Resenha: Dead Fish em Diadema!

Diadema. Sexta-feira. Após uma semana de trabalho, nada como começar o fim de semana com um show de hardcore, não é mesmo?
E se for em um lugar pequeno, apertado, que lembra-se um porão?
Pois lá estavamos, no Estúdio 1100, pra celebrar o 1100 Graus, que esse ano veio com os 10 anos da casa.
Pra festa? grandes nomes do hardcore brasileiro, 3 dias de evento, muitas bandas… da pra melhorar? Talvez a localização da casa (ao lado do terminal intermunicipal) e o horário de encerramento, com folga pra quem precisa do transporte publico, sejam a cereja desse delicioso bolo de aniversário!

Abrindo o final de semana, tivemos a banda Continue, com musicas autorais, vocal feminino, e muita personalidade, a banda agitou o pouco público que já estava presente no palco, mostrando que seria um bom rolê! Com o tempo, as pessoas foram chegando e se distribuindo, entre o porão, onde estavam acontecendo os shows, e o andar de cima, onde estava rolando discotecagem com o DJ Will.F, banca com merch das bandas do dia e um bom espaço para interação dos presentes.

Seguindo o lineup, Bayside Kings, diretamente de Santos, pra colocar pra balançar até os mais tímidos que estavam ali! Com um set completo, tanto com as músicas em inglês, quanto com todas as músicas lançadas no novo EP, “Existência”, os reis da baixada não decepcionaram o público, que não esperava menos do quarteto. Milton Aguiar, vocalista, esqueceu que o palco existia, desceu pra galera, e ajudou a formar o campo! A cada música tocada, a casa enchia mais, o pessoal estava mais agitado… perfeito! A energia estava ali, e era possível sentir!

Com o tapete vermelho estendido, estavam todos prontos pra receber, pela primeira vez em 10 anos de Estúdio 1100, o Dead Fish. O público parecia não acreditar que era mesmo a banda capixada, todo mundo estático, apenas observando as duas primeiras músicas. Porém, estamos falando de DEAD FISH, e não demorou muito pra aparecer os primeiros stage dives. A banda tocou clássicos como “A Urgência”, “Sonho Médio”, “Bem Vindo Ao Clube”, entre outras, mas também não esqueceu das músicas do disco mais atual, o “Ponto Cego”. E quem estava presente, cantava com todas as suas forças, música a música, seja ela de 1997 ou de 2019. No final do show, um grito de guerra puxado pelo vocalista, Rodrigo Lima, animou ainda mais o pessoal, que gritou incansavelmente “ole, ole ola… Lula… Lula…”, fazendo assim com que a banda voltasse ao palco para tocar a última: Contra Todos. Talvez não fosse a que a grande massa esperava. Talvez, mas só talvez, todos queriam ouvir “Vitória”, do disco de mesmo nome. Mas, fica pra uma próxima. Depois desse dia 18/03/2022, só temos que aguardar, porque temos a certeza que o Dead Fish vai voltar a tocar no Estúdio 1100!

Agradecimentos:

Edeilton Santos (@edrocke): Resenha / Danilo Salvatore (@danilossalvatore): Fotos

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About Gustavo Diakov

Idealizador disso aqui, Fotógrafo, Ex estudante de Economia, fã de música, principalmente Doom/Gothic/Symphonic/Black metal, mas as vezes escuto John Coltrane e Sampa Crew.

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