músicas como “Father Time”, “Speed Of Light” e “Stratosphere” são exemplos que todo fã da banda sabe decor e salteado. Além disso, destaque para a primeira e mais emblemática balada romântica da banda, “Forever”, que para muitos foi o primeiro contato com os finlandeses.
Qual seria o auge de uma banda? Varia muito de caso a caso, e de para quem você pergunta. Um dos auges unânimes do Stratovarius, indiscutivelmente, é o álbum de 1997, Visions, inteiramente baseado nas profecias de Nostradamus, muito antes do Judas Priest pensar em fazer isso em 2008. Não apenas por aperfeiçoar tudo que Episode trazia de melhor, mas por dar um dos maiores clássicos, senão o maior, da banda. Digo com certeza, sem medo de errar, que uma das músicas mais icônicas de todo o power metal mundial está neste álbum, o clássico “Black Diamond”. Mas assim como Episode, é impossível citar apenas uma ou duas músicas de Visions. É impossível não falar de “Paradise”, “The Kiss Of Judas”, “Legions” ou a outra bela balada “Coming Home”. O disco é um marco para a banda, para o gênero, para o metal em geral, e para os anos noventa. Não apenas isso, foi o maior sucesso comercial da banda até o momento.
Tamanho foi o sucesso, que em 1998, a banda lançou seu primeiro álbum ao vivo, Visions Of Europe, gravado em duas partes, em Milão, na Itália, e em Atenas, na Grécia.
Foi durante essa turnê que o Stratovarius veio pela primeira vez ao Brasil, ainda em 1997.
SUCESSO CONTÍNUO, MAIS CLÁSSICOS E A ÓTIMA ENTRADA NO TERCEIRO MILÊNIO – DESTINY, INFINITE, ELEMENTS PT.1 E PT.2:
É historicamente factual que a segunda metade dos anos noventa e a primeira dos anos 2000 foram o auge do power metal no mundo. O Stratovarius foi um dos responsáveis por isso.
Em 1998, mesmo ano de seu primeiro registro ao vivo, a banda lança outro sucesso comercial e de crítica. O ambicioso e longo Destiny, com duas músicas na casa dos dez minutos, foi lançado em outubro daquele ano. Apesar da boa recepção à época, ficou em meio a dois discos com músicas muito marcantes e, por não ter nenhum ‘hino’ da banda, hoje é um pouco esquecido pelo público. Porém, não com menos qualidade ou esmero, e em especial suas músicas de abertura e encerramento, as longas “Destiny” e “Anthem Of The World” são reconhecidas como algumas das mais tecnicamente impressionantes da banda, com inclusive um pé no progressivo, em determinados momentos. Outro destaque fica por conta de “4000 Rainy Nights”.
Sem lançamentos anuais pela primeira vez desde a entrada de Kotipelto, foi apenas em 2000 que o Stratovarius lançou outro álbum que se tornou icônico para a banda em todos os sentidos. Recheado de clássicos da banda, Infinite, assim como Visions, possui em seu tracklist um dos maiores clássicos da banda – que para muitos, é o maior. Estamos falando de “Hunting High And Low”, usada até hoje para fechar os shows da banda. Claro, um álbum não vive de uma música só, mas o disco, como disse, é repleto de sons emblemáticos. Destaques ficam por conta de “Phoenix”, “Millennium” e “A Million Light Years Away”. Infinite, por muitos anos, foi o álbum mais vendido da banda.
Em 2001 foi lançada uma compilação da banda, com quatro músicas inéditas, algumas versões ao vivo, além de covers diversos feitos especialmente para este trabalho, intitulado Intermission.
Três longos anos de espera pelo próximo trabalho nos trouxe não apenas um, mas dois álbuns! Sim, a banda, ao melhor estilo Use Your Illusion do Guns N Roses, lançou em 2003, os álbuns Elements Pt.1 e Elements Pt.2! Mas diferentemente do trabalho do Guns, foram lançados com alguns meses de intervalo. Em se tratando de sonoridade, é possível descrever ambos como um único álbum, que se assemelha ao próprio Infinite, porém a qualidade difere.
No caso da primeira parte, é possível colocar entre os bons álbuns da banda. Não foi, em todo caso, um clássico, mas canções como “Eagleheart”, uma das mais conhecidas da banda, além de “Learning To Fly” são destaques positivos.
A segunda parte é um caso diferente. Embora não seja um álbum considerado ruim, é reconhecido como o primeiro trabalho abaixo da média desde o início da “fase Kotipelto” na banda. Impossível, de qualquer forma, destacar alguma música dele que tenha se sobressaído, e ficou na sombra da sua infinitamente melhor primeira parte. Ali começavam anos turbulentos para o Stratovarius.
O SURTO DE TIMO TOLKKI, BANDA INTEIRA DEMITIDA, RECONTRATADA, O INFAME ÁLBUM HOMÔNIMO- STRATOVARIUS (2005):
O ano de 2004 foi, no sentido mais extremo, bizarro para a banda. Em uma série de eventos estranhos, Timo Tolkki demitiu Kotipelto e todos os outros integrantes, e contratou para seu lugar uma cantora finlandesa de música eletrônica, conhecida como “Miss K.” (Katriina Wiiala), além de publicamente se envolver com rituais estranhos. Foi tudo, depois, dito ser uma jogada de marketing de Tolkki, em um de surtos. Logo, ele foi diagnosticado com Transtorno Bipolar, e se internou para tratamento. Kotipelto foi readmitido junto com toda a banda, e logo foi anunciado o lançamento de Stratovarius, álbum homônimo da banda, a ser lançado em 2005.
O conturbado lançamento do álbum deixou claro uma coisa: a banda estava com problemas! A tentativa de experimentalismo, falta de solos de guitarra e teclado, menos elementos clássicos e sinfônicos mostravam um caminho diferente da banda, que não agradou nem os fãs, nem as críticas e, curiosamente, nem eles mesmos. Algumas poucas músicas podem ser destacadas, como “Maniac Dance” e “The Land Of Ice And Snow”. No geral, é amplamente considerado o pior disco da banda, e o ponto mais baixo de sua carreira. Logo após lançado, o baixista Jari Kainulainen saiu da banda, na primeira troca de integrantes em mais de dez anos. Para seu lugar foi chamado Lauri Porra (sim, ele tem perfeita consciência do que o sobrenome dele quer dizer no português brasileiro, e inclusive faz brincadeira sobre isso na internet e em shows no Brasil). A decisão foi contra a vontade de Tolkki, que publicamente falou contra isso, o que demonstrava claramente o desgaste de relação entre os membros.
A turnê, porém, correu normalmente, incluindo uma passagem no Brasil, em apresentação no festival Live N Louder, no fim de 2006.
A SAÍDA DEFINITIVA DE TIMO TOLKKI EM SEU NOVO SURTO, POLÊMICAS, E NOVO GUITARRISTA, E TROCA DE BATERISTA POR QUESTÕES DE SAÚDE – POLARIS E ELYSIUM:
Rumores começaram a aparecer na internet, nos fóruns, de um desgaste muito grande dentro da banda em 2007. A banda chegou a apresentar músicas novas em alguns festivais europeus naquele ano, mas logo as atividades cessaram completamente, e por algum tempo, não tivemos novidades. Quem quebrou o silêncio foi o próprio Timo Tolkki, ao anunciar, enfim, que a banda havia acabado de vez. Não demorou, porém, para os outros membros se pronunciarem, dizendo que era uma decisão unilateral de Tolkki. Com isso, Tolkki, detentor dos direitos de nome da banda, cedeu todos esses direitos aos agora ex-colegas de banda – mais que isso, mostrou publicamente o documento assinado por ele mesmo cedendo a propriedade a Kotipelto, Johansson e Michael.
Enquanto Tolkki usou as músicas apresentadas ao vivo anteriormente em sua nova banda, o Stratovarius recrutou o guitarrista Matias Kupiainen como novo guitarrista, em 2008. E em 2009, era lançado o primeiro álbum da banda sem Tolkki, o bem aceito Polaris. Embora não entrando geralmente em listas de melhores álbuns da banda, esse é, até hoje, o álbum mais vendido da banda em nível mundial. O disco resgata o som melódico e neoclássico da banda, incluindo novos elementos mais progressivos e com timbres de guitarra um pouco mais ‘sujos’, marca de Kupianien na banda. Os singles “Higher We Go” e “Deep Unknown” dão a cara da nova fase da banda.
Se a primeira tentativa deu certo, a segunda, assim como no começo da banda, foi a elevação. Depois de uma turnê de quase dois anos, em 2011 é lançado Elysium, segundo com a nova formação. Ainda mais bem aceito pelo público e crítica, o álbum tem uma produção mais cristalina, aparentemente feita com mais calma, mas ainda no mesmo direcionamento do anterior. Músicas desse álbum são tocadas em quase todos os shows, e consideradas por muitos entre os grandes clássicos da banda, mesmo que o disco não tenha performado tão bem quanto antes em vendas. Destaques por conta de “Under Flaming Skies” e “Darkest Hours”.
Durante a turnê do álbum, o baterista alemão Jörg Michael foi diagnosticado com um câncer e, para se tratar, sairia da banda. Foi anunciado em seu lugar o finlandês Rolf Pilve. Uma mini-tour de despedida foi feita para o baterista no fim do ano, antes do início das atividades de Rolf. Dessa tour, saiu o segundo álbum ao vivo do Stratovarius, e primeiro DVD registrando o show, intitulado Under Flaming Winter Skies – Live In Tampere, último registro de Jörg na banda e lançado em 2012.
NOVO BATERISTA, SUTIS MUDANÇAS SONORAS, E A HARMÔNICA E DURADOURA FASE ATUAL – NEMESIS, ETERNAL E SURVIVE:
O primeiro registro com o novo baterista veio em 2013. O single “Unbreakable” mostrava uma mudança no direcionamento da banda. Menos progressivo, mais sinfônico, e com elementos, pasme, industriais, Nemesis chegou ao mercado apresentando não apenas o melhor álbum da fase pós-Tolkki, mas um dos melhores no geral da banda. Junto a ele, o videoclipe de “Halcyon Days” é indubitavelmente o mais bem produzido da banda, gravado naquele mesmo ano na Lituânia. Sucesso imediato com seus elementos modernos e eletrônicos misturados ao tradicional power metal da banda, e todo o incremento sinfônico, o álbum hoje é tido como já um clássico, e em especial a música “Unbreakable” é carta marcada em todos os shows da banda desde então.
Não precisamos esperar muito para um novo álbum, e em Setembro de 2015 o Stratovarius lançou Eternal. Sucessor de Nemesis, impossível dizer que o álbum é comparável ao antecessor, em especial pela falta de músicas marcantes como os dois singles do disco anterior. Apesar disso, o direcionamento sonoro continuou o mesmo. Dessa vez com menos elementos eletrônicos, mas ainda com a veia moderna. O curioso desse álbum, porém, fica por conta de um dos compositores. O guitarrista Jani Liimatainen, ex membro do Sonata Arctica e do Insomnium, compôs, ao lado de Kotipelto, três músicas, que seriam usado para seu projeto em conjunto, Cain’s Offering, mas acabaram indo para o Stratovarius, assim como ele também ajudou na escrita das letras de Eternal. Entre as músicas destacáveis, temos “My Eternal Dream”, faixa de abertura, que conta com um vídeo, e a longa “The Lost Saga” no encerramento.
Pela primeira vez em sua história, a banda passou por um grande hiato de lançamentos. Embora continuasse ativa, fazendo shows e turnês, foram sete longos anos sem um lançamento completo, apenas com mais uma compilação, em 2018, chamada Enigma: Intermission II.
Finalmente, após os longos sete anos de espera, no fim da pandemia de Covid-19, em 2022 é lançado seu mais recente álbum, Survive, novamente com participação de Liimatainen nas letras (embora não na composição das músicas). Assim como seu antecessor, não trouxe grandes clássicos, mas manteve os padrões de qualidade, além de uma sonoridade mais voltada ao tradicional power metal da banda, estilo que os alavancou. As críticas são positivas, superiores a Eternal, e foi nesta que, em 2023, a banda fez sua última passagem pelo Brasil. Até agora!
Ainda na turnê de Survive, com mais três EPs lançados no ano de 2024 – Heroes, Demand e Abandon -, o Stratovarius retorna em Abril para apresentação na edição de comemoração de trinta anos do Monsters Of Rock! Com sua formação mais estável e mais duradoura até o momento, com treze anos desde a última mudança, a promessa é, como sempre, de um show repleto de seus maiores sucessos e clássicos. O metal melódico já é figura marcada no festival, sendo o Helloween seu último representante em 2023, neste ano o Stratovarius carregará a tocha do gênero neste evento imperdível!
SERVIÇO Monsters of Rock 30 anos
Cidade: São Paulo
Data: 19 de abril de 2025 (sábado)
Local: Allianz Parque – Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca – SP
Portas: 10h
Início dos Shows: 11h45
Atrações Confirmadas: SCORPIONS, JUDAS PRIEST, EUROPE, SAVATAGE,
QUEENSRYCHE, OPETH e STRATOVARIUS
VENDAS:
Preços Inteira Meia
Pista Premium R$ 1.180,00 R$ 590,00
Pista R$ 680,00 R$ 340,00
Cadeira Inferior R$ 780,00 R$ 390,00
Cadeira Superior R$ 480,00 R$ 240,00
Backstage Mirante R$ 2.800,00 R$ 2.210,00
Fanzone Pista Premium R$ 2.400,00 R$ 1.810,00
Fanzone Cadeira Inferior R$ 2.000,00 R$ 1.610,00
https://www.eventim.com.br/artist/monsters-of-rock