“Chapels of the Unholy”, primeiro single extraído de “A Mass To The Grotesque”, será lançado no dia 12 de abril
Foto: Cissa Flores
O The Troops of Doom revela que o artista gráfico britânico Dan Seagrave, responsável por artes icônicas da era de ouro do death metal, é o autor da capa do segundo full da banda, “A Mass To The Grotesque“, que será lançado no dia 31 de maio pelo selo português Alma Mater Records, cujo sócio é Fernando Ribeiro, vocalista do Moonspell.
“Não haveria um artista mais perfeito para pintar a capa do disco senão o ilustre Dan Seagrave, que tem seus traços firmados no gênero e é autor de inúmeras capas de álbuns do death metal que foram escola e servem de inspiração direta na música do The Troops of Doom, como Morbid Angel, Dismember e Entombed”, afirma Marcelo Vasco.
“Somos fãs inveterados do trabalho dele e é uma enorme honra ter uma arte dele como capa desse novo disco. É um sonho sendo realizado”, acrescenta o guitarrista, que também é artista gráfico.
O título “A Mass To The Grotesque” traz o simbolismo de uma verdadeira ode ao feio, ao mal e ao temido.
“Um culto ao grotesco, sobre tudo e todos que não se encaixam nos moldes de uma dita sociedade “evoluída”, optando então por viver nas sombras. Uma liturgia obscura ao renegado e seus adeptos, que encontram abrigo e conforto na ausência de luz e de uma suposta ditadura da palavra divina, seja ela qual for. O grotesco é a resistência, onde nada é sagrado”, descreve o guitarrista Jairo “Tormentor” Guedz.
“A Mass To The Grotesque” foi gravado em um dos maiores estúdios do Brasil, o Audio Porto, em Porto Alegre (RS), e conta com produção de André Moraes, músico, autor de trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, além de diretor de filmes e videoclipes. Moraes já foi indicado a um Grammy Latino e um MTV Video Music Brasil, trabalhou como produtor do álbum “Dante XXI” (Sepultura), além de ter sido responsável pela trilha sonora do filme “Lisbela e o Prisioneiro”. “Estivemos no estúdio, produzindo e gravando juntos de verdade, já que nossos trabalhos anteriores foram feitos remotamente. Isso foi algo que trouxe uma riqueza ainda maior para a nossa música. O estúdio Audio Porto é considerado um dos melhores do Brasil e tivemos ainda o talento de André Moraes nos assessorando”, destaca o baterista Alexandre Oliveira.
O álbum foi mixado e masterizado por Jim Morris no lendário estúdio Morrisound, na Flórida, que originou verdadeiros clássicos do death metal no final dos anos 80 e início dos anos 90. “Ter o nosso álbum mixado e masterizado nesse patrimônio do death metal da velha guarda, de onde saíram discos como ‘Leprosy’ (Death), ‘Altars of Madness’ (Morbid Angel), ‘Deicide’ (Deicide) e ‘Arise’ (Sepultura), apenas para mencionar alguns, é fantástico”, conclui o vocalista e baixista Alex Kafer.